sábado, 30 de janeiro de 2010

Quero comer, comer, comer laran... carne de porco!


Qual não foi o meu espanto quando, no meu de um diário pouco conceituado, vejo, mascarada de notícia banal e desinteressante, uma daquelas que, não fosse a tacanhice do editor, dava só por si matéria para um caderno suplementar com o correio da manhã (por apenas mais 5 euros, sem contar com os ganhos publicitários). Ao invés disso, resumia-se a uma notícia (sem chamada de 1.ª página) composta por uma dúzia de linhas!

A notícia dizia respeito à revelação bombástica da "tan hermosa" presidente da Argentina - Cristina Kirchner.

Ora, segundo a tão reputada presidente - e insuspeita também - a carne de porco (grelhada) constituía afrodisíaco melhor que... o próprio viagra. Sim senhores... a senhora dona Kirchner comprovou-o pessoalmente uma vez que ela andava a sentir-se desmotivada sexualmente e, após uma grande patuscada de carne grelhada ela e o Nestor ... digamos a coisa "correu bem aquele fim de semana".

Acho que não tenho necessidade de dar explicações suplementares, ou de fazer um desenho.



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Ao olhar de relance para uma notícia, que dava conta da insolvência da tão conceituada e dinâmica Aerosoles, resolvi deitar mãos à obra, mais uma vez enquanto almoçava, e investigar (profundamente) a origem desta tradição portuguesa relacionada com o calçado.

Para provar a pertinência da questão, e dirigindo-me em especial aos riodadenses, lembro-os que, embora o povo seja pequeno em tamanho, é magno em atitude, rivalizavam em tempos 4 ateliers de calçado. Tal como o país, também Riodades está nas lonas nesse capítulo.

A minha investigação levou-me a tempos remotos, ao início da nossa era e do império romano que o nosso lusitano canto era parte integrante.

Abreviando a estória, pensa-se que Judas não se finou na Judeia, pendurado num galho e ensombrado por 30 moedas. Não! A relação entre Judas e Portugal é mais estreita e posterior (note-se que as 30 moedas encontram-se na bandeira de Portugal).

Foi por estes lados que o famigerado apóstolo vagueou no século I e, segundo a minha investigação apurou, aqui deixou as botas! Não consegui ter a certeza se perdidas mas, dando fé à voz popular, foi aqui que perdeu as botas! Tal deu início à indústria do calçado lusitana, que se especializou a fazer sandálias para todo o império romano.

Judas nõ acabou os seus dias por estas bandas, foi bater as botas (outras que não aquelas que deixou por cá), muito longe – não se sabe bem ao certo – mas numa terra conhecida pela parte posterior de Judas.

Se o incremento de tal indústria se deve ao apóstolo, a quem se deve a sua ruína? Culpar o mestre de Platão é demasiado redutor. Sócrates não possui culpa para além de ser detentor de uma filosofia arcaica, deixando muito a desejar ao conceito moderno de democracia…

O fim da hora de almoço impediu a minha investigação histórica de chegar a bom porto, deixo-vos tirar as vossas próprias conclusões…

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


Depois de aprofundado estudo encomendado à internacionalmente reputada Universidade de Vilar de Perdizes, o Banco Português de Investimento (BPI) chegou à conclusão do que os portugueses consideram relevante na escolha do seu banco. Não são os custos, a taxa de juro, a eficácia, é, dogmatizem-se os cépticos, a quantidade necessária de papel para a abertura da conta.

A suposta rapidez também é tida como importante uma vez que todos os documentos são preenchidos de imediato. Factor que, também segundo o dito estudo é salientado pelos clientes bancários como o culpado pelo elevado tempo de espera para atendimento nas agências bancárias. Salientado também no mesmo estudo está a falta de esferográficas com que as pessoas possam fazer uma assinatura digna, facto que o BPI também se comprometeu a corrigir em breve, não o fazendo desde já dados os escassos recursos financeiros que impedem o banco de cometer loucuras na compra de canetas BIC.

Mais! Como se não fossem razões mais que suficientes, o BPI apresenta também uma inovação… completamente nova! Já não tem de apresentar B.I. e NIF, é só apresentar o … cartão do cidadão? SIM! Exactamente! É só apresentar o cartão do cidadão (excepto para as pessoas que o não possuam, caso em que terão de apresentar os outros).

Tudo isto para dizer que compraram uma maquineta que lê o cartão do cidadão!

SUGESTÕES:

- Não percam tempo – vão já já abrir uma conta no BPI

- Ponham a Fernanda Serrano Morena, ela está farta de ser loura!

Para qualquer dúvida sigam o link http://www.bancobpi.pt/pagina.asp?s=1&a=2&f=3136&opt=f

sábado, 16 de janeiro de 2010


Hoje, no suplemento desportivo do correio da manhã pode ler-se”se os jogos tivessem só uma parte, o Sporting lutava para não descer” ou “com o apito a soar aos 75 minutos o F C Porto era o Líder do campeonato”. Extraordinário não é?

Fiquei muito sensibilizado com este género de jornalismo! Falhou neste “jornalismo de investigação” dizer que, se um jogo de futebol tivesse 5 minutos, a Académica de Coimbra era a melhor equipa nacional; mais… se o título de campeão nacional fosse atribuído a quem marca golos entre o minuto 36 e o minuto 37 o campeão nacional era… pasmem-se… o … Benfica! Imagine-se… não que isso fique por aqui, porque se, em vez de ser ao minuto 36 fosse ao minuto 37, o vencedor era… Clube de Desporto e Recreio de Moimenta da Beira.

Gostei de ler tal reportagem mas poderia ter mais rigor jornalístico, mais “investigação”, do género da que eu fiz para escrever o que lêem. Não é para me gabar mas, em analisei todas as competições nacionais desde 1498 (descoberta do caminho marítimo para a índia – sem relevância para o período de 1580 – 1640 – período em que os campeonato nacionais realizavam-se juntamente com os espanhóis). Aqui se inclui o campeonato nacional de bilhar de bolso que teve inicio a 23 de Maio de 1755, com a comemoração dos 923 anos no nascimento de Cristo e dos 200 anos do foral de “Vilar de Testículos”, concedido por D. Afonso Henriques (acho eu).

Exceptuam-se aqui as competições nacionais de corrida de sacos antes de 1722 por ser totalmente dominada por brasileiros.

E tudo isto enquanto almoçava!

Não é por nada mas se este método de investigação fosse mais utilizado (dado o seu rigor) já se saberia onde estava a Maddie e… o Rei de Portugal seria D. Sebastião (e arredores). Se bem que se viria a descobrir que a Tia Anica não era de Loulé mas sim de um qualquer Off shore da América central onde haja isenção fiscal para a procriação medicamente assistida de pepinos.