Bolas, com tudo isto que tem ficado dito, no final das contas, a rainha da festa era mesmo a Cinderela. CINDERELA! Podia-se dizer, sem qualquer perigo de inexactidão da Cibdy que era …. , …. , … uma bonita mulher. Chamava a atenção pelas suas mini-saias; pelas suas mini-saias e pela “exuberância” da sua roupa interior – ou pela falta dela. Mas esta noite, não era essa a razão da sua “exuberância” – pelo menos por agora. Parece que ela tinha comido um cogumelo alucinogéneo… e logo aquele que era a casa do chefe dos Estrunfes – os actuais Smurfs. Isso causou-lhe uma reacção NADA alérgica, antes pelo contrário! “Estava em pulgas”, ou com as irmãs diziam – “estava com o pito aos saltos”. A coisa que mais lhe interessava naquela noite, era o concurso de ligerie – está no papo – dizia ela – e não era só por causa do Piercing. Sabia igualmente que tinha adversárias de peso… Só a Popota é que não tinha à partida grandes aspirações; ela também só tinha concorrido por responsabilidades contratuais de publicidade que tinha com uma empresa de supermercados. Não ter (hipo)teses era o que as outras diziam para desmoralizar; O argumento dela era que poderia haver “membros” do júri que preferissem hipopótamos a cabras ou vacas…
A grande vantagem da Cinderela era conhecer grande parte dos “membros” do júri mas, concorrendo o Capuchinho vermelho…. Tinha plena consciência que as lolitas eram preferidas às boazonas, por muitas braguilhas. As rivalidades com a gaja do capucho não se ficavam por aqui; a Cindy divertia-se imenso (coisas de mulheres) em ver o namorado dela – o Zé Lobo – a salivar e a uivar cada vez que a via, e não só… os olhos arregalavam-se, as orelhas espetavam-se…
O príncipe… ela gramava bué do príncipe. Ele era o presidente do júri. Encantador este príncipe, era um belo de um prémio, educado, giro, simpático, … e a melhor qualidade de todas: era rico! Afinal, c’os diabos… era um príncipe!
Princesa!... esse título assentava-lhe que nem uma luva! As cadelas das irmãs iam-se roer de inveja.
Mas com esses atributos todos, quem lhe fazia molhar as cuequinhas de brilhantes que trazia vestidas eram os feios, porcos e maus - “Aquele Zé Lobo e toda aquela maldade que ele tinha entre as pernas… ai, ai”!