segunda-feira, 25 de julho de 2011

É UM CONTO – NÃO INTERESSA SE É INFANTIL OU NÃO – parte VII


Mesmo em festas bem organizadas como esta, tem que acontecer algo que dá bronca (se bem que é isso é que dá piada à festa). Há festas cujas falhas de organização já são calculadas ao milímetro, com todo o rigor por essa mesma razão, para que nada falhe. São contratados especialistas em falhas, gafes e outras situações do género, isto para que tudo corra bem. Acontece que o especialista contratado foi o Peninha; não foi a primeira escolha (porque ele nunca é) – o Gaston Lagaffe, embora apresentasse provas dadas, falhou no principal, isto é, não apareceu! O Peninha, embora seja profissional nesse sector, comete erros desses e, aparece, e faz com que tudo falhe, não só as falhas programadas. È tão bom, tão bom, que com ele não há nada que dê certo,  inclusive as falhas. Bem, esta não falhou…
A iluminação da festa era vanguardista, embora não tendo sido o Peninha a desenhá-la e instalá-la, mesmo assim deu merda. Era chamada de ILUMINAÇÃO PIRILAMPICA EM SÉRIE. Passo a explicar: A SININHO – iluminação de eventos SA, foi a empresa contratada; estava bem cotada no mercado. Acontece que, com o decorrer da festa, o Peninha fez aquilo para que tinha sido contratado e … apresentou a Sininho ao Dumbo; já se conheciam porque trabalhavam para a Disney e tinham-se conhecido num casting em que o Peninha fazia de Morcego Vermelho. Foi um desastre, como é apanágio do Peninha. Ora, foi amor à primeira vista, esvoaçaram logo os dois dali pra fora e… foi um ver se t’avias”.
Desaparecida a Sininho, e como era iluminação em série, as outras pirilampas deixaram de funcionar e “deram asas à imaginação”, e deram de frosques. Dizem fontes mais ou menos bem informadas que elas deixaram de fazer iluminação de eventos porque eram mal pagas pela Sininho (recebiam em caipirinhas) e foram iluminar mentes, por indicação do sindicato, com ligações jacobinas. Dizem outros que foi aqui que começou aquela corrente de mentes eléctricas e electrizantes, apelidada de iluminismo… que é medida em VOLTaires.
… quanto à Sininho, chegou a ver-se numa outra produção cinematográfica da Disney, como atriz principal (deixando o Peter Pan que se tinha entregue á bebida, após o divórcio com a wendy)… muito devido a cunhas do Dumbo… e viveram felizes para sempre – embora a Sininho confidenciasse que já não podia ver a sua tromba… ela era a luz dos seus olhos, “embora eles não tivessem nada em comum, o sexo era muito bom” confidenciou ela a uma revista cor-de-rosa.
Não é preciso descrever a confusão que se gerou, nos momentos de penumbra seguintes, apenas iluminados pela lua cheia… - peço desculpa, não era lua cheia porque, por engano da empresa de catering, parte dela tinha sido servida aos convidados em acepipes de queijo.
Quando a iluminação foi reposta, ou seja, acendidas velas feitas com cera recolhida dos ouvidos dos convidados pela Abelha Maia, a situação já era diferente. A Cinderela tinha desaparecido e não foi dada nenhuma credibilidade ao Pinóquio quando disse que a tinha visto entrar para o WC com o Zé Lobo.
O príncipe correu tudo à procura dela (e do Zé Lobo???), só a viu entrar no elevador deixando entalada na porta umas bonitas cuecas  de brilhantes. Ao que tudo indica, por ter ficado assustada com as 12 barulhentas pancadas dadas pelo DJ de serviço anunciando a meia-noite.
Não se sabe se, no elevador o Zé Lobo a acompanhava. Contudo, a Famel que tão pouco passava despercebida não mais foi visa no parque de estacionamento.

domingo, 24 de julho de 2011

CONTOS (VÁ-SE LÁ SABER SE SÃO INFANTIS, OU NÃO) PARTE VI


Convém agora dar uma breve ideia do começo desta história, que tão mal contada chegou aos nossos tão pouco selectivos ouvidos, e da qual já sabemos parte do final.
Quero entretanto deixar bem claro que, o direito de resposta por parte do príncipe não foi entendido pelo autor como contendo ameaças, antes sim como um apelo à correcta narração dos factos passados.
O nascimento do príncipe foi um momento muito aguardado por todo o reino; as “vozes de burro” eram muitas, que indicavam a impossibilidade do rei gerar um herdeiro ao trono. O gosto em rondar as estrebarias do castelo por parte do rei, gosto esse que já teria sido herdado do seu pai e que, por longos que fossem os capuzes que usasse, as orelhas de burro não conseguia disfarçar dos seus súbditos, diziam as más línguas destes últimos (que por serem más, tantos e tantos deles não as conseguiram conservar).
A verdade é que, o herdeiro do trono acabou por nascer e os receios, para além de estúpidos foram infundados – o  príncipe nasceu com umas belas orelhas – não de filhote de equino mas das mais belas orelhas que já se viram a ornamentar a cabeça de um príncipe.
A infância e a juventude do príncipe trouxeram-lhe o cognome de encantado, de tão encantador ele ser. Todos nós homens, sabemos que o ideal de beleza reside nas mulheres e nas suas melhores formas femininas – se bem que todos nós, é muita gente…. O príncipe era belo, e que belo era este príncipe! O seu escudeiro era também um belo jovem da nobreza; língua já ele não tinha! Por um infortúnio qualquer, o rei fez com que ele a tivesse perdido, por ter dado com ela nos dentes… acerca da paranóia do príncipe por chouriços – só não perdeu mais nenhuma pendureza por grande intervenção do príncipe.
Era chegada a hora de o príncipe contrair matrimónio, por muito que ele discordasse dessa opinião, dando o exemplo do príncipe do Mónaco, se bem que a opinião geral não via semelhanças entre eles.
Foi neste contexto que a rainha se saiu com a ideia de organizar uma festa/baile com concurso de beleza, com a ideia de encontrar a cara metade do príncipe encantado.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

CONTOS NADA, MAS MESMO NADA INFANTIS PARTE V

 DIREITO DE RESPOSTA

Venho pelo mesmo meio que recebi a ofensa, mostrar a minha indignação e apelar ao bom senso, bem como à veracidade dos factos narrados.
A imagem transmitida de mim e da que é, actualmente, a minha esposa e minha real consorte, não são – em nada – as mais correctas. Quero acrescentar que a Cinderela garantiu-me que, todo o tempo que esteve com o Sr. José Lobo, foi com um sentido altruísta, com o intuito de o desviar do crime e do caminho do mal. Relativamente à falta de roupa interior, respondo que só mentes maldosas como a do autor destes contos, consegue associar ao sexo. Essa omissão deve-se à sua natureza humilde e à pobreza de recursos com que foi habituada e que a levava a prescindir da sua roupa mais íntima. Essa mesma justificação posso eu garantir pela minha própria experiência uma vez que tais hábitos lhe ficaram mesmo após a mudança de condições e após o casamento. Muitas foram as vezes em que eu – inadvertidamente – dei com ela sem a mais íntima das suas roupas, muitas das vezes até em companhia masculina, pois tais hábitos subsistiram.
Não queria que, informações fornecidas por mim – e dadas de boa fé – fossem deturpadas por um qualquer autor mal intencionado e sem escrúpulos. Após aconselhamento legal de quem tão bem direccionou os Irmãos Metralha (a quem aproveito para agradecer) leva-me a alertar o narrador de tão inverosímeis actos da minha amada e meus, para as consequências nefastas que estes poderão ter para a pujança sexual de quem os relata.
Concerteza que entenderão o ridículo transcrito por tão energúmeno narrador que, embora o seja, saberá corrigir a malvadeza feita que, decerto, foi oriunda dos meus poucos mas acérrimos inimigos. De hora em diante aqui estarei para que a castidade (que eu garanto) e bondade da minha mui fiel esposa

NOTA DO AUTOR

Não! Não foi por qualquer ameaça feita às minhas mui pudendas parte; Não, não foi por um qualquer exercício (induzido) da minha imaginação acerca de supositórios gigantescos; não, muito menos por qualquer comparação que me tenha sido feita entre mim e eunucos habitantes de um qualquer castelo… Não! Este engenho não foi aguçado por tal necessidade. Houve sim um erro de escrita que por tal peço imensas desculpas – a vós meus caros leitores (vós os 5 e o Tim) e ao Príncipe e sua maravilhosa consorte. Gralha, sim, gralha; Só por tal razão poderiam ser interpretadas palavras ditas de um príncipe tão pouco ornamentado (a não ser pela coroa) [e tão bem que lhe fica na cabeça – a coroa}, e de sua tão boa e generosa e benfeitora consorte.
Os episódios que se seguirão irão demonstrar a filantropia de tão reais personagens.
Embora o rigor da narração não me tenha abandonado há, por vezes, fontes mal intencionadas que me levam a uma descrição imprecisa.

sábado, 9 de abril de 2011

CONTOS QUASE INFANTIS - PARTE IV

Bolas, com tudo isto que tem ficado dito, no final das contas, a rainha da festa era mesmo a Cinderela. CINDERELA! Podia-se dizer, sem qualquer perigo de inexactidão da Cibdy que era …. , …. , … uma bonita mulher. Chamava a atenção pelas suas mini-saias; pelas suas mini-saias e pela “exuberância” da sua roupa interior – ou pela falta dela. Mas esta noite, não era essa a razão da sua “exuberância” – pelo menos por agora. Parece que ela tinha comido um cogumelo alucinogéneo… e logo aquele que era a casa do chefe dos Estrunfes – os actuais Smurfs. Isso causou-lhe uma reacção NADA alérgica, antes pelo contrário! “Estava em pulgas”, ou com as irmãs diziam – “estava com o pito aos saltos”. A coisa que mais lhe interessava naquela noite, era o concurso de ligerie – está no papo – dizia ela – e não era só por causa do Piercing. Sabia igualmente que tinha adversárias de peso… Só a Popota é que não tinha à partida grandes aspirações; ela também só tinha concorrido por responsabilidades contratuais de publicidade que tinha com uma empresa de supermercados. Não ter (hipo)teses era o que as outras diziam para desmoralizar; O argumento dela era que poderia haver “membros” do júri que preferissem hipopótamos a cabras ou vacas…

A grande vantagem da Cinderela era conhecer grande parte dos “membros” do júri mas, concorrendo o Capuchinho vermelho…. Tinha plena consciência que as lolitas eram preferidas às boazonas, por muitas braguilhas. As rivalidades com a gaja do capucho não se ficavam por aqui; a Cindy divertia-se imenso (coisas de mulheres) em ver o namorado dela – o Zé Lobo – a salivar e a uivar cada vez que a via, e não só… os olhos arregalavam-se, as orelhas espetavam-se…

O príncipe… ela gramava bué do príncipe. Ele era o presidente do júri. Encantador este príncipe, era um belo de um prémio, educado, giro, simpático, … e a melhor qualidade de todas: era rico! Afinal, c’os diabos… era um príncipe!

Princesa!... esse título assentava-lhe que nem uma luva! As cadelas das irmãs iam-se roer de inveja.

Mas com esses atributos todos, quem lhe fazia molhar as cuequinhas de brilhantes que trazia vestidas eram os feios, porcos e maus - “Aquele Zé Lobo e toda aquela maldade que ele tinha entre as pernas… ai, ai”!

sábado, 2 de abril de 2011

CONTOS QUASE INFANTIS - PARTE III

(quer gostem quer não gostem, eu acho que não ainda não tem qualidade para lhe deixar de chamar ensaio)


O Zé Lobo Mau tinha plena consciência que estava a arriscar-se muito em ir a esta festa. Quem o manda fazer disparates?! Está-lhe no sangue! Mas essa de ser apanhado pelo Srek na cama com a Fiona ultrapassou os limites, tinha a cabeça a prémio.

Se à Fiona o Srek tinha perdoado porque, para falar a verdade, a Fiona sabia de coisas que ele tinha andado a fazer com o Burro (que nada abonam à moralidade desta estória); contudo, ao Zé Lobo Mau, naaaaão! Mas falam entredentes que os desentendimentos entre os dois começa bem antes, diz-se que o sucedido com a Fiona – que ninguém desmentiu – não foi mera causalidade, por o Zé Lobo Mau já desde o primeiro filme do Srek (desde a invasão do pântano) que “gostava de se enfiar na cama dele, vestido de avóxzinha”….não! Tal teria sido mesmo um acto de vingança entre os dois. Passo a contar o que se diz: A namorada do Zé – namoravam já desde crianças – tinha que passar no pântano do Srek para chegar à casa da sua avó, a madame MIN, que tinha fama de bruxa (dizem)! Correm boatos que num dia em que a avó do Capuchinho Vermelho (era assim que chamavam a miúda), estava com a menstruação – e quando ela estava com a menstruação, não se conseguia levantar da cama – algo aconteceu que deixou o Capuchinho Vermelho conhecido para a posteridade. Como tudo se passou ao certo, ninguém sabe, há várias versões do sucedido que rivalizam entre si pela posse da verdade, mas as que interessam aqui, são as que os protagonistas da estória acreditam. Ora, o Zé lobo, (Mau foi só depois deste caso) ficou com a fama de ter feito “coisas Más” ao Capuchinho e à avó, sabendo ele que tinha sido o Srek. Nunca existiu o caçador que salvou o Capuchinho e a avó, do lobo mau, como também nem sempre o Srek terá sido um Ogre! Esta é mesmo uma História longa, cheia de contornos difíceis de distinguir. Crê-se – mas não se sabe a certeza, porque é sempre muito complicado fazer acusações deste tipo – que a avó do Capuchinho, a Madame Min, era uma bruxa, e que teria sido ela a transformar o Srek em ogre, por este ter abusado sexualmente das duas. Mas, como tudo, não se sabe onde está a verdade, seja lá o que isso for….

Resumindo: O Zé ficou com as culpas numa estória, de algo que ele sabia nunca ter feito… e acredita piamente ter sido o Srek.

O Srek, por sua vez, nega ter alguma vez ter feito mal ao Capuchinho e à avó, até porque não se dá muito bem com o vermelho… e que é ele que tem razões de queixa do Zé, pois foi muito amigo dele, deixando-o inclusive dormir lá em casa, quando já estava com copos a mais para conduzir (sobre isto há outras versões/ boatos que não interessam nada para esta história).

Após todo este enredo, esteja onde estiver a verdade, percebe-se que há animosidades a mais entre os dois. O Zé conhecia o Srek bem demais! Sabia do seu carácter vingativo; mas, sabia também que, sendo o Srek um gentleman, nunca nesta festa iria armar confusão. Foi por isso que se arriscou a vir.

Porque é que foi à festa? Isso é outra questão! Todos sabemos – ou pelo menos temos essa impressão – que a Cinderela é… como dizer… “boa cumomilho”. O Zé fizgou-a logo naquele dia que lhe tinha dado boleia na sua moto.

quarta-feira, 30 de março de 2011

CONTOS QUASE INFANTIS - PARTE II

(continuo a ensaiar)

A Lara Croft estava lixada com a Barbie (lixada é favor), pois esta tinha espalhado o boato que ela tinha feito uma orgia com toda a equipa do Benfica, da colecção de cromos da Panini. Boato que lhe tinha custado o namoro com o Corto Maltese.

Podia-se dizer que Lara era uma mulher vingativa que, mesmo depois de ter revelado o segredo mais intimo da Barbie – O Calimero era fruto de uma noite escaldante entre ela e o Pato Donald – nesta noite não ia deixar escapar o Ken; ele já estava meio grogue, pois já tinha comido quase uma caixa de Mon Cheri. Contudo o Ken não era anjinho nenhum, tinha convencido a Barbie a ficar em casa – ele já a levava fisgada. Queria a todo o custo vingar-se do Pato Donald, já que ele estava embarcado, juntamente com o Popeye, num submarino novo da marinha portuguesa, numa operação ultra secreta, de uma jogo de batalha naval entre o Merlin e o senhor dos anéis. Esse plano não lhe tinha corrido de feição já que a Margarida não tinha aparecido, pois andava nas bocas do mundo, desde que tinha rescindido o contrato com a Disney e ido trabalhar para a Warner. A notícia tinha caído como uma bomba no meio artístico. Diz-se entre dentes que tal tinha motivações sexuais; ora, o Pato Donald como embarcadiço que era, passava muito tempo fora, tempo esse bem aproveitado pela Margarida com o Bugs Bunny e… todos nós conhecemos a reputação que gozam os coelhos… É claro que à Margarida os boatos da ligação entre o Pato Donald e a Barbie não lhe caiu bem, negando ele sempre ter acontecido alguma coisa – até porque o Calimero é preto e que, quem tinha andado enrolado com a loira teria sido o Duffy Duck. A Barbie, por sua vez nega a pés juntos (coisa de louras) nunca te-se enrolado com o Duffy, pois ele fazia-lhe lembrar o seu ginecologista. Tretas! O Duffy não tinha nenhum tio rico como o Donald.

segunda-feira, 28 de março de 2011

CONTOS QUASE INFANTIS (ensaio)

PARTE I

Quando olhou para o relógio que tinha deixado enfiado nas meias de liga, e viu as horas, a Cindy teve um ataque de Pânico. - …dasse! É quase meio-dia, quando a minha madrasta descobrir que eu não dormi em casa, não me dá mais guito p’á ganza. – O Zé Lobo Mau ainda roncava. Os vizinhos já tinham aprendido (da pior forma) a não reclamar quando ele chegava tarde e com companhia. Acordou-o, de mansinho, que é a melhor forma de acordar um lobo feroz como o Zé. Antes de a levar a casa, ele ainda a leva à lua (mais uma vez).

Na sua Famel Zundapp, toda artilhada (kiko platinado, depósito verde, onde abrilhantava um grande dragão a “amar” uma águia, rodeados por um grande coração vermelho, assento em coiro, tubo de escape duplo revestido a madeira de cerejeira, os pneus do mais vanguardista que se viu, feitos do mesmo material que a NASA utiliza nos preservativos para os astronautas, comprados na TV Shop, protecção contra a geada(e outras coisas) feita à mão pela sua avó, a raposa salta-pocinhas, de lã de ovelhas virgens seleccionadas do deserto do saara, kit acessório para noites mais … regadas que inclui para a roda dianteira uma bengala branca e vermelha e para a roda traseira, duas rodinhas. Ou seja, um ex libris dos motociclos! –Adiante - disse-lhe então a Cinderela, pondo o capacete Shoe com duas asas, inspirado no do Asterix. Chegada a casa, entrando pela porta das traseiras, o que levou o Zé Lobo Mau a dar um sorriso malandro; se bem que o Zé não estava autorizado a entrar pela “porta de trás”, uma vez que essa era também a porta da pocilga. Deu meia volta e resolveu ir tomar o petit dejener à taverna do Peter Pan.

Cinderela estava lixada! Quando a sua irmã, a Branca desse por falta da roupa interior com brilhantes, que um dos seus sete namorados lhe tinha oferecido… estava feita! Ela tinha cá um feitio! Sabia lá ela agora onde as tinha deixado! Só sabe que quando chegou a casa do Zé já não as levava vestidas. – Estou cá com uma daquelas dores no rabo… nunca mais bebo tequilla! – Quando a madrasta a viu agarrada ao rabo com uma cara de leite estragado, não deixou de comentar: - mau, mau, eu já te disse que o Pinóquio é um sacada mentiroso, se o apanho outra vez no teu quarto, dou-lhe uma daquelas esfregas, que ele nunca mais mete o nariz onde não é chamado! – Não seria a primeira vez que ela que dava uma esfrega daquelas, que o Pinóquio tanto gostava! Ela ainda estava “aí para as curvas”…

quarta-feira, 16 de março de 2011

Não, não concordo com tanto disparate que se tem dito acerca de Portugal e dos portugueses.

O orgulho que devemos ter de Portugal encontra-se bem vincado nos 3 elementos fundamentais que definem um estado soberano: População, território e poder político.

Quanto à população, o orgulho de ser português deixa-nos sem palavras, somos um povo em que os seus feitos do passado serão tão grandiosos que de forma alguma os poderemos igualar, ainda que seja num futuro longínquo. Somos o povo escolhido pela divina providência para acolher Alberto João Jardim e o comendador Fuck Berardo e do pé direito do Cristiano Ronaldo (e já agora do esquerdo); sim e que temos a honra de poder chamar Portugal à Madeira. Somos um povo de brandos costumes e de fortes pielas. Somos o povo que tem a comandar os seus destinos o Maior politico do mundo … e, já agora, de todos os tempos. Somos o país dos 3 F’s, e o mais importante é que nenhum dos F’s é de F***dos. O país onde que vive do futebol, vive para o futebol, não interessando mais nenhum desporto e que consegue ter os 3, repito, os 3, maiores clubes do mundo (um maior do que os outros) e pasmem-se, nem existe rivalidade entre eles, mas um respeito recíproco entre os adeptos suplantada apenas pelo relacionamento entre dirigentes.

Isto e muito mais. Espero que sirva de exemplo.

E (não sei porquê), não podia deixar de mencionar Santana Lopes.

terça-feira, 15 de março de 2011

POUPAI-NOS Subtítulo: Ou ide-vos lixar

Todos nós sabemos que o país se encontra numa situação difícil. Mais..! Os portugueses – quem realmente conta em Portugal – estão numa situação – que dizer meramente desagradável parece um eufemismo…

Dei comigo a matutar em que poderia eu ajudar… e aqui estou. Que melhor forma poderia ter senão dar [sinónimo de oferecer] os meus mui doutos conselhos ao nosso muito primeiro dos ministros. Quais? Energuminava-me eu, na ausência de respostas a uma tão divinal quanto pueril vontade! Encontrei um esquiço de resposta! O que de melhor teria eu a fazer seria direccionar a minha capacidade analítica para encontrar forma de o governo poupar os nossos tão parcos recursos dando-lhe alternativas sucedâneas.

Encontrei, em seis áreas distintas da governação, seis formas de reduzir gastos. Seis brandas maneiras de conseguir a redução por parte de quem tem, por nós, a muito nobre tarefa, por muito nobre ser a definição clássica de governação de um povo.

[trocando por miúdos]

Já cá se sabia que estamos na merda. Os portugueses, essa saloiada que habita Portugal, dizer que estão fo[censura]por serem apoiantes do Sócrates deviam ser pendurados de cabeça para baixo pelos testículos (quem não os tiver, não se preocupe que se arranja uma forma bué da macabra para ser pendurado).

Parti os cornos a pensar como iria eu gozar com a estupidez dos gajos? fo[censura] … santa bejeca! Encontrei! E se eu torcesse, assim a modos que fosse difícil para os gajos do governo perceberem, porque são burros, umas ideias estúpidas que eles, sendo estúpidos, se sentiriam estúpidos por não as terem tido antes? – BOA, Put…. Q… A PA… [CENSURADO]. Não era preciso dar tão cabo dos cornos… para ter esta ideia de caca. Bem, agora só faltava era ter as tais ideias. Isso era a parte mais fácil, pois de tão ruins que são, não foi preciso pensar muito.

Então, segui o exemplo do gajo, ou seja, quando fui à cagadeira, aproveitei para ter ideias… e não é que elas saíram!? Foi um ver se te avias… o problema /vantagem das minhas é que não são publicadas em Diário da República… por enquanto!

Aqui ficam elas:

PRIMEIRA –SAÚDE – Diminuição da quantidade de cola utilizada nos pensos dos hospitais.

Quem não sofreu já na pele os efeitos secundários desse desperdício de cola? As mulheres poderão estar habituadas (se bem que para níveis de dor tão elevados só mesmo elas) …. Aquelas brincadeiras que fazem com a cera…

SEGUNDA – ENSINO SUPERIOR – Permitir / tornar obrigatória a entrega de exames por fax, email, ou em qualquer estação de correios ou até, nos postos Galp aderentes. Esta medida para além de permitir poupanças substanciais nos gastos com o ensino, iria proporcionar-nos primeiros-ministros mais eficientes.

TERCEIRA – FORÇAS ARMADAS – Implementação do “método Solnado” – Deveria ser fornecido por todas os soldados das nossas forças armadas um KIT (kit económico) contendo uma bala, um rolo de guita e moscas (o cavalo têm que comprar eles por questões de higiene).

QUARTA – OBRAS PÚBLICAS – Expansão do estrondoso sucesso das portagens virtuais para auto-estradas virtuais. Ora, como é conhecido, A ideia das portagens virtuais, consiste em efectuar o pagamento de portagens sem a necessidade de construção de infra-estruturas físicas. Pegando nesse conceito, não haveria a menor necessidade de construção da “infra-estrutura física” ou seja, da própria auto-estrada.

QUINTA – ECONOMIA/FINANÇAS – Utilização do método de orçamentação comummente denominado de “pato bravo”. A implementação deste método traduz-se na diminuição de avultadas despesas ao nível da orçamentação, estudos de viabilidade – económica, financeira, ecológica ou nem-por-isso – estudos estes que são meros estrangeirismos recentes aos quais os portugueses nunca estiveram acostumados pois utilizavam um único estudo o “a olho”. Este método aumenta também a rapidez de execução, bem como a diminuição das derrapagens.

SEXTA – SEGURANÇA INTERNA – Testes de alcoolemia: banir das nossas estradas esses aparelhos de medição, altamente sofisticados – incompatíveis com as qualificações das nossas forças policiais – utilizando técnicas de análise qualitativa americanas; exemplo: fazer o quatro, andar numa linha recta imaginária, levar o indicador ao nariz com os olhos fechados (sem ser para tirar burriés), etc. Nota: este método já se encontra previsto na nossa lei, pelo que não seria preciso gastar rios de dinheiro na elaboração de estudos de análise à aprovação de uma lei deste tipo.

sábado, 29 de janeiro de 2011


A tristeza espelhada nos seus olhos, a expressão de conformismo, num misto de raiva controlada, que atentamente encontramos nos seus rostos atípicos.

Não posso acreditar que, vendo a mágoa, o sofrimento, o frenesi dos movimentos das sapateiras, santolas, lagostas, caranguejos, entre outros crustáceos, barbaramente chamados de marisco, que se encontram em recipientes de vidro, por essas cervejarias afora, possam, consigam, ou tenham vontade, não… coragem em mastigar semelhantes criaturas, acompanhados por esse “utensílio de mesa” barbaramente utilizado – refiro-me ao martelo.

Não tenho palavras para expressar tamanha revolta que sinto pela brutalidade desprovida de qualquer resquício de … vergonha, pudor, ou de gratidão que seja Pelo menos).

Vejam as condições de vida em que se encontram… não são condições de vida, é antes armazenamento!

Eu sei que nunca se deram ao trabalho de olhar frente-a-frente para uma sapateira e tentar ler-lhe nos olhos o turbilhão de sentimentos que lhe vai na alma; a raiva que ela sente por ti, cada vez que vê os mesmos dentes que, passados uns minutos acabarão com a miserável vida que é a dela. Ou seja, o carrasco que põe termo ao seu sofrimento, foi a razão de ser dele mesmo…

Não quero deambular por aí falando deste e daquele que nos dão tanto prazer e de quem não têm o mínimo de agradecimento que seja o do reconhecimento da vida que este prazer tira.

Eles amam, eles odeiam, eles, no fundo sentem, estes crustáceos.

Outros haverá… já pensaram no sofrimento que causaram àquele caracol, no meio daquelas centenas que comem, SÓ PARA ACOMPANHAR AS CERVEJAS…que o cozeram, que o afogaram… e para ser mais apetitoso, teve de ser uma morte lenta! A adrenalina que fica no corpo do caracol que sabe que vai morrer é um petisco…

Não menosprezem o que não conseguem compreender; a culpa da falta de entendimento é vossa.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Que pranto é este sem proveito, que por ti, em mim se encontra, desprezado seria se amaldiçoado não fosse. Por ti Genoveva, prostrada te encontras, escanchada te mostras, pecado, pois pecado… se Deus quisesse e se Alá deixasse, quais cem ou duzentos ou até mil que fossem, os ouros que tu pedes. Pedes pouco Gertrudes, que outras antes de ti, do agacho em que me pus… e de tal forma o mostrei… ai, que dor nele fiquei! Ai que belas elas são, e que boas elas andam, isto até rimava com coração (mas coração não ponho em nada do que eu escrevo), ponho antes Conceição, que para boa nada lhe falta; - bolas Conceição, tu sabes fazer muito melhor com a boca, do que essa treta que é falar. Esta não foi alternativa, nem sequer alternadeira – a bem dizer, muito lhe faltava – coisas que os olhos comem e a boca apalpa. Rápido foste Andreia, se rápido de tântrico se pode falar, que o dia seguinte ontem pareceu, de tanto havia para comer… e se comeu .Hooo Silvéria, que macaco me pareceste, quando só este galho largaste, quando noutro já te agarraste. Porque não me agarrei eu a ti, Joana? Que no nome de mim levaste pontos, já que guerreira tu eras mas… porquê tão santa? Deixavas os pontos atrás serem dados noutro lugar… tu sabes. Nesta espécie gosto claramente de formas arredondadas, mas não redondas – silicone, silicone, que queres que pense de ti? – o que adianta tentar se… ora… a cabeça está noutro lugar?! Se calhar é melhor ir-me embora; doeu, doeu, mas passas bem sem analgésicos (eu bem tentei). Aclaraste-me as ideias tu, teu nome não digo, embora claro ele esteja; teu músculo sentimental é grande, e bom; mas, mas, comendo os olhos o que comem, não comem tanto como tu… e olha que comem muito… Tu também foste com a tua beleza transbordante que os teus felinos olhos verdes espelhavam, quem neles o seu ego queria alimentar; não me deste tempo, deles não me esquecerei, de ti… desculpa-me. Não poderia viver com elas se delas pudesse viver; por muito que tivesse dito, pouco ficou por dizer para quem, não por pouco que pensassem eu ter dito, mas pelo muito que haveria a dizer, por isso deixo o dito pelo não dito. O que haverá para dizer? Serão elas a nossa vida (principalmente o que faltará nela); será então o vazio em que nos encontram, diferente do vazio em que nos deixam? Acho que sim… agora digam-me: quem nunca soube, será o mesmo de quem, não sabendo já se esqueceu? Esta é a lei; por 1 que faça mal, 10 pagá-lo-ão, ainda que mal não tenham feito. A nossa natureza? Não sei! O mal é construído em pirâmide invertida em que, se destruirmos o vértice, as outras mulheres esmagam-nos! Mulheres? Mal? Porque será que escrevi mulheres? Bolas, eu estava a falar de outra coisa…

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

CICLONES... E OS DO CONTRA


Sinto-me na obrigação de partilhar tão tenebrosa informação. Não, não me sinto com forças de aguentar sozinho este fardo que é o conhecimento. Falo-iam voçês? Sigam os factos.

- não sentem mudanças do nosso clima? Aquelas mudanças que os velhotes dizem que..."já não me lembro de ver..." (sem estar a falar dos deficientes visuais, claro);

Cheias, tornados, retornados (não, esses não), furacões, furacõezinhos e ventanias começaram a andar por aqui - por isso começaram a ver de norte a sul a plantação de ventuinhas prá EDP.

- Reduções dos vencimentos para funcionários do contnente...mas não para os funcionários açorianos, porque eles..., bem, porque eles...ora, vocês sabem do que eu estou a falar...

Entre estas e muitas outras anormalidades, (como seja o Mário Soares ao fim de 80 anos começar a dizer 2 ou 3 frase seguidas com sentido... e sem estar a dormir)

Não chegam lá? Simples. Saberão vossemecês o que nos permite ter este clima assim, do género, a atirar pró tropical, ou o que nos impede de ter daquelas atitudes tempestivas do clima? NÃO, Não são as rezas a S. Pedro! Pois bem, deixemo-nos de suspanse; É O ANTICICLONE DOS AÇORES, ou seja, é o centro de altas pressões daquela área. Poderiam perguntar: Mas esses centros também pertencem à SONAE? Pelo menos este centro não pertence…

A função dele era não deixar passar nenhuma porcaria (meteorologicamente falado), vinda das Américas.

Vossemecês saberão se ele ainda se encontra por lá?

OU:

1.º - Não poderia ele ter sido vendido, locado, [digo locado porque não cheguei a nenhuma conclusão acerca da mobilidade dele, ou seja, sendo ele móvel estaríamos a falar em aluguer… mas, se não for, se ficar quietinho temos que falar em arrendamento… o que, digamos… não existe doutrina nem jurisprudência sobre anticiclones] trespassado, cedido (seja a que título for), comodatado…. a um desses países visitados pelo nosso primeiro, tendo como causa… sei lá… a dívida???

2.º - Terá ele salários em atraso e pedido rescisão do contrato com justa causa?

3.º - Ter-se-á apaixonado, amantizado, juntado, ou casado[livrem-nos de tal], com uma qualquer tempestade tropical (brasileira, quem sabe?) que lhe tenha feito olhinhos?

4.º terá ele feito as malas e ido embora – emigrado – para outro país do norte da Europa onde saibam dar o devido valor ao seu trabalho…

Bem…. Isto é só uma pequena ajuda para reflexão.

Ponho esta fotografia ao lado porque é uma fotografia muito bonita, belíssima. Podia ter posto uma com rosas, flores, coraçõezinhos… mas optei por esta. Não tem nada com o assunto… NAAAA…

Mais uma coisa…. A.A. (Anticiclone Açoriano), se me estiveres a ouvir (ou a ler), como és um centro de altas pressões (sabe-se lá onde…) quando tiveres anticiclonezinhos, eu gostaria que me convidasses para padrinho.