sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A CULPA É DOS ESPANHÓIS PARTE IV

Quando tinha onze anos, Afonso deixou de ser o “Riquinho” da Mama. Tudo por causa da trava. Sim senhores… da trava! Passo a explicar:

No episodio anterior referimo-nos à importância das transacções com os mouros em paralelo com o vinho. Agora, vamos tirar o paralelo…

Apesar das desavenças religiosas, e até militares, - não nos esqueçamos que, volta meia volta iam fazer uma batalha juntos – as trocas comerciais na altura entre lusitanos e mouros eram o vinho, por um lado, e as chichas e acessórios, por outro. Aliás, era por causa destas trocas comerciais que se originavam a maior parte das batalhas entre os dois lados. Alguns historiadores acreditam que as desavenças tinham origem em questões religiosas e de território, patatipatata…não senhores, nada disso. Aliás, para evitar batalhas durante as trocas comerciais foi criado um mercado regulador da chicha e do vinho (CMVM), isto porque nenhuma das partes podia passar sem o que a outra tinha para trocar. Passados de um lado e… passados do outro, o que queriam? Claro que não dá boa coisa. Isto era a excepção, porque a regra era acabarem todos numa casa de strip a ver a dança do ventre…

ADIANTE!

Esta explicação foi importante para demonstrar a importância da trava na quezília entre filho e mãe. Para quem não sabe – e para quem sabe também porque, ao-fim-e-ao-cabo acaba por ler, eventualmente – a chicha é uma espécie de cachimbo de água muito utilizado pelos mouros – ou marroquinos; a chicha não é “a da culpa”, a responsabilidade das consequências (porque as há) é do que põem lá, ou seja, pode não ter água, e de tabaco pode ter pouco. Com o objectivo de, durante esse convívio os lusitanos não ficarem tão passados como os mouros, Afonso, tinha ele 10 anos, já no início da sua idade adulta, grande estratega militar – uma vez que teve dos melhores mestre em táctica, simulação, dissimulação, astúcia, sagacidade, etc. ou seja, as mulheres – ordenou que, fumar chicha, tudo bem, mas não travar! Isto porque desconfiava dos mouros e não queria ser apanhado à falsafé. Como poderia? Depois do seu TGV (transporte grande voador) que fazia o circuito de Guimarães a Rivus de Adens, explodiu em pleno voo tendo sido atribuída a culpa a um mouro munido com umas “coecas explosivas” que continham pra cima de 150 – repito, 150 – bombas de carnaval. Afonso culpou os mouros, - embora eles negassem a autoria do atentado, considerado como terrorista porque causou terror na população pelos transportes aéreos. Só muitos séculos mais tarde é que a população mundial (e não só) voltou a voar.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A CULPA É DOS ESPANHÓIS - PARTE III

Ao entrar da puberdade, Riques, que pelo menos nisso herdou os genes do bisavô Fernando o grande (não saindo ao pai no que toca a bergonhas), era possuidor de, digamos, uma grande espada e, como dissemos atrás, desde tenra idade que gostava de andar à espadeirada com as garotas da vizinhança. Se o avanço da ciência coadjuvado pelas “novas verdades históricas” vem dizer que o Riques era um homem pequeno, isso concerteza que não se aplicaria à sua espada que era de tamanho considerável e fazia a delícia da garotada da vizinhança… e não só! Muitos casamentos foram decepados pela sua espada.

Com tanto, por quanto, por tanto e por… amor de Deus?, foi logo desde puto cognominado por conquistador.

ORA BEM! Foi quando chegou a hora de libertar a mar de tantos… e tão poucos afazeres da governação, que num gesto de amor filial, deixou Dona Tareja apenas entregue à cambalhota.

Foi aqui que o avô do Riques sentiu um revés na sua conspiração. Embora preferisse que a filha ficasse no governo do condado, mantendo entretidos os bravos lusitanos, via no neto a mesma paixão pela cambalhota da mãe; mais… conhecida que era a qualidade do vinho produzido no condado, Afonso (avô) sabia pelos seus serviços secretos (e pela central de escutas europeias – C.E.E.) das pielas do neto nas farras com os amigos “caballeros”

Abrindo um parêntesis na estória, dizem alguns historiadores de taberna que o avô Afonso propôs ao neto um acordo secreto (sem, contudo, lhe dar a conhecer a tramóia) quando este andava com ideias de ser rei. Não sendo segredo é, concerteza, desconhecido do grande público qual o verdadeiro motor da economia da altura. Embora fossem de grande importância económica as trocas comerciais com os mouros e os árabes, o que sustentava a economia da península (em especial dos reinos de Leão e Castela) era a produção de vinho do condado de PORTUCALE.

Diga-se em abono da verdade, que foram os mouros os primeiros a misturar o vinho de qualidade produzido na região com a aguardente refinada, mistura essa que mais tarde – século XVIII - viria a ficar conhecida por VINHO DO PORTO, devendo este epíteto aos bretões – mas nunca – jamais – a própria criação do vinho!

A maior parte da produção era exportada para as Américas - pela maior empresa de navegação da altura, a Biquingue, (que se supõe, dada a origem dos documentos históricos, que seja a famosa Viking), e para as Índias, transportado pelos mercadores venezianos e distribuído pela cadeia de hipermercados denominada de Prestes João. Belmiro de Azevedo teima a pés juntos – e separados também – ser dele descendente.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A CULPA AFINAL É DOS ESPANHÓIS - PARTE II

Fernando de Léon e Castilla, também chamado de “o magno” ou em português “o grande” (designação que, vá-se lá saber porquê, a história atribui a origem aos eunucos), deu-lhe na cabeça – apesar de todos os conselheiros o desaconselharem [como é que um conselheiro desaconselha? Um conselheiro deve aconselhar, o desaconselhamento deve estar a cargo de um desaconselheiro], Fernando o grande conquistou mesmo Viseu e Coimbra ao agora inimigo mouro.

Pois, viu logo a porcaria que tinha feito. Aqueles tipos que ali habitavam e que tão sossegados andavam desde que Viriato tinha imigrado para o Brasil (haa pois é), e foi-lhes despertar a libido. Viu logo que estava perante um povo sem paralelo na história mundial … e arredores!

Aqui é que ele deu com os burros na água. Fernando finava-se pouco depois, de traumatismo craniano (de tanto bater com a cabeça nas paredes do castelo), não antes de dar início ao tão maquiavélico plano de controlar os lusitanos. Diz-se que, Maquiavel, mais tarde, ao escrever “o príncipe” foi buscar ideias a esta tramóia.

Após este episódio, Afonso VI leva a cabo as congeminações do pai. Manda chamar de França D. Henrique, o das Bergonhas, para casar com sua filha Dona Tareja. Para onde os mandou? Para Portucale, claro. Para onde haveria de ser?

Embora nem tudo tive corrido em conformidade com os planos do monarca, a verdade é que ajudados pela alea, no fim, tudo acabou por dar certo.

Henrique das Bergonhas, ora com os mouros, ora nas cruzadas – ora depois no caixão – não geria coisíssima nenhuma. Quando este resolveu dar a moeda ao barqueiro, o (seu) filho Afonso (por parte do avô), Henriques (por parte do marido da mãe), ainda só tinha 3 anos – e faltava a todas as aulas teóricas e práticas, de como governar um condado - foi a Dona Tareja a quem coube a tarefa de governar o condado (com a ajuda dos seus amigos).

Riques, assim chamado pela mãe divertia-se a andar à “espadeirada” com as vizinhas do castelo. Dona Tareja, por sua vez, do que gostava era da brincadeira e da cambalhota.

Sem saber como e porquê, Riques cumpriu os intentos do avô. Como?

Passarei a explicar:

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A culpa afinal é dos espanhóis!

Uma questão que tem intrigado muito os portugueses, e que divide opiniões, é aquela que se refere à culpa do estado a que Portugal chegou.

A culpa é dos políticos; ou, pura e simplesmente – a culpa é dos portugueses!

Nesta sondagem de opinião (cujos critérios se publicarão mais adiante), verifiquei a existência de uma terceira teoria, que teria como derradeiros culpados os… imagine-se – os espanhóis! É verdade, os espanhóis! Serão eles os culpados de nós sermos assim como somos.

Será esta teoria que nos importará agora e que iremos desenvolver numa primeira fase.

A teoria assenta na ideia em que existe uma conspiração com séculos de existência, ultra, super, hiper, mega secreta, da coroa espanhola e, antes dela, dos reinos de Leão e Castela e (tão bem) de Aragão, no sentido de manipular, controlar, por e dispor dos governantes portugueses, chegando mesmo ao ponto de fazerem com que eles sejam uma nulidade absoluta. A ideia é controlar este povo que, caso assim não fosse, dominaríamos a península, a Europa e, qui ça o mundo!

Mais! muitas das vezes não se contentam em colocar cá políticos que sejam uma nulidade, mais sim fazem com que qualquer dos asnos se orgulhe da sua inteligência quando comparado com eles.

A trama só é conhecida, nos dias que correm, de um número muito restrito de pessoas “chamados de “nostros hermanos Seraivas”.

Claro que o exílio do rei espanhol no Estoril, durante a ditadura franquista, foi um disfarce para uma investigação aprofundada por parte do rei João Carlos no sentido de dar um novo vigor à conspiração. Mas sobre tal falaremos mais adiante.

A trama teve início por volta do século X, com Fernando de Leão e Castela que, juntamente com o seu filho Afonso, deu início à trama.

Toda a gente sabe – e quem não sabe, supostamente não é gente – (peço desculpa pela contradição), que naquela altura ainda não tinha sido criada a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), muito menos os índices de preços do barril de crude de Brent ou light, que só aparecem muito mais tarde (já depois da descoberta da América).

Ora, acontece que houve um desentendimento entre o rei de Leão e o e o Califa de Córdoba quanto à fixação do preço do petróleo, muito utilizado na altura dado que a energia eléctrica ainda não estava “muito divulgada”. Há outras teorias sobre a origem do desentendimento entre os dois lideres. Uma delas atribui a razão do extremar de posições entre os dois, aos poços da península. Tal teoria não se encontra cabalmente demonstrada nem alicerçada uma vez que se baseia apenas nos ditos o povo que chegaram até hoje relativamente às mouras encantadas enfiada nos poços. E ficam por aí, não avançando mais dado o cariz sexual (e não só) da motivação das mouras. Outra ainda de cariz sexual dá conta da promiscuidade dos dois monarcas e das suas esposas. Esta, que se insere aqui só a título de curiosidade, dado não haver prova histórica relativa aos cavalos e lutadores de wrestling (luta livre). Fala-se que os dois tinham um acordo de swing.

O califa, bastante desgostoso com a troca, uma vez que a rainha tinha bastante relutância a pedidos feitos pelo Caalifa, como por exemplo andar às cavalitas ou brincar com bombas.. Ora, o harém do Califa era constituído por 36 esposas, 4 eunucos, 2 lutadores de wrestling e 10 camelos.

Bem vistas as coisas, era um swing bastante desigual, uma vez que a rainha divertia-se à brava no harém das esposas. O rei encontrava divertimento entre os eunucos e os lutadores.

Repito, esta é só uma teoria que, ao contrário das outras, encontra-se bastante mal fundamentada.

De amigos da lerpa, os monarcas passaram a odiar-se o que originou uma guerra que durou séculos dividindo também o califado de Córdoba nas tão conhecidas Taifas.

TEM CONTINUAÇÃO (INFELIZMENTE). - mas têm que pedir por favor senão não conto.