segunda-feira, 3 de junho de 2013

POUPAI-NOS... OU IDE-VOS LIXAR


INTRODUÇÃO
Será uma aplicação pratica da lei divina da
compensação, que ao suposto melhor povo do mundo
lhe esteja destinado consecutivamente políticos
restolhados? Triste sina a nossa! Façamos um pequeno
exercício imaginativo:
imaginemos um cesto - que até lhe podemos dar
graças divinas - um cesto onde serão colocados todos os
políticos que irão governar todos os povos do mundo.
Assim, cada povo chega junto da cesta e deita a mão aos
melhores políticos, ou seja, aos mais competentes, aos
mais honestos, inteligentes, responsáveis... e por aí
adiante.
Claro que isso tem que obedecer a uma ordem.
Concerteza que o povo português, enquanto melhor povo
do mundo, deve ficar para último na escolha dos
políticos, mesmo após os africanos... é injusto! Lá por
sermos o melhor povo do mundo, não quer dizer que
tenhamos que ter os piores políticos do universo!
Chegou-me aos ouvidos - e isto é surpreendente -
que o Miguel Relvas tinha sido apalpado pelo povo
brasileiro, na cesta, mas que não gostaram do material
de que era feito; e escolheram ao invés o Tiririca. É tudo
muito injusto; lá por sermos o melhor povo, não temos
que levar a eternidade toda com os restos; não é correcto
da parte da divina providencia!
OS RESTOS NEM SEQUER SÃO BOA
ALIMENTAÇÃO PARA OS ANIMAIS!
Concerteza que, se não fossemos tão bonzinhos...
ou fossemos maus mesmo, talvez o Doutor Mario Soares
tivesse feito carreira lá por “Paris de la France”.
Não raras as vezes que, indo os portugueses à cata
de políticos, e esperançados que fosse dessa que lhes
calhasse em sorte (não a grande, mas pelo menos a
terminação), um razoável político, já lá não encontre
nenhum - nem razoável, nem medíocre, ou nem mesmo
mau político... ZERO! E tenha que ir ao cesto do lado - o
cesto do energúmenos, buscar um para preencher o
lugar – caso foi o do Dias Loureiro ou do Victor
Constâncio.
Ainda em exercício imaginativo, deixo desde já a
solução, pois este é um livro de soluções e não de
problemas: devemos pedir ajuda ao povo da Guiné
Bissau para que, quando eles não precisarem de nenhum
político, nos darem a vez – até porque eles escolhem uns
30 lugares à nossa frente...
Bem, por estas ou por outras, todos nós sabemos
que o país se encontra numa situação muito difícil.
Mais! Os portugueses – esses saloios que era
quem devia contar em Portugal - estão numa situação,
que dizer meramente desagradável parece um
eufemismo…
Dei comigo a matutar em que poderia eu ajudar… e
aqui estou. Que melhor forma poderia ter senão dar os
meus mui doutos conselhos ao nosso muito primeiro dos
ministros. Quais?
Energuminava-me eu, na ausência de respostas a
uma tão divinal quanto pueril vontade! Encontrei um
esquiço de resposta! O que de melhor teria eu a fazer
seria direccionar a minha capacidade analítica para
encontrar forma de o nosso estado poupar os nossos tão
parcos recursos dando-lhe alternativas sucedâneas.

VAMOS TROCAR ISTO POR MIUDOS???
Já cá se sabia que estamos na merda. Os
portugueses, essa saloiada que por estes lados tresanda
e que enoja os alemães, os poucos que sabem que eles
existem!
Bulham apoiantes de Coelho com os de Socrates
(reparem que eu nem falei em Seguro), pondo as culpas
um no outro, quando há outros que gostariam de ver os
dois pendurados de cabeça para baixo pelos testículos.
Parti os cornos a pensar como iria eu gozar com a
estupidez dos gajos, e encontrei! E se eu torcesse, assim
a modos que fosse difícil para os gajos do governo
perceberem, porque não são lá muito dotados, umas
ideias estúpidas que eles, sendo estúpidos, se sentiriam
estúpidos por não as terem tido antes? – Boa! Não era
preciso dar tão cabo dos cornos… para ter esta ideia de
merda. Bem, agora só faltava era ter as tais ideias. Isso
era a parte mais fácil, pois que os outros tipos que por lá
andam têm umas tão más (quando as têm) que não foi
preciso pensar muito.
Então, segui o exemplo do gajo, ou seja, quando fui
à casa de banho e me sentei na poltrona, aproveitei para
ter ideias… e não é que elas saíram!? Foi um ver se te
avias… o problema /vantagem das minhas é que não são
publicadas em Diário da República… por enquanto!
ADVERTÊNCIA: caso considere algumas das
medidas aqui propostas não serem de qualidade por
serem clichés ou por lhes faltar qualquer indicio de
exequibilidade ou, pior ainda, serem de humor barato
(contado aos tostões), ficam alertados que não podem
pedir qualquer indemnização, pois essas foram as
medidas gratuitas, como atempadamente se fez a
advertência logo na primeira pagina.
Caso considere que tudo “isto” é excremento
literário (ou excremento puro e simples), só vejo três
razões:
PRIMEIRA – É político português e não entende
patavina do que aqui se pretende transmitir;
SEGUNDA – Não entende patavina do que aqui se
pretende transmitir, porque adquiriu o seu cérebro na
Ovibeja e não pediu factura nem pediu para lhe
carimbarem a garantia;
TERCEIRA – É o autor do livro.
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
1 - Criação de uma comissão de fiscalização ou
acompanhamento à fiscalização dos fiscais da
emissão de facturas pelos comerciantes.
A ideia é de louvar, como o são a generalidade das
medidas oriundas do ministério das finanças: contratar
todos os portugueses na qualidade de fiscais das
finanças e punir com coimas pesadas quem não cumprir
condignamente com as funções de que foi incumbido
pela sua entidade patronal.
Acontece que, os fiscais incumbidos em fiscalizar
os primeiros andam a descurar essa função muito nobre,
que é a da fiscalização (e para estes a lei não prevê
cominações tão pesadas), uma vez que não estão a
aplicar na pratica as sanções pesadas previstas na lei.
Não devemos fazer vista grossa à falta de
fiscalização por parte do governo, dos funcionários
públicos encarregados de fiscalizar aqueles que devem
obrigar ao cumprimento do dever de emitir faturas, como
seja a determinação de metas e objectivos que deveriam
ser cumpridos, bem como no reforço positivo a esses
fiscais (como também aos primeiros), de uma
percentagem nos lucros obtidos com a fiscalização.
Tal não se vê a acontecer. Assim, deverá a
assembleia intervir, criando para o efeito uma comissão
de acompanhamento e fiscalização à actuação do
governo e destes fiscais, para que entrem nos cofres do
estado o proveito de tão justa medida.
NOTA: especial atenção para o papel fiscalizador
tanto do Tribunal de Contas, como do Presidente da
República da actuação do governo nesta matéria.
2 - Penalização dos disparates dos deputados.
A ideia é muito simples: cada vez que um deputado
diga ou faça alguma parvoíce, aldrabice, idiotice ou que
de alguma forma lhe seja dada equivalência a tal, no
almoço perderia o direito ao pudim.
Embora o castigo seja de simples execução,
acredita-se que servisse de reprimenda às acções acima
descritas.
3 - Atribuição de viaturas de serviço aos
deputados de menor valor, como por exemplo o
renault clio.
Pensei verdadeiramente e aprofundadamente nesta
medida e não quis que ela fosse injusta para com os
laboriosos deputados, pelo que deixei cair a minha
primeira ideia que era a do passe L123. Achei por bem
deixar cair a ideia pela sua exequibilidade. Deste modo e
dado o tempo que demorei a pensar nela, ela não pode
servir agora senão como reforço positivo ou em jeitos de
elogio.
Tinha pensado como poupança para o estado a
distribuição de viaturas aos deputados de valor inferior
mas, dou a mão à palmatória porque o presidente da
bancada socialista sugeriu a mesma medida, concerteza
numa senda de poupanças a que o país se encontra
vetado. Penso que o mesmo deputado considerava que a
própria atribuição de viaturas poderia ser considerada,
pois o serviço prestado por eles não é considerado
ambulante. No entanto, por muito mal que possamos
encontrar o país, poderá ser considerado desmesurado
tal sacrifício aos deputados.
Fica aqui o meu “muito bem haja” e a minha
consideração pessoal ao deputado Francisco Assis por
tamanha sensibilidade e bom senso que, diga-se em
abono da verdade, tem sido seu apanágio, face à
dificuldade que o país atravessa.
(ainda que me tenha impedido de ter o mérito de
uma ideia original e de fazer um brilharete com ela).
GOVERNO
4 - Criação de um prémio anual que consiste na
atribuição de bolsas de demérito [sim, é demérito
mesmo que eu queria dizer].
A ideia consiste na criação de um prémio (ou
vários) a ser atribuídos aos políticos, governantes,
administradores de empresas ou institutos públicos,
autarcas e demais titulares de cargos públicos, que se
tenham distinguido pela incompetência, azelhice,
delapidação do património público ou, de uma maneira
geral, que tenha contribuído com o seu valor (ou falta
dele) para o actual estado de Portugal.
O Prémio deveria consistir – forçosamente – na
atribuição de um tacho numa instituição internacional.
Devendo a diplomacia empenhar-se constantemente para
que os vencedores por lá permaneçam por muito tempo.
Para além das vantagens evidentes para a
instituição da qual o vencedor exercia funções, todo o
Portugal ficaria a ganhar com este prémio.
Esta é, sem qualquer sobra de dúvida, uma medida
com inegáveis vantagens para o povo português mas,
contudo, deve ser levada a cabo com muito cuidado por
pode trazer danos colaterais. Por isso, todo o cuidado é
pouco.
Foram vistos casos anteriores de prémios com
características idênticas que, embora – entre o deve e o
haver – vantajosos para Portugal, a escolha do tacho não
foi das mais felizes. Veja-se o caso do governador do
Banco de Portugal Vitor Constâncio que, no âmbito do
exercício das suas funções, foi-lhe atribuído um tacho no
Banco Central Europeu. Ainda que tenha sido de
estrondoso sucesso para a instituição portuguesa e para
todo o sistema bancário nacional, logo para todos os
portugueses em geral, o tacho que lhe foi atribuído pode,
de alguma forma, ser considerado um tiro no pé, uma vez
que, praticamente de forma imediata o Doutor Constâncio
demonstrou as suas capacidades – o euro entrou em
crise.
Mais uma vez se aconselha todo o cuidado na
atribuição dos prémios, principalmente para “pesos
pesados” desta natureza.
Nota: Como se constata, estes prémios têm já sido
atribuídos, mas de uma forma esporádica, na grande
parte com enorme sucesso (caso do Engenheiro António
Guterres); aconselha-se aqui a sua implementação a
título definitivo e, se possível, com a atribuição de vários
prémios anualmente (dado haver muitos candidatos).
FINANÇAS
5 - Utilização do método de orçamentação
comummente denominado de “pato bravo”.
A implementação deste método traduz-se na
diminuição de avultadas despesas ao nível da
orçamentação, estudos de viabilidade – económica,
financeira, ou “nem-por-isso”; ou de controle de custos,
impacto ambiental, de análise sociológica ou de tantas
outras que só a sua simples enumeração tornaria
encarnadas de inveja as paginas amarelas.
Estes estudos, que não são mais que meros
estrangeirismos recentemente importados pelos políticos
de modo a tentarem justificar a sua mais que visível
incompetência, os quais os portugueses nunca estiveram
acostumados pois utilizavam um único estudo o “a-olho”.
Este método para além da vantagem de já estar
enraizado na cultura portuguesa, para além da
diminuição dos custos, aumenta substancialmente a
eficácia das previsões, isto sem considerar a sua rapidez.
Com a aplicação deste método, seria de esperar
que as já tão comuns derrapagens das obras publicas
passassem de regra a “infelizes” excepções.
6 - Reciclagem de papel: imprimir os
orçamentos de estado, nas costas das folhas dos
orçamentos feitos por Oliveira Salazer.
Para a elaboração de um orçamento de estado,
com todos os seus apensos e anexos, são necessárias
dezenas – se não centenas – de resmas de papel,
implicando isso elevados custos tanto económicos como
ecológicos.
Considerando que nos últimos anos, não temos
apenas um orçamento anual mas sim vários,
contabilizando os vários orçamentos certificativos que
são elaborados, essas resmas de papel são ampliadas
substancialmente, bem como os respectivos custos.
Dados estes pesados custos, bem como a
quantidade de papel existente nos arquivos, dos
orçamentos do Doutor Salazar, o aproveitamento das
paginas posteriores em branco desses orçamentos só
traria benefícios a todos os níveis.
Não será de desprezar, pelo menos para os mais
optimistas na classe política que, a utilização de tais
orçamentos elaborados pela sumidade em finanças
públicas que foi António de Oliveira Salazar, poderia, de
alguma forma, ensinar e/ou servir de inspiração de como
se elabora um orçamento de estado.
7 - Aplicação de um imposto sobre a idade, ou
seja, decretar a redução de aniversários em 50%,
fazendo com que os portugueses só tivessem direito
a fazer anos de dois em dois anos.
A medida visaria evitar os exageros que se
cometem nessa altura, bem como para mostrar à troika a
nossa boa vontade (e que somos mais papistas que o
papa), pois com o que ganhamos não nos podemos -
como os outros - dar ao luxo de ter um aniversario todos
os anos.
A bondade desta medida não se fica por aqui; caso
o nosso primeiro-ministro decida desafiar a Constituição
Portuguesa e fazer uma aplicação retroactiva da lei fiscal,
ele próprio passaria a ter 24 anos.
Uma outra consequência directa da aplicação
prática desta medida, seria o atraso, por esta via, do
acesso à reforma.
Contactei de antemão várias associações da
terceira e da quarta idade, para saber desde logo as
reacções a uma medida deste género, tendo as reacções
sido positivas. Foi-me dito que “achavam bem, desde que
a excelentíssima senhora morte concordasse com tal
medida”, não fosse depois ela apanhá-los à falsa-fé,
ainda na flor da idade.
Um outro efeito que vislumbro neste imposto será
certamente o aumento da esperança media de vida dos
portugueses para o dobro, o que iria contribuir para um –
mais que certo – primeiro lugar do ranking da OCDE.
8 - Protocolo entre Direcção Geral dos Impostos
e supermercados Continente.
A ideia é muito simples, de fácil execução com
vantagens evidentes para as finanças públicas: consiste
na celebração de um protocolo entre a Direcção Geral
dos Impostos e os supermercados Continente em que
estes atribuíam descontos em produtos – ou no cartão
Continente – aos contribuintes mais cumpridores.
Tratar-se-ia de uma vantagem evidente para todas
as partes:
- os supermercados porque venderiam mais, uma
vez que cativavam mais clientes com poupança em
publicidade;
- os contribuintes porque, contribuindo com os seus
impostos para a melhoria da situação financeira do
estado, acabavam por receber contrapartidas directas na
obtenção de descontos em produtos do dia-a-dia, tais
como batatas, leite, pão, vinho, papel higiénico...
-o erário público, porque incentivava positivamente
o comum dos cidadãos a pagar impostos.
9 - Criação de uma taxa para a concessão de de
licença para a realização de manifestações.
Para além de ser mais uma fonte de receitas serve
como dissuasor desse flagelo moderno que são as
manifestações contra o poder político.
Claro que tal medida iria levantar criticas que
adviriam das mentes retrogradas, como sejam, que tal
medida poria em causa não só os mais básicos direitos e
liberdades fundamentais constitucionalmente
consagrados, iria por em causa o estado de direito
democrático. Claro que tais afirmações são
descridibilizadas combatidas com argumentos tão válidos
como o são os gastos incomportáveis para o erário
publico das manifestações. Têm de ser imputados aos
manifestantes os gastos públicos com a respectiva
manifestação, numa ótica utilizador-pagador. Gastos
avultados como o são aqueles tidos com as forças de
segurança, com as balas de borracha, gás lacrimogéneo,
bastões, ou jactos de água, etc.
SAÚDE
10 - Diminuição da quantidade de cola utilizada
nos pensos dos hospitais.
Quem não sofreu já na pele os efeitos secundários
desse desperdício de cola? As mulheres poderão estar
habituadas (se bem que para níveis de dor tão elevados
só mesmo elas) …. Aquelas brincadeiras que fazem com
a cera… Uma medida deste género iria reduzir
substancialmente os custos dos hospitais.
11 - Alteração da forma de administração da
generalidade dos medicamentos.
É preocupação de sucessivos ministros da saúde
acabar com o desperdício de medicamentos. Ora,
sabemos também que a enorme maioria dos
medicamentos é administrada por via oral, tal como
comprimidos, ampolas ou xaropes.
A ideia consiste em que os medicamentos
produzidos de forma a serem administrados oralmente, o
sejam na forma de supositórios, sendo então
administrados por via anal.
A medida traria mais que certa redução no
desperdício de medicamentos uma vez que seria
expectável que os pacientes considerassem bem da
utilidade da administração do supositório.
Uma outra consequência positiva do incremento
desta medida é, sem qualquer sombra de duvida, de um
menor risco de overdoses de medicamentos. Casos em
que os riscos fossem de considerar seriam muito mais
fáceis de identificar pelos “habitos” ou orientação sexual
dos pacientes.
EDUCAÇÃO
12 - Permitir / tornar obrigatória a entrega de
exames por fax, email, nas estações de correio,
Payshop, ou nos postos de abastecimento Galp
aderentes.
Esta medida para além de permitir poupanças
substanciais nos gastos com o ensino, iria proporcionarnos
primeiros-ministros mais eficientes.
13 - Distribuir /entregar diplomas em
embalagens de farinha (a amparo é aquela que
oferece melhores condições) ou por sistemas mais
rígidos, como seja através da participação no “preço
certo” ou “casa dos segredos”.
É certo que o nosso ensino é bastante rígido na
análise do mérito e avaliação dos seus alunos, devendo
ser desmitificada a ideia de que é, efectivamente
necessário ter os conhecimentos requeridos para que se
tenha um diploma. Tal ideia absurda, por mais retrógrada
que seja, ainda se encontra enraizada na mentalidade
portuguesa.
Contudo, muitos têm sido os contributos de
políticos empenhados vigorosamente em lutar contra tais
preconceitos.
Muitos t|em sido os contributos mas, perdoar-me-ão
se, de entre tantos, nomear dois, pelo seu destacado
esforço – até agora inglório – de mentalização dos
portugueses: são eles o nosso ex primeiro-ministro
Engenheiro José Socrates e o nosso Ministro Doutor
Miguel Relvas.
Esta ideia daria grande contributo na massificação
dos títulos académicos, não sendo também de desprezar,
mais uma vez, a subida no ranking da OCDE no que ao
ensino diz respeito.
14 - Abrir uma exceção ao ministro das finanças
para que, quando ele tiver um exame da troika possa
cabular.
Considero que não seja uma medida “muito ética”
mas dadas as dificuldades por que estamos a passar
acho o ministério da educação poderá permitir uns
“copianços” ao ministro das finanças, até porque, quando
os examinadores são tão mauzinhos e não sabem a
matéria, considero que o grau de imoralidade é bastante
reduzido, sobrepondo-se a ele os malefícios evitados.
FORÇAS ARMADAS
15 - Implementação do “método Solnado”.
Deverá ser fornecido a todos os militares das
nossas forças armadas um KIT (kit económico) contendo
uma bala, um rolo de guita e moscas (o cavalo têm que
comprar eles por questões de higiene).
16 - Utilizar na tripulação do já velhinho
submarino barracuda, ministros e secretários de
estado do governo.
Assim, já que todos estão habituados a meter agua,
as consequências equivalem-se... e Portugal fica a
ganhar com ambos.
ECONOMIA
17 - Colocação de meias-solas na nossa tão
tradicional quanto rota industria do calçado.
Tive oportunidade de, em tempos, investigar a
origem de tal tradição manufactureira portuguesa. A
minha investigação levou-me a tempos remotos, ao início
da nossa era e do império romano que o nosso lusitano
canto era parte integrante.
Abreviando a estória, pensa-se que Judas não se
finou na Judeia, pendurado num galho e ensombrado por
30 moedas. Não! A relação entre Judas e Portugal é mais
estreita e posterior (note-se que as 30 moedas
encontram-se na bandeira de Portugal).
Foi por estes lados que o famigerado apóstolo
vagueou no século I e, segundo a minha investigação
apurou, aqui deixou as botas! Não consegui ter a certeza
se perdidas mas, dando fé à voz popular, foi aqui que
perdeu as botas! Tal deu início à indústria do calçado
lusitana, que se especializou a fazer as botas – as
famosas caligae - para todo o império romano. Judas
não acabou os seus dias por estas bandas, foi bater as
botas (outras que não aquelas que deixou por cá), muito
longe – não se sabe bem ao certo – mas numa terra
conhecida pela parte posterior de Judas.
Se o incremento de tal indústria se deve ao
apóstolo, a quem se deve a sua ruína? Culpar o mestre
de Platão é demasiado redutor. Sócrates não possui
culpa para além de ser detentor de uma filosofia arcaica,
deixando muito a desejar ao conceito moderno de
democracia…

OBRAS PÚBLICAS
18 - Expansão do estrondoso sucesso das
portagens virtuais para auto-estradas virtuais.
Ora, como é conhecido, a ideia das portagens
virtuais, consiste em efectuar o pagamento de portagens
sem a necessidade de construção de infra-estruturas
físicas. Pegando nesse conceito, não haveria a menor
necessidade de construção da “infra-estrutura física” ou
seja, da própria auto-estrada.
Esta medida, por muito simples que aparente ser,
revela-se de uma poupança extrema para os cofres do
estado dados os valores envolvidos na sua construção,
bem como derrapagens quase certas. [o termo “quase”
encontra-se a mais; façam o favor de o não considerar,
por favor].
Assim, e dado o quase completo abandono a que
algumas auto-estradas se encontram, esta medida de
poupança apresenta-se quase sem impacto visível para
as populações.
19 - Construir uma “via verde” dos ministérios
para a base do alfeite – até ao barracuda – de forma a
que certos ministros pudessem ver mais de perto o
fundo do mar.
Tal medida, para além de aliviar os portugueses de
“ministros indesejáveis à nação” iria contribuir com um
aumento de planton na costa portuguesa (pelo menos
onde o submarino barracuda metesse água, o que não
iria ser muito longe)...
20 - Construção do novo aeroporto internacional
de Lisboa na serra da estrela.
A construção do novo aeroporto internacional de
Lisboa tem sido alvo de enorme polémica, em especial a
sua localização. Após gastar rios de dinheiro em estudos
para depois, politicamente se decidir pela Ota, voltaramse
a fazer estudos para se chegar à conclusão que
Alcochete tinha mais vantagens.
Após tantos recursos gastos em estudos de
viabilidade de todos os géneros, chegou-se à conclusão
que … não tínhamos recursos para a construção do novo
aeroporto... por muita falta ele nos fizesse.
Posto isto, e após alguns estudos importantes
(maioritariamente os obtidos na escola primária,
aproveitando desde já para agradecer a colaboração da
minha professora – a Dona Hortencia), sou chegado à
conclusão que o melhor local para a construção do
aeroporto – assim que seja dada luz verde para o seu
início – é a serra da estrela.
Porque? Muito simples. Porque tal localização não
só implica uma redução dos custos de funcionamento,
como traria um incremento substancial das exportações,
nomeadamente da água “serra da estrela” (destronando
assim a ridiculamente de inferior qualidade - a francesa
Evian). Mas a maior vantagem encontra-se na poupança
nos custos de operação das companhias aéreas – e
nisto, de longe, o da TAP, que passaria de prejuízos
sucessivos para estrondosos lucros.
Ora, tal chega-nos através de um método de
dedução muito simples. Os aviões comerciais voam, com
um custo mínimo, a 11 000 metros de altitude, a
velocidade de cruzeiro; onde gastam grande parte do
combustível é na descolagem, para vencer a lei da
gravidade e a resistência do ar. Então, não serão os
gastos substancialmente menores a uma altitude de perto
de 2 000 metros do que perto de 0? pensem nisso.

SEGURANÇA INTERNA
21 - Testes de alcoolemia: banir das nossas
estradas esses aparelhos de medição, altamente
sofisticados.
Estes testes são incompatíveis com as
qualificações de boa parte das nossas forças policiais
que se encontram em patrulha nas nossas estradas.
Assim, ao invés, deveriam ser utilizadas técnicas de
análise qualitativa americanas; como é o exemplo, fazer o
quatro, andar numa linha recta imaginária, levar o
indicador ao nariz com os olhos fechados (sem ser para
tirar burriés), etc.
Nota: este método já se encontra previsto na nossa
lei, pelo que não seria preciso gastar rios de dinheiro na
elaboração de estudos de análise à aprovação de uma lei
deste tipo.
JUSTIÇA
22 - Acabar com os subsídios ao crime.
Como é conhecido, as prisões são instituições de
ensino superior do crime, vulgo universidades do crime. É
sabido que os seus alunos, nada pagam por essa
formação, queixando-se até das condições de ensino,
instalações ou alimentação...
a Constituição da República Portuguesa ainda fala
só de “ensino tendencialmente gratuito” - NÃO DE
ENSINO GRATUITO!
Deverão ser instituídas propinas a estes alunos.
AGRICULTURA / AMBIENTE
23 - Pedir / exigir contrapartidas financeiras, ou
de outro género, à Alemanha, dado o estrondoso
sucesso das políticas de atribuição de subsídios aos
agricultores parta a compra de Mercedes e BMW's.
Estando muito em voga a negociação de
contrapartidas com os destinatários dos milhões milhões
de euros dos investimentos públicos, não se percebe
porque não os há aqui, uma vez que foram gigantescos
os investimentos na agricultura portuguesa, quer da parte
do orçamento geral do estado, quer por fundos
comunitários.
A preferência pela industria automóvel alemã é
evidente da parte dos nossos agricultores pelo que seria
razoável haver mais contrapartidas para além da
bonificação da taxa de juro dos empréstimos da troika
(que, em ultima análise não o é da Alemanha).
24 - Organização de uma feira agro-pecuária de
dimensão internacional, como montra da qualidade
do político português.
O principio subjacente à medida não é tanto a
venda, mas sim uma montra, uma exposição a nível
internacional para atestar a qualidade e raridade do
político português.
25 - Dinamização da costa alentejana,
aproveitando as enormes potencialidades turisticoeconómicas,
implementando o modelo de sucesso
utilizado na costa algarvia.
A costa alentejana, estando ainda na sua grande
maioria desurbanizada, apresenta enormes
potencialidades económicas, seja ao nivel da construção
e turismo, ou até industrial.
Não se vê grande necessidade de extensos,
demorados e onerosos estudos, utilizando o método “a
olho” (ver finanças). Temos inclusive o know how de
situação semelhante que é o caso da costa algarvia.
Assim, seria apenas de aplicar o modelo de
ordenamento e desenvolvimento territorial aplicado no
Algarve, tomado como exemplo internacionalmente.
TRABALHO / SEGURANÇA SOCIAL
26 - Obrigatoriedade de estipulação de quotas
para desempregados nas listas dos partidos à
Assembleia da República.
Partindo da ideia de das quotas de mulheres nas
listas à Assembleia da República, chega-se a esta, porém
com vantagens substancialmente superiores,
principalmente para o buraco da segurança social. Uma
outra vantagem que iríamos encontrar seria na formação
de slogans de campanha para todos os partidos,
importado do Brasil, do grande político Tiririca – “pior não
fica”.
AUTARQUIAS LOCAIS
27 - Instaurar programa de intercâmbio entre
autarquias para familiares e amigos de autarcas.
Pode dar-se o caso – e isto a título de exemplo –
que um autarca possa ter muitos sobrinhos arquitetos
que num outro município poderiam ser menos inúteis. Ao
invés, nesse município, poderia dar-se o caso de o seu
presidente necessitar de deslocalizar algumas das suas
amantes.
Com um protocolo de intercâmbio, todos ficavam a
ganhar, até os munícipes.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

POLITICOS a la carte



Será uma aplicação pratica da lei divina da compensação, que ao melhor povo do mundo lhe esteja destinado consecutivamente politicos restolhados?
Vamos fazer um exercício imaginativo:
- imaginemos um cesto - que até lhe podemos dar graças divinas - um cesto onde serão colocados todos os politicos que irão governar todos os povos do mundo.
- a ideia consiste no seguinte: cada povo chega junto da cesta e deita a mão aos melhores politicos, ou seja, aos mais competentes, aos mais honestos, inteligentes, responsáveis... e por aí adiante.
Claro que isso tem que obedecer a uma ordem! concerteza que o povo português deve ficar para último na escolha dos politicos, mesmo após os africanos... é injusto! Lá por sermos o melhor povo do mundo, não quer dizer que tenhamos que ter os piores politicos do universo!
Chegou-me aos ouvidos - e isto é surpreendente - que o Miguel Relvas tinha sido apalpado pelo povo brasileiro, na cesta, mas que não gostaram do material de que era feito; e escolheram ao invés o Tiririca.

- é tudo muito injusto; lá por sermos o melhor povo, não temos que levar a eternidade toda com os restos; não é correcto da parte da divina providencia! OS RESTOS NEM SEQUER SÃO BOA ALIMENTAÇÃO PARA OS ANIMAIS!
Concerteza que, se não fossemos tão bonzinhos... ou fossemos maus mesmo, talvez o Mario Soares tivesse feito carreira lá por “Paris de la France”.

- Não raras as vezes que, indo os portugueses à cata de politicos, e esperançados que fosse dessa que lhes calhasse em sorte (não a grande, mas pelo menos a terminação), um razoavel politico, já lá não encontre nenhum - nem razoável, nem mediocre, ou nem mesmo mau politico... ZERO! ...E tenha que ir ao cesto do lado - o cesto do energúmenos, buscar um para preencher o lugar - como foi o caso do Dias Loureiro e do Victor Constâncio.

SOLUÇÃO: Pedir ajuda ao povo da guiné Bissau, para que, quando eles não precisarem de nenhum politico, nos darem a vez - porque eles escolhem uns 30 lugares à nossa frente...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

IMPOSTO SOBRE A IDADE


Sei de fonte segura (bem, segura, segura, não e, mas pelo menos e uma fonte, o que nos dias de hoje não e mau), que o governo se prepara para decretar a redução de aniversários em 50%, ou seja, os portugueses so terão direito a fazer anos de 2 em 2 anos.
a medida visa, ainda segundo a mesma fonte, evitar os exageros que se cometem nessa altura e também para mostrarem a troika a nossa boa vontade (e que somos mais papistas que o papa), pois com o que ganhamos não nos podemos - como os outros - dar ao luxo de ter um aniversario todos os anos!
O primeiro-ministro prepara-se para fazer uma declaração ao pais, dizendo que, inclusive ele próprio se prepara para, após a publicação do decreto, aplicar a lei retroactivamente, ou seja, passar a ter 24 anos.
outra fonte - embora atarefada a encher cântaros - ainda me foi dizendo que, o que o governo pretendia realmente era atrasar por essa via, o acesso a reforma.
contactei a associação de velhinhos, a associação da terceira e da quarta idade, que me foram dizendo que achavam bem, desde que “a excelentíssima senhora morte concordasse com tal medida”, não fosse depois ela apanha-los a falsa-fé , ainda na flor da idade...
adiantaram ainda que, se tal medida a eles também fosse aplicada, iriam ter o dobro da esperança media de vida, o que iria contribuir para um certo primeiro lugar do ranking da OCDE.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

POUPAI-NOS OU IDE-VOS LIXAR ! (… POR FAVOR?)


Todos nós sabemos que o país se encontra numa situação difícil; TROIKA e essas coisas...
Mais..! Os portugueses – esses saloios que era quem devia contar em Portugal - estão numa situação, que dizer meramente desagradável parece um eufemismo…
Dei comigo a matutar em que poderia eu ajudar… e aqui estou. Que melhor forma poderia ter senão dar os meus mui doutos conselhos ao nosso muito primeiro dos ministros. Quais? Energuminava-me eu, na ausência de respostas a uma tão divinal quanto pueril vontade! Encontrei um esquiço de resposta! O que de melhor teria eu a fazer seria direccionar a minha capacidade analítica para encontrar forma de o governo poupar os nossos tão parcos recursos dando-lhe alternativas sucedâneas.
Encontrei, em SETE áreas distintas da governação, SETE formas de reduzir gastos. SETE brandas maneiras de conseguir a redução por parte de quem tem, por nós, a muito nobre tarefa, por muito nobre ser a definição clássica de governação de um povo.

VAMOS TROCAR ISTO POR MIUDOS???

Já cá se sabia que estamos na merda. Os portugueses, essa saloiada que por estes lados tresanda e que enoja os alemães, os poucos que sabem que eles existem, dizer que estão fo[censura]-se é pouco! Bulham apoiantes de Coelho contra os de Socrates pondo as culpas um no outro, quando há outros que gostariam de os ver pendurados de cabeça para baixo pelos testículos.
Parti os cornos a pensar como iria eu gozar com a estupidez dos gajos? fo[censura] -se… ca****! Encontrei! E se eu torcesse, assim a modos que fosse difícil para os gajos do governo perceberem, porque são burros, umas ideias estúpidas que eles, sendo estúpidos, se sentiriam estúpidos por não as terem tido antes? – Boa! P*** que a pariu . Não era preciso dar tão cabo dos cornos… para ter esta ideia de merda. Bem, agora só faltava era ter as tais ideias. Isso era a parte mais fácil, pois que os outros tipos que por lá andam têm umas tão más (quando as têm os ca*****s), não foi preciso pensar muito.
Então, segui o exemplo do gajo, ou seja, quando fui à cagadeira, aproveitei para ter ideias… e não é que elas saíram!? Foi um ver se te avias… o problema /vantagem das minhas é que não são publicadas em Diário da República… por enquanto!

Aqui ficam elas:

PRIMEIRA –SAÚDE
Diminuição da quantidade de cola utilizada nos pensos dos hospitais.
Quem não sofreu já na pele os efeitos secundários desse desperdício de cola? As mulheres poderão estar habituadas (se bem que para níveis de dor tão elevados só mesmo elas) …. Aquelas brincadeiras que fazem com a cera…
SEGUNDA - ENSINO SUPERIOR
- Permitir / tornar obrigatória a entrega de exames por fax, email, ou em qualquer estação de correios ou até, nos postos Galp aderentes. Esta medida para além de permitir poupanças substanciais nos gastos com o ensino, iria proporcionar-nos primeiros-ministros mais eficientes.
- Distribuir /entregar diplomas em embalagens de farinha (a AMPARO é aquela que oferece melhores condições) ou por sistemas mais rígidos, como seja através da participação no “preço certo” ou “casa dos segredos”. Esta ideia iria contribuir para uma diminuição das despesas de educação aumentando, por outro lado a sapiência de ministros licenciados em ciências políticas.

TERCEIRA – FORÇAS ARMADAS
- Implementação do “método Solnado” – Deveria ser fornecido a todos os militares das nossas forças armadas um KIT (kit económico) contendo uma bala, um rolo de guita e moscas (o cavalo têm que comprar eles por questões de higiene).

- Utilizar na tripulação do já velhinho submarino barracuda, ministros e secretários de estado do governo. Assim, já que todos estão habituados a meter agua, as consequências equivalem-se... e Portugal fica a ganhar com ambos.

QUARTA – OBRAS PÚBLICAS
-Expansão do estrondoso sucesso das portagens virtuais para auto-estradas virtuais. Ora, como é conhecido, A ideia das portagens virtuais, consiste em efectuar o pagamento de portagens sem a necessidade de construção de infra-estruturas físicas. Pegando nesse conceito, não haveria a menor necessidade de construção da “infra-estrutura física” ou seja, da própria auto-estrada.
- construir uma “via verde” dos ministérios para a base do alfeite – até ao barracuda – de forma a que certos ministros pudessem ver mais de perto o fundo do mar. Tal medida, para além de aliviar os portugueses de “ministros indesejáveis à nação” iria contribuir com um aumento de planton na costa portuguesa (pelo menos onde o submarino barracuda metesse agua, o que não iria ser muito longe)...

QUINTA – ECONOMIA/FINANÇAS
Utilização do método de orçamentação comummente denominado de “pato bravo”. A implementação deste método traduz-se na diminuição de avultadas despesas ao nível da orçamentação, estudos de viabilidade – económica, financeira, ecológica ou nem-por-isso – estudos estes que são meros estrangeirismos recentes aos quais os portugueses nunca estiveram acostumados pois utilizavam um único estudo o “a-olho”. Este método aumenta também a rapidez de execução, bem como a diminuição das derrapagens.

SEXTA – SEGURANÇA INTERNA
Testes de alcoolemia: banir das nossas estradas esses aparelhos de medição, altamente sofisticados – incompatíveis com as qualificações das nossas forças policiais – utilizando técnicas de análise qualitativa americanas; exemplo: fazer o quatro, andar numa linha recta imaginária, levar o indicador ao nariz com os olhos fechados (sem ser para tirar burriés), etc. Nota: este método já se encontra previsto na nossa lei, pelo que não seria preciso gastar rios de dinheiro na elaboração de estudos de análise à aprovação de uma lei deste tipo.

SÉTIMA – JUSTIÇA / EDUCAÇÃO
- Acabar com os subsídios ao crime.
Como é conhecido, as prisões são instituições de ensino superior do crime, vulgo universidades do crime. É sabido que os seus alunos, nada pagam por essa formação, queixando-se até das condições de ensino, instalações ou alimentação...
a Constituição da Republica Portuguesa ainda fala só de “ensino tendencialmente gratuito” - NÃO DE ENSINO GRATUITO!
Deveriam ser instituídas propinas a estes alunos.


BOLAS... (elas não têm culpa)


Encontrei-o cabisbaixo com a cabeça entre as pernas, como não houvesse amanhã.
Eu sabia que ele era sensível, mas a este ponto... eu não podia tolerar. Já à algum tempo que andávamos com uma relação difícil, parecendo-me que a tendência era para piorar...
já perdi a paciência! Tem que ser tudo como ele quer; e quando quer! Deve ser comigo, deve; hás-de ter cá uma sorte... Dás-te com um dos bons... Quantas e quantas vezes – só para o irritar – não lhe fiz a vontade? (cá tenho as minhas razões).
  • VINGA-SE... aí pois vinga-se!é só eu beber uns copos, aproveita-se logo... e faz de propósito!
  • Outras vezes vira-se a mim – cara-a-cara – não tolero desobediências; leva umas lambadas... sossega logo; é tiro e queda... para não se armar em esperto.
Temos que encontrar um consenso, assim não dá! Eu seu que às vezes sou um bocado violento com ele; mas ele tira-me do sério!e depois bato-lhe... ai pois bato!
  • ele acusa-me que as vezes o meto em embaraços e que o deixo em apertos que ele não gosta nada... - o BRONCO NÃO PERCEBE QUE O FAÇO POR ELE??? Que se fosse por mim eu não o fazia??? e o senhor só pensa nele. Quantas vezes ele não leva nas trombas porque “o senhor se deu ares que se lhe apetecia algo”?!!!
eu também tenho que fazer “mea culpa”, pois numa relação são raras as vezes em que a culpa cai só para um lado. Ele tem aquela natureza rebelde, de cabeça no ar, sem responsabilidades, de fazer o que quer, (pelo menos tenta); mas eu talvez tenha sido demasiado violento com ele.
  • MAS PORRA! ELE DÁ-ME CABO DA CABEÇA!
Agora que o vejo, ali tão tristonho, sem qualquer motivação, fico com um ligeiro arrependimento. Ligeiro, porque sei que não tarda ele já está como se não fosse nada. Vou tentar ser compreensivo com ele e não lhe aplicar nenhum correctivo em que ele tenha que chorar compulsivamente... e chora baba e ranho... ainda vai fazer queixa de mim à APAV!
  • O QUE ERA DE MIM SEM ELE?

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

VASCO - ESTÓRIAS DA VIDA POUCO OU NADA CREDÍVEIS


A sorte não tinha favorecido o Vasco. É que há faltas de sorte, mas azares como este são raros. O que me havia ter saída na rifa – dizia o Vasco. Com tanta gente por aí  o que é que havia logo de calhar…
- o provérbio “antes só que mal acompanhado” era um gozo para o Vasco.
O Vasco andava só… e mal acompanhado… por ele próprio!
Ele não se conseguia suportar. Triste sina a do Vasco, de ter de conviver com ele próprio… e para sempre.
- Ninguém merece tal fado – dizia ele.
- toda a gente gostava do Vasco… toda a gente é muita gente! Ele não gostava!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

LAURINDA - ESTÓRIAS DA VIDA POUCO OU NADA CREDÍVEIS


LAURINDA era atleta, embora corresse o meio fundo e o fundo, ela gostava mais do profundo.
A rapidez que ela punha na sua corrida era estonteante - impressionava qualquer um.
LAURINDA era tão rápida que, ainda antes de ser dado o sinal de partida já LAURINDA tinha chegado em ultimo lugar. Impressionante mesmo!
Um amigo uma vez disse-lhe: LAURINDA, tu tens de resolver esse teu problema de auto estima, de amor próprio, nao podes desistir assim tão facilmente, ainda antes de começar.
Depois de se justificar com o pelotão de quenianas, LAURINDA acabou por lhe dar razão.
LAURINDA correu: LAURINDA nao chegou em ultimo - LAURINDA tem agora um brilhozinho nos olhos que nunca teve!

BELCHIOR - ESTÓRIAS DA VIDA POUCO OU NADA CREDÍVEIS

BELCHIOR nao se sentia nenhum incapaz, no entanto sabia-se portador de um doença rara.
Correu todos os médicos em busca de esperança, por mais pequena que fosse, mas todos se negavam a dar-lha. Quantos curativos sem sucesso ele nao fez! Perdeu tudo o que tinha... Se nao fora com a doença, era com a cura.
Esforçava-se por ser igual aos outros, mas por mais que tentasse nao conseguia - estava-lhe no sangue. 
Era frequente vê-mo-lo num qualquer banco de jardim lavado em lagrimas. Eram visíveis a toda a gente os sintomas da sua doença.!
BELCHIOR sofria de altruísmo crónico para o qual nao há ainda cura conhecida.

EZEQUUIEL - ESTÓRIAS DA VIDA POUCO OU NADA CREDÍVEIS

Ela quis, o homem sonha, a obra nasce.
Ela quer que se chame Ezequiel como o avo; o homem disse: faca-se a sua vontade. 
-A obra nasceu.
-Ele nao cabia em si de contente. Há muito tinha esse sonho de ter um filho, mas ela nao queria, que agora até custava a acreditar. 
EZEQUIEL chegou a casa; ele nos 5 minutos seguintes só conseguia balbuciar monossílabos de tamanha felicidade que sentia no seu coração. Até que... 
...
- foi de muito mau gosto falarem no elogio fúnebre nas ultimas palavras por ele ouvidas: 
- QUERO PENSÃO DE ALIMENTOS!

VANIA - ESTÓRIAS DA VIDA POUCO OU NADA CREDÍVEIS

-Queres?
- Heee... mas tem de ser especial... E a minha primeira vez. 
- Vai ser especial, eu prometo-te; amo- te muito. 
- Quando a Vânia disse sim, sentiu- se especial, muito feliz: caíram 2 lagrimas despercebidas.
Depois sentiu um amargo de boca...a duvida tomou conta do seu coração, depois a angustia, as lagrimas e por fim o arrependimento. Já estava feito. Nao calculava que pudesse ser assim...
-Das 3 vezes que se voltaria a casar, nunca mais foi especial como a primeira.

PEDRO - ESTÓRIAS DA VIDA POUCO OU NADA CREDÍVEIS

Encontrou-a no passeio junto a sua casa, perdida de sentidos e quase afogada no seu vomito. Tinha-a visto nao mais de 3 vezes e quando lha apresentaram nao era bem essa a impressão que tinha ficado dela.
- fez o que pode por ela (o sofá onde a deitou demorou um mês a ter um cheiro decente).
- Depressão crónica e mal de amores, dizia ela.
Viam-se regularmente, todos os dias, depois. - preciso de ti - dizia ela - estou a apaixonar-me - pensava ele.
Todas as noites o PEDRO enxugava os muitos problemas existenciais dela: até que... - Susana, estou apaixonado por ti.
- Isso e problema teu!

BARBARA E FELIZBERTO - ESTÓRIAS DA VIDA POUCO OU NADA CREDÍVEIS

Havia muito amor naquele casamento, os amigos e que teimavam em nao o ver.
- como podes ser tão cego? - diziam a FELIZBERTO - ou então: ele esqueceu-se do teu aniversario e nao te ofereceu nada? - nada e um exagero - dizia BARBARA as amigas - ele ofereceu- me a assinatura da Sport TV;
- ou ainda os amigos do FELIZBERTO: ela vai para o ginásio e nao te faz o jantar? ... Pois, mas se te leva a jantar fora e porque és tu a pagar ... 
- FELIZBERTO nao aceitava criticas que fizessem a BARBARA, nem BARBARA admitia uma palavra desprestigiante sobre FELIZBERTO. 
- era um casamento cheio de amor: BARBARA amava-se em primeiro lugar... Até ao milésimo; FELIZBERTO nao concebia a sua vida... Sem ele próprio. 
- tinham 2 elementos chave do casamento: amor e compressão!

D. ODETE - ESTÓRIAS DA VIDA POUCO OU NADA CREDÍVEIS

A D. Odete nao se conformava! 
Por mais que o padre a corrigisse, a sua teimosia dizia-lhe que nao era bem assim.
- Como podia ser? Esta enganado! - dizia ela. 
- Os seus 80 anos nao lhe permitiam entender certas coisas - dizia o padre apaziguador as outras senhoras do coro.
- Mas Senhor padre, são ou nao são razoes de viver o que nos falta?
- D. Odete lá tinhas as suas razoes; achava que nao eram as de viver, pois essas ela tinha. Eram razoes de VIR VER o que lhe falta! Isso e que era.
- Necessidades...

MANEL - ESTÓRIAS DA VIDA POUCO OU NADA CREDÍVEIS

O MANEL andava chateado com a vida, por mais que dissesse que andava deprimido, ninguém acreditava nele. Experiência, dizia ele- malandro - diziam os outros. Tinha sido toxicodependente, mas essa ideia nao vingava, pois continuavam a dizer que é drogado Ser gay nao ajudava a reputação, mas disso ninguém o acusava - paneleiro - diziam eles - bêbado - continuavam!, por mais que dissesse que era alcoólico. Muito ele corrigia a designação da sua doença, tentando-os convencer que era hepatite. Mal virava costas diziam logo - cirrose, o que ele tinha era cirrose!O problema do MANEL - MANUEL, l, como ele insistia em dizer chamar-se, era um único:- O MANEL ERA POBRE!

Mulheres e homens encontram-se divididos em dois tipos de personalidades:
- Os que gostam muito deles próprios e os que… nem por isso!
- Uns, quando se olham ao espelho, vêem Narciso,; os outros têm tendência a não verem nada. Isto acontece porquê?
- Não é com certeza o critério de qualidade que é tido em conta. Podemos tem a racional tendência a gostar de pessoas pela sua bondade (= qualidade); m
as quando se trata do nosso espelho, a visão turva-se-nos.
Foi dito há muitos séculos: AMA OS OUTROS COMO A TI MESMO.
- Bolas!
- Estas palavras só podem ter sido ditas para as primeiras destas pessoas! A bem dizer não lhes ficava nada mal… antes pelo contrário! – Para as segundas das pessoas: AMA-TE, PARA MELHOR PODERES AMAR OS OUTROS!
… Acham bem?

quinta-feira, 26 de julho de 2012

VIOLÊNCIA DOMESTICA


este é o meu... quando chegou a casa todo contente!

Já me ameaçou que ia fazer queixa de mim à APAV.
eu sei que quando chego a casa carregado de problemas descarrego nel... mas também ele já sabia que assim quando foi lá para casa!
podemos sempre resolver o assunto - ele nunca tentou falar comigo - decide logo ir fazer queixinhas - ISSO EU NÃO TOLERO!
Se o meu saco de boxe continuar com a mesma ideia e decidir levar a dela avante e fazer queixa de mim na APAV, ponho-o na rua... mesmo no lixo.
- Não suporto sacos de boxe queixinhas!No mmento seguinte seriam as luvas a acusarem-me de (sei lá do qu~e) pois enfio a s minhas mãos dentro delas.
...
- NÃO PODE SER! O saco de boxe é o indicado para, querendo aliviar a tensão,; não o são outras pessoas ou animais!

Doutore em icomumias

Noutro dia tava sem nada que fazere e a bebere umas mines e atao lambreime, e se eu fose tirare um curso? E se bem foi o pensado melhore foi o fazido. Eu num sou nenhum pravo ou tanso. Teinho a nusao que miam pedir alguns papeis. Mas primeiro tinha que pensar que curso cria. 
Pudia ser arciteto. Axo que ia ser difisil, eu num me daba bem cos dezanhos. Injinheiro ja era melhore, inte tenho alguma esperiensia pois ja trabalhei nas obras como serbente a fazere a masa na batuneira. Axei cate tinha calificasoes mas num cria boltare pras obras.
O curso dadvogado ou juize taobem mocorreu, mas num e ora mim, ouvi dizere que temiem muntos prezos e drogados e esas coisas. 
Atam pensei, e atao doutore em econumias? Dso inte tanho munta esperiensia. Num que tanha econumias nu banco e esas coisas, ate proce cuanto mais esperiensia se tem menus icomumias se tem, num sei se mapersebem.
Axei que miam pedire papeis, inte pruce imbora num seija memtirozo grsas a Deuz, eles pudiam num acreditar em mim. Atam la pegei nuns papeis como as faturas da auga da luze e da renda da caza e outras. Cuncerteza num lebei as que num tinha pagado eles pudiam descumfiare.
Chigei a uneversedade entregei logo tudo e a sinhora beu uz papeize e olhou munto seria pra mim eu cuaze me babei bi cela tinha sapersebido a inteligemsia ca tinha defronte. Deume uns papeis pra sinar e eu sinei o meu nome todo num fose ela pensare ceu num sabia screber. Diseme cerao sem ouros eu dise tanto ela dise sim. Bem pensei so se pagaba cuando tibese o canudo ela dise depois pagaba maize, eu dise num taba preparado so tinha sinco ouros pra carreira e se pudia pasar depois ela dise pra pasar na tersa eu perguntei se me dabam logo o canudo ela dise num dabam logo eu dise ta bem ja taba abituado poizera tudo com atrazos.
Eu num foi na tersa mas foi na cuarta maso pagei dez ouros pois tinha mudado os peneus da mota era memtira era so pra ela persebere qeu tinha poses.

Cria tirare algumas dubidas pois aixo ca uns doutores qeu ja bi, inda bai demorare munto tempo pra me darem o canudo de econumias eu taobem so presiso em agosto pra emgatare gaigas cum a mota 
e num taomme a xularme os sem ouros num e munto e se depoize me pedem maize eu xateiome

Ps tou já a screbere cum o nobo acordo otorgafrico

segunda-feira, 25 de julho de 2011

É UM CONTO – NÃO INTERESSA SE É INFANTIL OU NÃO – parte VII


Mesmo em festas bem organizadas como esta, tem que acontecer algo que dá bronca (se bem que é isso é que dá piada à festa). Há festas cujas falhas de organização já são calculadas ao milímetro, com todo o rigor por essa mesma razão, para que nada falhe. São contratados especialistas em falhas, gafes e outras situações do género, isto para que tudo corra bem. Acontece que o especialista contratado foi o Peninha; não foi a primeira escolha (porque ele nunca é) – o Gaston Lagaffe, embora apresentasse provas dadas, falhou no principal, isto é, não apareceu! O Peninha, embora seja profissional nesse sector, comete erros desses e, aparece, e faz com que tudo falhe, não só as falhas programadas. È tão bom, tão bom, que com ele não há nada que dê certo,  inclusive as falhas. Bem, esta não falhou…
A iluminação da festa era vanguardista, embora não tendo sido o Peninha a desenhá-la e instalá-la, mesmo assim deu merda. Era chamada de ILUMINAÇÃO PIRILAMPICA EM SÉRIE. Passo a explicar: A SININHO – iluminação de eventos SA, foi a empresa contratada; estava bem cotada no mercado. Acontece que, com o decorrer da festa, o Peninha fez aquilo para que tinha sido contratado e … apresentou a Sininho ao Dumbo; já se conheciam porque trabalhavam para a Disney e tinham-se conhecido num casting em que o Peninha fazia de Morcego Vermelho. Foi um desastre, como é apanágio do Peninha. Ora, foi amor à primeira vista, esvoaçaram logo os dois dali pra fora e… foi um ver se t’avias”.
Desaparecida a Sininho, e como era iluminação em série, as outras pirilampas deixaram de funcionar e “deram asas à imaginação”, e deram de frosques. Dizem fontes mais ou menos bem informadas que elas deixaram de fazer iluminação de eventos porque eram mal pagas pela Sininho (recebiam em caipirinhas) e foram iluminar mentes, por indicação do sindicato, com ligações jacobinas. Dizem outros que foi aqui que começou aquela corrente de mentes eléctricas e electrizantes, apelidada de iluminismo… que é medida em VOLTaires.
… quanto à Sininho, chegou a ver-se numa outra produção cinematográfica da Disney, como atriz principal (deixando o Peter Pan que se tinha entregue á bebida, após o divórcio com a wendy)… muito devido a cunhas do Dumbo… e viveram felizes para sempre – embora a Sininho confidenciasse que já não podia ver a sua tromba… ela era a luz dos seus olhos, “embora eles não tivessem nada em comum, o sexo era muito bom” confidenciou ela a uma revista cor-de-rosa.
Não é preciso descrever a confusão que se gerou, nos momentos de penumbra seguintes, apenas iluminados pela lua cheia… - peço desculpa, não era lua cheia porque, por engano da empresa de catering, parte dela tinha sido servida aos convidados em acepipes de queijo.
Quando a iluminação foi reposta, ou seja, acendidas velas feitas com cera recolhida dos ouvidos dos convidados pela Abelha Maia, a situação já era diferente. A Cinderela tinha desaparecido e não foi dada nenhuma credibilidade ao Pinóquio quando disse que a tinha visto entrar para o WC com o Zé Lobo.
O príncipe correu tudo à procura dela (e do Zé Lobo???), só a viu entrar no elevador deixando entalada na porta umas bonitas cuecas  de brilhantes. Ao que tudo indica, por ter ficado assustada com as 12 barulhentas pancadas dadas pelo DJ de serviço anunciando a meia-noite.
Não se sabe se, no elevador o Zé Lobo a acompanhava. Contudo, a Famel que tão pouco passava despercebida não mais foi visa no parque de estacionamento.

domingo, 24 de julho de 2011

CONTOS (VÁ-SE LÁ SABER SE SÃO INFANTIS, OU NÃO) PARTE VI


Convém agora dar uma breve ideia do começo desta história, que tão mal contada chegou aos nossos tão pouco selectivos ouvidos, e da qual já sabemos parte do final.
Quero entretanto deixar bem claro que, o direito de resposta por parte do príncipe não foi entendido pelo autor como contendo ameaças, antes sim como um apelo à correcta narração dos factos passados.
O nascimento do príncipe foi um momento muito aguardado por todo o reino; as “vozes de burro” eram muitas, que indicavam a impossibilidade do rei gerar um herdeiro ao trono. O gosto em rondar as estrebarias do castelo por parte do rei, gosto esse que já teria sido herdado do seu pai e que, por longos que fossem os capuzes que usasse, as orelhas de burro não conseguia disfarçar dos seus súbditos, diziam as más línguas destes últimos (que por serem más, tantos e tantos deles não as conseguiram conservar).
A verdade é que, o herdeiro do trono acabou por nascer e os receios, para além de estúpidos foram infundados – o  príncipe nasceu com umas belas orelhas – não de filhote de equino mas das mais belas orelhas que já se viram a ornamentar a cabeça de um príncipe.
A infância e a juventude do príncipe trouxeram-lhe o cognome de encantado, de tão encantador ele ser. Todos nós homens, sabemos que o ideal de beleza reside nas mulheres e nas suas melhores formas femininas – se bem que todos nós, é muita gente…. O príncipe era belo, e que belo era este príncipe! O seu escudeiro era também um belo jovem da nobreza; língua já ele não tinha! Por um infortúnio qualquer, o rei fez com que ele a tivesse perdido, por ter dado com ela nos dentes… acerca da paranóia do príncipe por chouriços – só não perdeu mais nenhuma pendureza por grande intervenção do príncipe.
Era chegada a hora de o príncipe contrair matrimónio, por muito que ele discordasse dessa opinião, dando o exemplo do príncipe do Mónaco, se bem que a opinião geral não via semelhanças entre eles.
Foi neste contexto que a rainha se saiu com a ideia de organizar uma festa/baile com concurso de beleza, com a ideia de encontrar a cara metade do príncipe encantado.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

CONTOS NADA, MAS MESMO NADA INFANTIS PARTE V

 DIREITO DE RESPOSTA

Venho pelo mesmo meio que recebi a ofensa, mostrar a minha indignação e apelar ao bom senso, bem como à veracidade dos factos narrados.
A imagem transmitida de mim e da que é, actualmente, a minha esposa e minha real consorte, não são – em nada – as mais correctas. Quero acrescentar que a Cinderela garantiu-me que, todo o tempo que esteve com o Sr. José Lobo, foi com um sentido altruísta, com o intuito de o desviar do crime e do caminho do mal. Relativamente à falta de roupa interior, respondo que só mentes maldosas como a do autor destes contos, consegue associar ao sexo. Essa omissão deve-se à sua natureza humilde e à pobreza de recursos com que foi habituada e que a levava a prescindir da sua roupa mais íntima. Essa mesma justificação posso eu garantir pela minha própria experiência uma vez que tais hábitos lhe ficaram mesmo após a mudança de condições e após o casamento. Muitas foram as vezes em que eu – inadvertidamente – dei com ela sem a mais íntima das suas roupas, muitas das vezes até em companhia masculina, pois tais hábitos subsistiram.
Não queria que, informações fornecidas por mim – e dadas de boa fé – fossem deturpadas por um qualquer autor mal intencionado e sem escrúpulos. Após aconselhamento legal de quem tão bem direccionou os Irmãos Metralha (a quem aproveito para agradecer) leva-me a alertar o narrador de tão inverosímeis actos da minha amada e meus, para as consequências nefastas que estes poderão ter para a pujança sexual de quem os relata.
Concerteza que entenderão o ridículo transcrito por tão energúmeno narrador que, embora o seja, saberá corrigir a malvadeza feita que, decerto, foi oriunda dos meus poucos mas acérrimos inimigos. De hora em diante aqui estarei para que a castidade (que eu garanto) e bondade da minha mui fiel esposa

NOTA DO AUTOR

Não! Não foi por qualquer ameaça feita às minhas mui pudendas parte; Não, não foi por um qualquer exercício (induzido) da minha imaginação acerca de supositórios gigantescos; não, muito menos por qualquer comparação que me tenha sido feita entre mim e eunucos habitantes de um qualquer castelo… Não! Este engenho não foi aguçado por tal necessidade. Houve sim um erro de escrita que por tal peço imensas desculpas – a vós meus caros leitores (vós os 5 e o Tim) e ao Príncipe e sua maravilhosa consorte. Gralha, sim, gralha; Só por tal razão poderiam ser interpretadas palavras ditas de um príncipe tão pouco ornamentado (a não ser pela coroa) [e tão bem que lhe fica na cabeça – a coroa}, e de sua tão boa e generosa e benfeitora consorte.
Os episódios que se seguirão irão demonstrar a filantropia de tão reais personagens.
Embora o rigor da narração não me tenha abandonado há, por vezes, fontes mal intencionadas que me levam a uma descrição imprecisa.