quinta-feira, 26 de agosto de 2010


Fosse esta nota interpretada como sendo um qualquer devaneio sobre nutricionismo, seria a interpretação demasiado redutora – pelo menos do ponto de vista de quem a escreve. Assim, dá-se largas à interpretação de quem a lê, olhando-a como bem entender – como faz, aliás, como o resto da sua vida.

O nutricionismo moderno vêm-nos dizer que devemos variar na nossa alimentação (por assim dizer, porque já vem desde a invenção da roda – a dos alimentos). Temos claramente hoje em dia as gorduras animais como as más da fita da nossa alimentação e as verduras como as boazinhas. Isto quase que me parece como ponto assente.

Tenho a opinião que os restantes animais não têm essa preocupação com a variedade dos alimentos que ingerem, senão vejamos: já viram alguma vez um leão arranjar um problema conjugal quando a leoa lhe chega lá outra vez com uma zebra? – Zebra? Outra vez? Isso foi o que me deste a semana passada…. Porque não me trouxeste uma gazela?... estava-me mesmo a apetecer gazela… já viste que a tua amiga teve esse cuidado?

Pois é!...

Vamos ao caso dos herbívoros. Aqui o problema que se pode pôr é-o, como podem calcular, com moldes inversos. Uma vaca pode passar o tempo todo a comer do mesmo tipo de erva; concerteza que falando a nossa língua (e não língua de vaca), não justificaria o seu semblante melancólico com uma alimentação pouco variada….

Seremos nós capazes de justificar todas as nossas diferenças com o nosso pretenso racionalismo? – Concerteza que somos!

Fiquemo-nos pela vaca. Há quem diga que “a diferença da vaca para as outras pessoas está no facto que ela, aquilo que come, come duas vezes”. Eu poderei encontrar mais algumas…

Sabemos que os maiores animais do planeta são herbívoros… também sabemos que os maiores animais humanos provavelmente não o são…

Diz-se ainda que a riqueza da nossa alimentação pode-nos evitar doenças; é por aí… a falta de ingestão de lacticínios pode-nos trazer, por exemplo, uma doença chamada de osteoporose – por outro lado, acho que nos vão faltando animais adultos que façam do leite uma bebida activa na sua dieta alimentar. A natureza não sendo perfeita, também não é assim tão desleixada… a vaca, por exemplo, só anda nas verduras e veja o leite que ela não tem…

Debrucemo-nos agora sobre as dietas humanas: não nos esqueçamos do que ficou dita atrás sobre a relação que existe entre o tamanho dos animais e a sua dieta alimentar. Outro ponto de vista têm os meus semelhantes focando essencialmente o controlo do peso na ingestão de gorduras. Parece-me que a este ponto de vista falta-lhe um bocado de visão. Sendo certo que no nosso corpo a maior parte da energia dispendida vai para o aparelho digestivo, exercício físico e actividade cerebral; a conclusão a que chego é que certas pessoas não pensam e não levantam o rabo da cadeira.

Vejamos agora, apenas em sentido metafórico, não que haja maior propensão para qualquer das causas invocadas anteriormente – claramente não – as mulheres, e a sua relação com as verduras; sim, porque a elas é atribuída uma fama de conseguirem o primeiro prémio (de 2) no que toca à preocupação com o peso. Acho que me estão a seguir até aqui… considero que não será errado dizer que haverá mais mulheres com uma relação muito estreita com as verduras do que homens. Pelo que ficou dito, problemas derivados com a ingestão de leite não terão concerteza, pois como vemos nas vacas que, por um qualquer processo que desconheço, convertem erva em leite. Lógico que o que me ocorre logo é que as verduras fazem crescer os peitos… é natural que, tendo o corpo da mulher uma grande importância para o sexo do homem - digo, sexo masculino – contudo, se virmos bem as coisas, as consequências são desastrosas…

Deixo uma reflexão para esse sexo: preocupem-se aqueles que, orgulhosos, assistem à dieta das companheiras, à base de verduras, com a nítida preocupação do peso e de colocar as curvas no sítio correcto, pois essa alimentação só as fará aproximar das vacas. Certo é que, quanto mais vaca uma mulher for, maior é a tendência para o companheiro ser bovino.

Preocupante?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O decreto-lei que obrigava as panificadoras a reduzir os níveis de sal no pão, já se fez sentir; claro que isso aconteceria sempre após a sua entrada em vigor, mas falo das consequências para ale do que aí se encontra previsto. As gordas dos jornais anunciavam já uma subida no preço do pão, em cerca de 20%. Era de prever, mas não podia deixar de acontecer, uma vez que era uma das grandes bandeiras deste governo.

A medida peca por tardia, dizem uns, eleitoralista, dizem outros. Certo é que se aproveitou das férias dos portugueses, que vasculhando no bolso de trás, conseguiram encontrar os trocados necessários para se poderem pôr de papo para o sol. Mas os portugueses não perdem pela demora…. Não senhor! Outros decretos estão na calha para serem aprovados em conselho de ministros. Um diz respeito à redução da quantidade de farinha utilizada no pão e o outro vai mesmo mais longe, impondo limites à quantidade de água que as panificadoras poderão utilizar no fabrico do pão.

A maior associação de fabricantes de pão e de bolas de berlin vendidas na praia já preparou um comunicado onde demonstra a sua preocupação com a percentagem na subida do pão que tais medidas poderão levar. Alerta ainda para a necessidade que poderá haver em colocar mais um zero na percentagem, uma vez que os dois que consensualmente se colocam nos 100% poderão não ser suficientes para a subida do preço que tal medida pode acarretar.

O sector da construção já veio a público alertar a opinião pública que tal facto seria muito mais grave e de consequências inimagináveis (pelo menos por agora, uma vez que o membro mais imaginativo faltou à reunião por se encontrar de férias no Algarve). Se tal conceito se viesse a aplicar no sector da construção, o preço das casas dispararia inevitavelmente para preços nunca antes vistos.

Os fabricantes de roupa, por seu lado, dizem que há muito pedem para que tais medidas sejam aplicadas no seu sector, pois ao aplicarem menos tecidos nas suas confecções, ser-lhes-ia aberto u mercado até agora fechado às confecções portuguesas – a China – dada a pequena estatura dos chineses.

Vamos ver a coragem deste governo….

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Apetece-me deixar aqui um outro ponto de vista sobre um assunto que parece que nunca esteve tão em moda como agora – A SAÚDE e a LONGEVIDADE. Hoje em dia é crítica frequente aos devaneios do corpo (e mente) sobre o que, supostamente, faz mal à saúde, sendo esta um bem essencial à vida – que varia na razão inversa à propensão para a morte. Ou seja, por outras palavras, a falta dela pode-nos levara à morte. Sim, à morte… o contrário da vida (ainda que dela seja parte integrante). Não estou a ser exagerado!

Alguém que fume, num ponto de vista bastante frequente, outra pessoa dirá sobre aquele “habito” que estará a “pregar mais um prego no caixão”; caixão esse que ficará mais presente por cada bebida que tome. – Vais morrer, dizem eles, Sim, e tu não, vais ficar cá para a sementeira, sim, mas só mais tarde….Olha, olha, mais um guru que já prevê a morte… Certo, tudo bem, prevejo ao longe a critica: há um que chega a velho e o outro ficará bastante longe desse resultado; mas pergunto: haverá algo que fará mais mal à saúde do que a velhice? dessa eles não se lembram…de qualquer forma não a evitam – é um vício que lhes estraga a vida! É, nos dias que correm, a maior causa de morte. Será por isso que esses puritanos a evitam? Não, querem-na mais do que tudo; e para lá chegar abdicam até de viver; e depois… morrem de velhice. Os que vivem não condenam os que escolhem - digo – os que tentam conseguir essa forma de morrer; mas estes, por seu lado, criticam os que vivem. Parece que é um concurso de mortes em que o primeiro prémio vai para… a velhice, e todos querem ganhar a medalha. Bem, todos é muita gente…. É gente a mais!

Lembrem-se: viver muito faz um mal terrível à saúde que vos leva – indubitavelmente – à morte.

Não há morte mais certa do que esta…

Não se trata de revelar um segredo. Trata-se, isso sim, em explicar o porquê de muitas das vezes esta situação aparece vinda do nada.

Homens – e também mulheres – sofreram na pele as consequências do poder maléfico deste anti-heroi (o qual tenho muitas reticencias em revelar o nome).

Ele ataca certos homens que, inconscientemente se lembram de o chamar e aí ele consegue derreter qualquer barra de aço, por muito dura que seja, numa flácida e pouco consistente matéria.

- Estão com uma mulher deslumbrante, daquelas que só a leve possibilidade em ter cqualquer contacto com ela revertem o processo de evolução do homem de homo sapiens para homo erectus… MAS, ali está ele, na expectativa e pensando “será que vou ter sorte?”, ela já o sabe, mas é claro que não lho vai dizer, assim sem mais nem menos… o mercúrio está agora numa altitude pouco aconselhável para termómetros que meçam o calor humano; é aqui que le se apercebe: “vou ter mesmo sorte”. Aqui surgem interrogações que, sem mais nem menos, até por vezes pouco ou nada justificadas, que nos atormentam aquela parte do cérebro que, por mais que tentemos não conseguimos controlar: “e se eu não corresponder às expectativas?”; “ e se, porventura – nunca me aconteceu – ele falar na hora H”? pronto, estragou tudo, chamou o banana man e ele apareceu, com o seu poder hiper-utra-mega psíquico que consegue tornar flácido, o que antes, pela sua consistência prometia envergonhar ao corte a mais profissional das motosserras. A simples ideia da sua existência é um chamamento mais eficaz que o holofote do Batman no meio da noite.

O ataque é rápido e letal provocando danos irreparáveis naquela noite.

- “Como tal foi acontecer”? – pergunta ele – “foi a primeira vez que tal me aconteceu” – replica. Nisto, ela, não sei se por maldade natural ou se por puro desejo de vingança, começa a atribuir justificações ao sucedido, sendo que à cabeça aparece a mais usual: “isso acontece a todos, não te preocupes” ou “deves estar cansado, foi por isso”... entre outras de semelhante malvadeza.

Nem ele nem ela sabem porque aconteceu, e de uma forma tão rápida, quando tudo parecia estar a correr bem. Ambos não sabem da existência do Banana man, ou do seu ataque. Ele não se apercebe do chamamento que fez e, uma vez chamado, outras lhe seguirão, porque o receio em voltar a aparecer é o suficiente para que ele apareça mesmo - o mero pronunciar do seu nome – que deveria ser mantido secreto – poderá ser prejudicial.

Não há conselho a dar, porque qualquer será inútil pois poderá ser lembrado e aí….

segunda-feira, 21 de junho de 2010

http://afinalaculpaedosespanhois.blogspot.com/

Sabendo eu que não existe qualquer interesse na matéria mas, vendo-me obrigado por questões que se encontram ligadas ao respeito para com as duas pessoas que vêm ler o que aqui é escrito (uma delas sou eu - a outra seja ela quem for, alguma razão muito forte terá), vejo-me obrigado a informar que, de hora em diante deixarei de culpar os espanhóis neste blog, sendo que essa culpa passará para um outro. Não que diminua a culpa deles, antes pelo contrário...
assim...

ou então ponham a culpa em quem vos apetecer mas façam-no de forma sustentada e com rigor (quase sempre...bem, a maior parte das vezes; pronto, aqui e ali escrevi uma coisa que se diga - faz sentido- SE ACHAM QUE NÃO TEM RIGOR NENHUM, PORQUE É QUE AINDA CONSEGUIRA CHEGAR A LER ISTO? - Expliquem lá isto?). É por estas e por outras que eu não escrevo mais sobre espanhóis aqui. outras banalidades terão lugar.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A CULPA AFINAL É DOS ESPANHOIS - PARTE XII - OS ALGARVIOS

CAPÍTULO XII – OS ALGARVIOS

O reinado do terceiro Afonso, poderia ser chamado de – mais do mesmo parte II ou III.

- Primeiro, porque foi o terceiro rei de Portugal consecutivo a ser excomungado (isto deve servir para explicar a teoria que agora somos uns excomungados em diversos sentidos, já vem mesmo de muito lá detrás). Não adianta estar aqui a explicar as razões para tal, porque é muito aborrecido (eu já estou propriamente aborrecido só por trazer o assunto à baila).

- Segundo, porque também, como aconteceu com outros antes dele, andou à nora com o casamento, mas neste caso, o terceiro Afonso soube bem dar a volta ao assunto.

- Terceiro, como tinha acontecido com o seu irmão, voltou a ter de lutar com os espanhóis que voltaram à carga pelo Algarve. Mais haveria mas…

Vamos falar desta última porque, afinal, foi por causa do Algarve que desta vez os espanhóis fizeram birra. Foi o terceiro Afonso que deu a machadada final aos marroquinos no Algarve (segundo se diz porque ainda hoje eles continuam cá). Não que a coisa estivesse a correr mal, tanto é que ele nas férias de verão ainda conseguiria fazer uns quantos filhos à filha do último Alcaide de Faro, que era moçárabe….

Os espanhóis estavam a dar-se mal com Ibiza, com a falta de cruzadas e situações conflituosas, a taxa de ocupação era agora muito baixa. Outras atracções que o foram, deixaram de o ser, para não falar que Pedro “o pedra” estava agora a fazer tijolo debaixo de terra. Uma atracção que tivera noutros tempos, e que fez muito furor, conquistando um mercado muito importante – que é o feminino – tinha sido a contratação de um D. J. de nomeada, pelo “pedra”. Tratava-se, nem mais nem menos, de mais um português que criou o conceito de “REIVE”, juntamente com o “Pedra”. Este D. J. era, na verdade, Dom João De Marco de Canavezes, A quem os espanhóis chamaram de “DON JUAN DI MARCO”. Com o desaparecimento deste, Ibiza afundou-se – não da forma como se afundou Atlântida, mas não deixa de ser um afundanço – sendo novamente suplantada pelo Algarve. Não é totalmente absurdo se dissermos que tal sucesso do turismo algarvio se ficou a deve a um tal de “Cama Rinha”. Não se sabe muito desta personagem mas o que alguns relatos históricos (quase, quase, mas mesmo quase de certeza que são históricos), dizem que era um macho lusitano que conseguia conquistar praças importantes do norte, ou seja, norte de África, seja norte da Europa – ou o norte de qualquer lugar, (uma vez que é sempre melhor do que o sul de qualquer sítio). Diz-se também que as suas “aptências” tinham haver com a língua… e também conseguia pronunciar-se muito bem noutros dialectos. Foi com ele que os ingleses começaram a vir para o Algarve, puxados pelas inglesas. Já que era um excelente intérprete dessa língua. É uma personagem de importância tal para o Algarve que, só não tem estátua no momento porque as inglesas insistiam em pôr-se em cima dela (dela, estátua).

Com isto tudo, os espanhóis não queriam deixar os portugueses ficar com os Algarves todos – deixavam ficar com os algarvios, mas com os Algarves, não! – o Camarinha podia ficar…

O rei português não aceitou, e por causa disto ainda andaram à bulha. O rei português dizia que tinham de ficar com os algarvios; os espanhóis, de forma alguma aceitavam ficar com eles – já os conheciam muito bem… Depois da querela, lá decidiram que, por muito que quisessem o Algarve, o facto de ficarem com os algarvios, deixava-os … (palavra começada por F). Assim, após mais uma reunião secreta, decidiram deixar os Algarves e os algarvios para os portugueses. Foi, afinal, mais um presente envenenado dos espanhóis. Nunca mais o Algarve voltaria a ser o que foi nestes tempos!

Esta decisão não foi propriamente consensual em Portugal, pois muitos eram da opinião que, de forma alguma deveríamos ficar com os algarvios. Esta foi a origem que a designação de Portugal teve por muito tempo – “Reino de Portugal e dos Algarves”.

Muitos espanhóis ainda tiveram problemas de estômago por engolir isto, uma vez que – ainda que percorrida toda a costa sul espanhola, ilhas incluídas, a beleza natural do Algarve só tem comparação na cabeça de dementes. Só que, como não há bela sem o seu senão – acordo era acordo – tinha que haver algarvios no Algarve. Com este acordo, os espanhóis asseguravam VIII séculos (e os que hão-de vir) da supremacia da costa do sol sobre o Algarve.

Pergunto: se isto não é tramóia da boa, então o que é?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A CULPA AFINAL É DOS ESPANHOIS - PARTE XI - OS ALGARVES

CAPÍTULO XI – OS ALGARVES

Agora – e como sempre – os espanhóis funcionaram como um pau de dois bicos. Se por um lado não disseram não a tão generosa oferta papal, por outro amantizaram-se com o rei de Portugal. A eles convinha-lhes a esta altura do campeonato que este rei conquistasse os Algarves aos marroquinos, para depois tomarem Portugal … e os Algarves, já com a papinha toda feita.

Complicado? Nem por isso. O que os espanhóis queriam era o Algarve. Se bem se lembram, de Pedro – o pedra, o primeiro presidente da CMVM que, por sinal tinha o seu maior comércio na região dos Algarves. Foi aqui que o conceito de férias começou e foi desenvolvido, mal desenvolvido, por sinal.

É importante aqui referir que as cruzadas feitas nesta altura à terra santa, por nobres de toda a Europa, tinham como ponto de paragem obrigatória os Algarves. Há documentos quase históricos que, embora não afirmando, mas também não desmentindo, que Ricardo, rei de Inglaterra, no tempo de Robim dos Bosques, lixou-se para Inglaterra, preferindo ficar por terras algarvias, podendo ter sido o primeiro turista inglês no Algarve.

Ora, Pedro, tio de Chncho, era o Algarve que ele queria. No entanto, estando ele ao lado dos espanhóis, atacando o norte de Portugal, pretendia ele o sul.

Metendo novos elementos no enredo, as coisas não correram de feição aos espanhóis relativamente ao Algarve. Tanto é que, entendido na matéria como era, acabaram por dar a Pedro a ilha de Ibiza para ali criar castelos de diversão nocturna que, dada a proximidade, era muito frequentada por “altas patentes da santa sé”. Embora os espanhóis não tivessem conseguido o Algarve (pelo menos num certo ponto de vista), com um português, acabaram por conseguir certo tipo de influências, sobretudo de Roma.

Com isto tudo, Chancho foi-se muito abaixo, principalmente com a última jogada dos espanhóis, em conluio com a “santa” sé.

Metem ao barulho mais um Afonso, um irmão do Chancho que andava por Bolonha, e até tinha sido cruzado e tudo.

Os espanhóis, por um lado, até apoiam Chancho e, com o papa, não desprezam Afonso. Aqui, a ideia dos espanhóis é lançar a confusão total em Portugal, dividindo para reinar. Não queriam que os portugueses se alongassem muito mais, pois queriam que lhes déssemos todo o espaço para eles se organizarem pois, diga-se de passagem, também não atravessavam os tempos mais fáceis.

Com a entrada de Afonso em Portugal os espanhóis levam o Chancho para Espanha que, após ter feito outro testamento, morre em Toledo – dá-lhe qualquer coisa que não se sabe bem o quê, nem se os espanhóis serão tidos ou achados nesta.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A CULPA AFINAL É DOS ESPANHOIS - PARTE X - OS EXCOMUNGADOS

CAPÍTULO X – Os excomungados

O segundo Chancho vem encontrar um reino devastado, sem alimentos e esfomeado. Falam alguns historiadores que tal ficou-se a dever a anos de más colheitas, consequente subida de preços e fome – eles que vão estudar mais um pouco, porque não percebem nada disto! Claro que, como já ficou dito atrás, com um rei a comer como um desalmado, pouco podia sobrar para a população, depois ainda acrescentam que o segundo Chancho era um rei fraco… pudera, desde tenra idade que só comia espinafres e mais espinafres. O pai via o filho franzino, comparado com ele e, como na altura apareceu por cá um marinheiro das Américas (um sitio que não se conhecia muito bem) – de se nome Popei – que comia muito daquilo, ora nem mais, é mesmo isto! Mas acontece que o puto não gostava nada, nada, mas mesmo nada de espinafres.

Prossigamos; “Le Roi est mort, vive le Roi”. Não foi bem assim, foi mais complicado. Aqui a trama adensa-se – trama dos espanhóis, tramados os portugueses. Vamos lá ver se percebemos bem a tramóia; sim, porque eu não sou espanhol para ter essa capacidade inata (digo, capacidade de tramar e, logo, de entendê-las).

Só passado um ano o novo rei foi coroado, e foi uma coroação tímida. Espanhóis, Papa, Bispos… o que queriam? Um bom refogado (ou estrugido, dependendo da zona). Teve de ser assim.

Aqui entram os conflitos com a igreja – ou melhor dizendo – agravam-se. Primeiro, foi Afonso – o Riques que, para conseguir manobrar os espanhóis e comprar o apoio da igreja, prometendo mundos e fundos à hierarquia cristã que, supostamente os que viriam a seguir teriam que pagar, até que o segundo Afonso deixou mesmo de pagar – e mais – para alimentar o seu apetite voraz ainda ia ás igrejas comer as hóstias todas. Não deixando nenhumas para mais ninguém. O vinho da eucaristia que o sacerdote utilizava no sacramento era feito com um garrafão (ou 2). Por esta razão, e não por outras, derivam as queixas ao Papa dos clérigos, sobre a decisão de o excomungar.

O Segundo Chancho também foi excomungado, mas por outras razões; estas já estavam ligadas aos espanhóis. Isto aconteceu quando o rei, sabido na matéria como era – não era desprovido de razão o facto de ele ser chamado de capelo – se apercebeu que os segredos da confissão que prestava aos religiosos acabavam nos ouvidos dos espanhóis. Fulo ele ficou…não queiram saber a reacção dele por inteiro. Não há mais confissões para ninguém; para além disso, foi acabando com os mosteiros por esse reino fora, que funcionavam como casas de alcoviteiros(as). Isso caiu mal ao Papa, que deixou de ter informações dos seus serviços secretos acerca de Portugal. Excomungou mais um rei e ofereceu as terras de Portugal a uma conquista espanhola.

segunda-feira, 29 de março de 2010

AFINAL A CULPA É DOS ESPANHOIS - PARTE IX - O PEDRA

O rei obrigou o ½ irmão Pedro (também chamado de pedra – irão perceber mais à frente) a dar de frosques para Espanha, conseguindo enfiar as 3 irmãs em conventos, com a legítima herança legada pelo pai no verdadeiro testamento.

Os registos que quase chegaram aos nossos dias não nos deixam perceber qual era exactamente o plano matreiro dos espanhóis, porque se encontram muitas contradições. Certo é que o pedra recebeu um prémio chorudo.

Acerca de Pedro de Portugal, também com o título de conde de Urgel – não sendo fundamental para o desenrolar da estória, é uma personagem interessante. Nesta versão da história que vos conto, quase, quase, quase inteiramente (ou pelo menos um bocadinho…) sustentada por documentos históricos, (outros estóricos), de indubitável valor, o pedra, irmão do gordo (mas, também, quem não o era?) [ver capítulo VI – o povoamento], era um passado do caraças. Metido desde muito novo no tráfico da chicha e do vinho [ver capítulo IV], enquanto presidente da CMVM, acabou por ficar com uma ligeira … - está bem… uma pesada – dependência, não só do vinho ou da chicha, mas também da vida boémia, metido constantemente em raves e castelos de diversão nocturna. Ou seja, funcionário do reino, salário chorudo, sem fazer grande coisa, resumindo, uma maravilha. Ele marcou uma geração inteira de funcionários públicos… e todos os que haveriam de vir.

sexta-feira, 26 de março de 2010

AFINAL, A CULPA É DOS ESPANHÓIS, PARTE VIII - O GORDO

Afonso, o gordo, não papou este testamento do pai.

Cumpre aqui explicar a origem deste cognome. Muitos historiadores atribuem a sua origem a uma doença que o afectou e que, passados 12 anos de reinado, acabaria por significar a sua morte.

Qual doença, qual quê!

Isso foi antes do Dr. Talon e da Coorporacion Dermoestética terem vido emagrecer os portugueses. Pois então… se comeres muito, vais engordar! Se bem que o Dr. Talon pouco tempo depois abria uma clínica em Portugal de afunilamento de reis, rainhas e periquitos, tendo por inspiração o sucedido com D. Afonso II. Como não havia de engordar? Comia que nem um desalmado, como se não houvesse amanhã…

Dois indícios de grande rigor histórico chegaram até nós. O primeiro diz respeito à razão pela qual o rei não acompanhava as tropas em batalha. A razão encontra-se exactamente aí. É que o rei comia o dobro de todas as suas tropas, não sobrando nada para os soldados, o que deixava os nossos soldados fraquinhos, que “nem se tinham nas canetas”. As tropas reclamaram e…como o rei passava o tempo todo a comer, lá o convenceram a ficar em casa – o que não desagradou o rei, uma vez que não andava a gostar do tempero da comida quando andava em guerra. Diga-se também de passagem, o poderio da maquina militar portuguesa diminuía circunstancialmente uma vez que, só em cozinheiros, ajudantes de cozinha, garçons especialistas em arrotos, de4abotoadores de braguilhas, entre outros, eram para cima de meio milhar.

O segundo diz respeito à falta de vegetação que se começou a verificar na altura em terras alentejanas. Ora, foi atribuída a razão de tal ao apetite voraz do rei. Ainda hoje a paisagem alentejana não conseguiu recuperar!

quarta-feira, 17 de março de 2010

A CULPA AFINAL É DOS ESPANHOIS - PARTE VII - O TESTAMENTO

Se Dom Chancho teve uma estratégia, o reino de Portugal não perdeu com a demora. Os tempos que se seguiram foram infestados com tramóias espanholas. Só não foi pior porque o rei de Portugal ripostava convenientemente.

Dom Chancho na sua técnica de contra-ataque aos espanhóis, utilizando a arma secreta, conseguiu colocar duas filhas como rainhas de Leão e Castela. Dona Mafalda em Castela e Dona Tareja em Leão. Mas o plano deu para o torto. Com o que ele não contou foi que, não se pode controlar as vontades da mulher portuguesa – elas têm sempre a sua própria agenda.

Já lá vamos!

O que se encontra nos anais da história, é que Dom Chancho deixou em testamento a três filhas suas, praticamente metade do reino de Portugal. E mais! Fala-se que lhes deu o título de rainhas dessas terras!

Dona Mafalda foi Seia, para Tareja foi Montemor, (o mais antigo), para Chancha foi Alenquer, bem como os termos das vilas.

TRETAS!

Estes historiadores não percebem nada disto! Então será de crer que um rei português fosse tão estúpido ao pondo de, após as chatices do pai (e dele próprio) para consolidar o reino iria, assim sem mais nem menos, dar metade de Portugal às rainhas dos reinos inimigos? Olha que ainda há gente que acredita em qualquer treta que se lhe conte. Um português nunca é assim tão estúpido.

Em conluio o rei de Leão com o de Castela – depois de simularem uma guerra entre eles, para dar mais credibilidade – arquitectaram um plano matreiro para dividir irmãmente o reino. O plano consistia em falsificar o testamento de Dom Chancho, tendo como herdeiro três das centenas de filhas (a estória conta já com 622, sem contar com aquelas que se dizia que tinham os olhos, o sorriso e a barba do pai).

Era necessário um traidor! Mas quem? A melhor forma era anunciar em todos os meios de comunicação social (excepto no jornal de sexta), prometendo-se alvíssaras e arroz de pato a quem o encontrar. Devia também ser aberto um concurso, exigindo o envio de curriculum vitae, dos quais se escolheriam os 100 melhores traidores, realizando esta uma entrevista para apurar da sua verdadeira orientação sexual.

O vencedor foi Dom Pedro, filho de… - já adivinharam! (Bolas, estraguei a surpresa)! O traidor estava encontrado e o arroz de pato uma delícia.

Acertadas as condições salariais, prémios de produtividade, despesas de representação, descontos para a segurança social, cavalo da empresa, e senhas de combustível (para o cavalo, claro), era altura de por em prática a tramóia.

Falsificou-se então o testamento do rei povoador, onde três filhas ficavam com aquele território todo. O verdadeiro testamento deixava às três filhas, bens pessoais de elevado valor sentimental. Tais como uns colans autografados pelo próprio Robim dos Bosques, que tinha utilizado no campeonato do mundo de arco e flecha, uma indulgência papal, ao portador, que permitia a quem a possuísse, dar palmadas ao-de-leve no rabo da parceira e mesmo assim garantir a entrada no paraíso, um phripasse para entrada em qualquer castelo de diversão nocturna, com consumo ilimitado… entre outros objectos de grande valor, mas que, vá-se lá saber porquê, as 3 filhas não gostaram muito (excepto uma colecção bastante vasta de vestuário e utensílios de bundage, que as 3 guerrearam por ter, tendo feito as delícias das freiras lá no convento de Arouca).

Dom Pedro, com um crédito ilimitado na maior casa de judeus da península, conseguiu subornar o n.º de funcionários régios necessários à conclusão dos seus intentos.

sexta-feira, 12 de março de 2010

A CULPA AFINAL É DOS ESPANHÓIS - PARTE VI - O POVOAMENTO

Filho de Afonso, neto de Henrique, Chancho ficou conhecido por “o povoador”, já que, como diz o povo “filho de Afonso sabe povoar”. Segundo alguns estoriadores (não vamos dizer nomes), este cognome deve-se ao seu “empenho pessoal” no povoamento do reino. “quem sai aos seus não degenera” e Chancho não degenerou! Claro que em muitos casos aproveitou-se das conquistas do pai! Uns documentos históricos falam em centenas de descendentes, outros vão até aos milhares… Não tendo a espada do pai, tinha outros atributos e outros métodos. Falar-se em mouras encantadas é o mesmo que falar em Chancho.

Onde entram os espanhóis? Já lá vamos!

(Vamos lá ver se consigo explicar em termos decentes).

As espanholas tinham a mania de deixar crescer o bigode. Até aí os espanhóis não se importavam muito. Acho que pode até dizer-se que gostavam. Isto tem muito que se lhe diga, mas como não se pretende fazer deste relato uma descrição detalhada e exaustiva das preferências sexuais dos espanhóis, passamos adiante; (a menos que peçam com muito jeitinho)!

O problema era o seguinte: as pilosidades das espanholas não se ficavam pelo bigode. Acontecia que a tendência para grandes pilosidades estendia-se até às “bergonhas” que, aliadas à “escassez de água” tornavam-se hirsutos, logo – como dizer – impenetráveis!

Os espanhóis ganharam o gosto por fazer incursões por terras lusitanas dado aprciarem muito a fisionomia das lusitanas. Há aqui que dar uma explicação de um facto histórico. O que os ingleses chamaram mais tarde de “brazilian wax” foi, na realidade, inventada nesta altura pelas portuguesas e só posteriormente levada para o Brasil.

As portuguesas já “povoadas” pelo nosso rei, e com “a escola toda” conseguiam “fazer a cabeça” dos espanhóis e assim Portugal consolidou o seu estatuto de reino.

A estratégia do nosso rei era a seguinte: CONQUISTAR OS ESPANHOIS! Se na luta entre os homens não tínhamos a menor das hipóteses, teríamos que utilizar a arma secreta dos portugueses: AS PORTUGUESAS! Ela está equipada com técnicas de dissimulação, astúcia, falácia, argúcia, teimosia, … mestres na arte do engano, ludibriantes como mais ninguém cnsegue ser, conseguem convencer um homem (ou muitos) a fazerem exactamente aquilo que querem, sem que estes se apercebam. Toda uma série de atributos fundamentais no campo de batalha .

Plano de mestre, diga-se, abonando a verdade!

Restava-nos um problema: Se assim fosse, corríamos o risco de sermos povoados por semente espanhola. Não! Isso não podia ser! Foi aí que o rei decidiu fazer ele próprio o sacrifício do povoamento. Aliadas às características do nosso rei, referidas atrás, o nosso rei sabia como dar a volta às portuguesas! Coisa rara, aliás – raríssima.

O plano do rei foi mais adiante. A sua arte para a guerra dos sexos levou-o até Aragão. O que é que isto quer dizer? O povoamento do nosso rei foi mais longe! Ele estava cá com uma pujança que pretendia povoar o resto da península. Preferiu as aragonesas e do ducado da Catalunha, por serem menos, digamos… menos hirsutas. Foi tão bem sucedido que até se casou com uma delas, que foi rainha de Portugal – Dona Dulce, com quem teve 11 filhos.

Foi um balde de água fria para Leão e Castela, e o resto da península. Foi um balde de água tão grande que durante uns tempos os cabelos hirsutos das espanholas deixaram de o ser. Não foi por acaso que Aragão foi o primeiro reino a reconhecer Portugal.

Este plano fez com que os espanhóis durante o reinado do Chancho não tivessem conseguido nenhuma estratégia, de acordo com o plano ultra hiper, mega secreto de dominar os portugueses.

segunda-feira, 1 de março de 2010

A CULPA É DOS ESPANHÓIS - V - A BATALHA DA SÂ MAMADA

Outros historiadores menos imaginativos afiançam que Travas era o nome de uma família. Seja como for! Acontece que Afonso não gostou que a mãe andasse na passa a fazer más figuras.

A páginas tantas, o filho chateia-se com a mãe. Uma coisa era andar na coboiada – ele próprio desde os 5 anos que andava nessas andanças – outra coisa era andar com caubois espanhóis! Isso deixou-o irritado; e com o seu bispo de estimação fugiu para… Espanha.

Fernão Peres (de Trava) era um enviado do primo do Afonso – agora imperador – para controlar as coisas por estas bandas. Afonso percebeu logo a marosca e deu de frosques para a Galiza. Com a ajuda do seu bispo de estimação Dom Paio, fez contra espionagem, ficando a saber em rigor o que há muito suspeitava estar a acontecer – os planos para controlar os lusitanos. Sabendo disto, desatou à espadeirada.

Ainda não percebemos porque é que a batalha entre Dona Tareja e Afonso se chamou (na altura, porque hoje chama-se de São Mamede) de Sã mamada. Um documento da época refere-se ao facto de Dona tareja ser apanhada com “a boca na botija”. De resto, não se sabe mais nada, são só suposições. Estes foram os piores tempos em que”nostros hermanos”mais se dedicaram à conspiração que, diga-se de passagem, era quando ela deveria ter sido bem feita; porque o ponto chave foi o Afonso que, sendo “um cá da malta”não se deixou enganar por aqueles tipos.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A CULPA É DOS ESPANHÓIS PARTE IV

Quando tinha onze anos, Afonso deixou de ser o “Riquinho” da Mama. Tudo por causa da trava. Sim senhores… da trava! Passo a explicar:

No episodio anterior referimo-nos à importância das transacções com os mouros em paralelo com o vinho. Agora, vamos tirar o paralelo…

Apesar das desavenças religiosas, e até militares, - não nos esqueçamos que, volta meia volta iam fazer uma batalha juntos – as trocas comerciais na altura entre lusitanos e mouros eram o vinho, por um lado, e as chichas e acessórios, por outro. Aliás, era por causa destas trocas comerciais que se originavam a maior parte das batalhas entre os dois lados. Alguns historiadores acreditam que as desavenças tinham origem em questões religiosas e de território, patatipatata…não senhores, nada disso. Aliás, para evitar batalhas durante as trocas comerciais foi criado um mercado regulador da chicha e do vinho (CMVM), isto porque nenhuma das partes podia passar sem o que a outra tinha para trocar. Passados de um lado e… passados do outro, o que queriam? Claro que não dá boa coisa. Isto era a excepção, porque a regra era acabarem todos numa casa de strip a ver a dança do ventre…

ADIANTE!

Esta explicação foi importante para demonstrar a importância da trava na quezília entre filho e mãe. Para quem não sabe – e para quem sabe também porque, ao-fim-e-ao-cabo acaba por ler, eventualmente – a chicha é uma espécie de cachimbo de água muito utilizado pelos mouros – ou marroquinos; a chicha não é “a da culpa”, a responsabilidade das consequências (porque as há) é do que põem lá, ou seja, pode não ter água, e de tabaco pode ter pouco. Com o objectivo de, durante esse convívio os lusitanos não ficarem tão passados como os mouros, Afonso, tinha ele 10 anos, já no início da sua idade adulta, grande estratega militar – uma vez que teve dos melhores mestre em táctica, simulação, dissimulação, astúcia, sagacidade, etc. ou seja, as mulheres – ordenou que, fumar chicha, tudo bem, mas não travar! Isto porque desconfiava dos mouros e não queria ser apanhado à falsafé. Como poderia? Depois do seu TGV (transporte grande voador) que fazia o circuito de Guimarães a Rivus de Adens, explodiu em pleno voo tendo sido atribuída a culpa a um mouro munido com umas “coecas explosivas” que continham pra cima de 150 – repito, 150 – bombas de carnaval. Afonso culpou os mouros, - embora eles negassem a autoria do atentado, considerado como terrorista porque causou terror na população pelos transportes aéreos. Só muitos séculos mais tarde é que a população mundial (e não só) voltou a voar.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A CULPA É DOS ESPANHÓIS - PARTE III

Ao entrar da puberdade, Riques, que pelo menos nisso herdou os genes do bisavô Fernando o grande (não saindo ao pai no que toca a bergonhas), era possuidor de, digamos, uma grande espada e, como dissemos atrás, desde tenra idade que gostava de andar à espadeirada com as garotas da vizinhança. Se o avanço da ciência coadjuvado pelas “novas verdades históricas” vem dizer que o Riques era um homem pequeno, isso concerteza que não se aplicaria à sua espada que era de tamanho considerável e fazia a delícia da garotada da vizinhança… e não só! Muitos casamentos foram decepados pela sua espada.

Com tanto, por quanto, por tanto e por… amor de Deus?, foi logo desde puto cognominado por conquistador.

ORA BEM! Foi quando chegou a hora de libertar a mar de tantos… e tão poucos afazeres da governação, que num gesto de amor filial, deixou Dona Tareja apenas entregue à cambalhota.

Foi aqui que o avô do Riques sentiu um revés na sua conspiração. Embora preferisse que a filha ficasse no governo do condado, mantendo entretidos os bravos lusitanos, via no neto a mesma paixão pela cambalhota da mãe; mais… conhecida que era a qualidade do vinho produzido no condado, Afonso (avô) sabia pelos seus serviços secretos (e pela central de escutas europeias – C.E.E.) das pielas do neto nas farras com os amigos “caballeros”

Abrindo um parêntesis na estória, dizem alguns historiadores de taberna que o avô Afonso propôs ao neto um acordo secreto (sem, contudo, lhe dar a conhecer a tramóia) quando este andava com ideias de ser rei. Não sendo segredo é, concerteza, desconhecido do grande público qual o verdadeiro motor da economia da altura. Embora fossem de grande importância económica as trocas comerciais com os mouros e os árabes, o que sustentava a economia da península (em especial dos reinos de Leão e Castela) era a produção de vinho do condado de PORTUCALE.

Diga-se em abono da verdade, que foram os mouros os primeiros a misturar o vinho de qualidade produzido na região com a aguardente refinada, mistura essa que mais tarde – século XVIII - viria a ficar conhecida por VINHO DO PORTO, devendo este epíteto aos bretões – mas nunca – jamais – a própria criação do vinho!

A maior parte da produção era exportada para as Américas - pela maior empresa de navegação da altura, a Biquingue, (que se supõe, dada a origem dos documentos históricos, que seja a famosa Viking), e para as Índias, transportado pelos mercadores venezianos e distribuído pela cadeia de hipermercados denominada de Prestes João. Belmiro de Azevedo teima a pés juntos – e separados também – ser dele descendente.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A CULPA AFINAL É DOS ESPANHÓIS - PARTE II

Fernando de Léon e Castilla, também chamado de “o magno” ou em português “o grande” (designação que, vá-se lá saber porquê, a história atribui a origem aos eunucos), deu-lhe na cabeça – apesar de todos os conselheiros o desaconselharem [como é que um conselheiro desaconselha? Um conselheiro deve aconselhar, o desaconselhamento deve estar a cargo de um desaconselheiro], Fernando o grande conquistou mesmo Viseu e Coimbra ao agora inimigo mouro.

Pois, viu logo a porcaria que tinha feito. Aqueles tipos que ali habitavam e que tão sossegados andavam desde que Viriato tinha imigrado para o Brasil (haa pois é), e foi-lhes despertar a libido. Viu logo que estava perante um povo sem paralelo na história mundial … e arredores!

Aqui é que ele deu com os burros na água. Fernando finava-se pouco depois, de traumatismo craniano (de tanto bater com a cabeça nas paredes do castelo), não antes de dar início ao tão maquiavélico plano de controlar os lusitanos. Diz-se que, Maquiavel, mais tarde, ao escrever “o príncipe” foi buscar ideias a esta tramóia.

Após este episódio, Afonso VI leva a cabo as congeminações do pai. Manda chamar de França D. Henrique, o das Bergonhas, para casar com sua filha Dona Tareja. Para onde os mandou? Para Portucale, claro. Para onde haveria de ser?

Embora nem tudo tive corrido em conformidade com os planos do monarca, a verdade é que ajudados pela alea, no fim, tudo acabou por dar certo.

Henrique das Bergonhas, ora com os mouros, ora nas cruzadas – ora depois no caixão – não geria coisíssima nenhuma. Quando este resolveu dar a moeda ao barqueiro, o (seu) filho Afonso (por parte do avô), Henriques (por parte do marido da mãe), ainda só tinha 3 anos – e faltava a todas as aulas teóricas e práticas, de como governar um condado - foi a Dona Tareja a quem coube a tarefa de governar o condado (com a ajuda dos seus amigos).

Riques, assim chamado pela mãe divertia-se a andar à “espadeirada” com as vizinhas do castelo. Dona Tareja, por sua vez, do que gostava era da brincadeira e da cambalhota.

Sem saber como e porquê, Riques cumpriu os intentos do avô. Como?

Passarei a explicar:

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A culpa afinal é dos espanhóis!

Uma questão que tem intrigado muito os portugueses, e que divide opiniões, é aquela que se refere à culpa do estado a que Portugal chegou.

A culpa é dos políticos; ou, pura e simplesmente – a culpa é dos portugueses!

Nesta sondagem de opinião (cujos critérios se publicarão mais adiante), verifiquei a existência de uma terceira teoria, que teria como derradeiros culpados os… imagine-se – os espanhóis! É verdade, os espanhóis! Serão eles os culpados de nós sermos assim como somos.

Será esta teoria que nos importará agora e que iremos desenvolver numa primeira fase.

A teoria assenta na ideia em que existe uma conspiração com séculos de existência, ultra, super, hiper, mega secreta, da coroa espanhola e, antes dela, dos reinos de Leão e Castela e (tão bem) de Aragão, no sentido de manipular, controlar, por e dispor dos governantes portugueses, chegando mesmo ao ponto de fazerem com que eles sejam uma nulidade absoluta. A ideia é controlar este povo que, caso assim não fosse, dominaríamos a península, a Europa e, qui ça o mundo!

Mais! muitas das vezes não se contentam em colocar cá políticos que sejam uma nulidade, mais sim fazem com que qualquer dos asnos se orgulhe da sua inteligência quando comparado com eles.

A trama só é conhecida, nos dias que correm, de um número muito restrito de pessoas “chamados de “nostros hermanos Seraivas”.

Claro que o exílio do rei espanhol no Estoril, durante a ditadura franquista, foi um disfarce para uma investigação aprofundada por parte do rei João Carlos no sentido de dar um novo vigor à conspiração. Mas sobre tal falaremos mais adiante.

A trama teve início por volta do século X, com Fernando de Leão e Castela que, juntamente com o seu filho Afonso, deu início à trama.

Toda a gente sabe – e quem não sabe, supostamente não é gente – (peço desculpa pela contradição), que naquela altura ainda não tinha sido criada a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), muito menos os índices de preços do barril de crude de Brent ou light, que só aparecem muito mais tarde (já depois da descoberta da América).

Ora, acontece que houve um desentendimento entre o rei de Leão e o e o Califa de Córdoba quanto à fixação do preço do petróleo, muito utilizado na altura dado que a energia eléctrica ainda não estava “muito divulgada”. Há outras teorias sobre a origem do desentendimento entre os dois lideres. Uma delas atribui a razão do extremar de posições entre os dois, aos poços da península. Tal teoria não se encontra cabalmente demonstrada nem alicerçada uma vez que se baseia apenas nos ditos o povo que chegaram até hoje relativamente às mouras encantadas enfiada nos poços. E ficam por aí, não avançando mais dado o cariz sexual (e não só) da motivação das mouras. Outra ainda de cariz sexual dá conta da promiscuidade dos dois monarcas e das suas esposas. Esta, que se insere aqui só a título de curiosidade, dado não haver prova histórica relativa aos cavalos e lutadores de wrestling (luta livre). Fala-se que os dois tinham um acordo de swing.

O califa, bastante desgostoso com a troca, uma vez que a rainha tinha bastante relutância a pedidos feitos pelo Caalifa, como por exemplo andar às cavalitas ou brincar com bombas.. Ora, o harém do Califa era constituído por 36 esposas, 4 eunucos, 2 lutadores de wrestling e 10 camelos.

Bem vistas as coisas, era um swing bastante desigual, uma vez que a rainha divertia-se à brava no harém das esposas. O rei encontrava divertimento entre os eunucos e os lutadores.

Repito, esta é só uma teoria que, ao contrário das outras, encontra-se bastante mal fundamentada.

De amigos da lerpa, os monarcas passaram a odiar-se o que originou uma guerra que durou séculos dividindo também o califado de Córdoba nas tão conhecidas Taifas.

TEM CONTINUAÇÃO (INFELIZMENTE). - mas têm que pedir por favor senão não conto.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Quero comer, comer, comer laran... carne de porco!


Qual não foi o meu espanto quando, no meu de um diário pouco conceituado, vejo, mascarada de notícia banal e desinteressante, uma daquelas que, não fosse a tacanhice do editor, dava só por si matéria para um caderno suplementar com o correio da manhã (por apenas mais 5 euros, sem contar com os ganhos publicitários). Ao invés disso, resumia-se a uma notícia (sem chamada de 1.ª página) composta por uma dúzia de linhas!

A notícia dizia respeito à revelação bombástica da "tan hermosa" presidente da Argentina - Cristina Kirchner.

Ora, segundo a tão reputada presidente - e insuspeita também - a carne de porco (grelhada) constituía afrodisíaco melhor que... o próprio viagra. Sim senhores... a senhora dona Kirchner comprovou-o pessoalmente uma vez que ela andava a sentir-se desmotivada sexualmente e, após uma grande patuscada de carne grelhada ela e o Nestor ... digamos a coisa "correu bem aquele fim de semana".

Acho que não tenho necessidade de dar explicações suplementares, ou de fazer um desenho.



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Ao olhar de relance para uma notícia, que dava conta da insolvência da tão conceituada e dinâmica Aerosoles, resolvi deitar mãos à obra, mais uma vez enquanto almoçava, e investigar (profundamente) a origem desta tradição portuguesa relacionada com o calçado.

Para provar a pertinência da questão, e dirigindo-me em especial aos riodadenses, lembro-os que, embora o povo seja pequeno em tamanho, é magno em atitude, rivalizavam em tempos 4 ateliers de calçado. Tal como o país, também Riodades está nas lonas nesse capítulo.

A minha investigação levou-me a tempos remotos, ao início da nossa era e do império romano que o nosso lusitano canto era parte integrante.

Abreviando a estória, pensa-se que Judas não se finou na Judeia, pendurado num galho e ensombrado por 30 moedas. Não! A relação entre Judas e Portugal é mais estreita e posterior (note-se que as 30 moedas encontram-se na bandeira de Portugal).

Foi por estes lados que o famigerado apóstolo vagueou no século I e, segundo a minha investigação apurou, aqui deixou as botas! Não consegui ter a certeza se perdidas mas, dando fé à voz popular, foi aqui que perdeu as botas! Tal deu início à indústria do calçado lusitana, que se especializou a fazer sandálias para todo o império romano.

Judas nõ acabou os seus dias por estas bandas, foi bater as botas (outras que não aquelas que deixou por cá), muito longe – não se sabe bem ao certo – mas numa terra conhecida pela parte posterior de Judas.

Se o incremento de tal indústria se deve ao apóstolo, a quem se deve a sua ruína? Culpar o mestre de Platão é demasiado redutor. Sócrates não possui culpa para além de ser detentor de uma filosofia arcaica, deixando muito a desejar ao conceito moderno de democracia…

O fim da hora de almoço impediu a minha investigação histórica de chegar a bom porto, deixo-vos tirar as vossas próprias conclusões…

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


Depois de aprofundado estudo encomendado à internacionalmente reputada Universidade de Vilar de Perdizes, o Banco Português de Investimento (BPI) chegou à conclusão do que os portugueses consideram relevante na escolha do seu banco. Não são os custos, a taxa de juro, a eficácia, é, dogmatizem-se os cépticos, a quantidade necessária de papel para a abertura da conta.

A suposta rapidez também é tida como importante uma vez que todos os documentos são preenchidos de imediato. Factor que, também segundo o dito estudo é salientado pelos clientes bancários como o culpado pelo elevado tempo de espera para atendimento nas agências bancárias. Salientado também no mesmo estudo está a falta de esferográficas com que as pessoas possam fazer uma assinatura digna, facto que o BPI também se comprometeu a corrigir em breve, não o fazendo desde já dados os escassos recursos financeiros que impedem o banco de cometer loucuras na compra de canetas BIC.

Mais! Como se não fossem razões mais que suficientes, o BPI apresenta também uma inovação… completamente nova! Já não tem de apresentar B.I. e NIF, é só apresentar o … cartão do cidadão? SIM! Exactamente! É só apresentar o cartão do cidadão (excepto para as pessoas que o não possuam, caso em que terão de apresentar os outros).

Tudo isto para dizer que compraram uma maquineta que lê o cartão do cidadão!

SUGESTÕES:

- Não percam tempo – vão já já abrir uma conta no BPI

- Ponham a Fernanda Serrano Morena, ela está farta de ser loura!

Para qualquer dúvida sigam o link http://www.bancobpi.pt/pagina.asp?s=1&a=2&f=3136&opt=f

sábado, 16 de janeiro de 2010


Hoje, no suplemento desportivo do correio da manhã pode ler-se”se os jogos tivessem só uma parte, o Sporting lutava para não descer” ou “com o apito a soar aos 75 minutos o F C Porto era o Líder do campeonato”. Extraordinário não é?

Fiquei muito sensibilizado com este género de jornalismo! Falhou neste “jornalismo de investigação” dizer que, se um jogo de futebol tivesse 5 minutos, a Académica de Coimbra era a melhor equipa nacional; mais… se o título de campeão nacional fosse atribuído a quem marca golos entre o minuto 36 e o minuto 37 o campeão nacional era… pasmem-se… o … Benfica! Imagine-se… não que isso fique por aqui, porque se, em vez de ser ao minuto 36 fosse ao minuto 37, o vencedor era… Clube de Desporto e Recreio de Moimenta da Beira.

Gostei de ler tal reportagem mas poderia ter mais rigor jornalístico, mais “investigação”, do género da que eu fiz para escrever o que lêem. Não é para me gabar mas, em analisei todas as competições nacionais desde 1498 (descoberta do caminho marítimo para a índia – sem relevância para o período de 1580 – 1640 – período em que os campeonato nacionais realizavam-se juntamente com os espanhóis). Aqui se inclui o campeonato nacional de bilhar de bolso que teve inicio a 23 de Maio de 1755, com a comemoração dos 923 anos no nascimento de Cristo e dos 200 anos do foral de “Vilar de Testículos”, concedido por D. Afonso Henriques (acho eu).

Exceptuam-se aqui as competições nacionais de corrida de sacos antes de 1722 por ser totalmente dominada por brasileiros.

E tudo isto enquanto almoçava!

Não é por nada mas se este método de investigação fosse mais utilizado (dado o seu rigor) já se saberia onde estava a Maddie e… o Rei de Portugal seria D. Sebastião (e arredores). Se bem que se viria a descobrir que a Tia Anica não era de Loulé mas sim de um qualquer Off shore da América central onde haja isenção fiscal para a procriação medicamente assistida de pepinos.