quarta-feira, 30 de março de 2011

CONTOS QUASE INFANTIS - PARTE II

(continuo a ensaiar)

A Lara Croft estava lixada com a Barbie (lixada é favor), pois esta tinha espalhado o boato que ela tinha feito uma orgia com toda a equipa do Benfica, da colecção de cromos da Panini. Boato que lhe tinha custado o namoro com o Corto Maltese.

Podia-se dizer que Lara era uma mulher vingativa que, mesmo depois de ter revelado o segredo mais intimo da Barbie – O Calimero era fruto de uma noite escaldante entre ela e o Pato Donald – nesta noite não ia deixar escapar o Ken; ele já estava meio grogue, pois já tinha comido quase uma caixa de Mon Cheri. Contudo o Ken não era anjinho nenhum, tinha convencido a Barbie a ficar em casa – ele já a levava fisgada. Queria a todo o custo vingar-se do Pato Donald, já que ele estava embarcado, juntamente com o Popeye, num submarino novo da marinha portuguesa, numa operação ultra secreta, de uma jogo de batalha naval entre o Merlin e o senhor dos anéis. Esse plano não lhe tinha corrido de feição já que a Margarida não tinha aparecido, pois andava nas bocas do mundo, desde que tinha rescindido o contrato com a Disney e ido trabalhar para a Warner. A notícia tinha caído como uma bomba no meio artístico. Diz-se entre dentes que tal tinha motivações sexuais; ora, o Pato Donald como embarcadiço que era, passava muito tempo fora, tempo esse bem aproveitado pela Margarida com o Bugs Bunny e… todos nós conhecemos a reputação que gozam os coelhos… É claro que à Margarida os boatos da ligação entre o Pato Donald e a Barbie não lhe caiu bem, negando ele sempre ter acontecido alguma coisa – até porque o Calimero é preto e que, quem tinha andado enrolado com a loira teria sido o Duffy Duck. A Barbie, por sua vez nega a pés juntos (coisa de louras) nunca te-se enrolado com o Duffy, pois ele fazia-lhe lembrar o seu ginecologista. Tretas! O Duffy não tinha nenhum tio rico como o Donald.

segunda-feira, 28 de março de 2011

CONTOS QUASE INFANTIS (ensaio)

PARTE I

Quando olhou para o relógio que tinha deixado enfiado nas meias de liga, e viu as horas, a Cindy teve um ataque de Pânico. - …dasse! É quase meio-dia, quando a minha madrasta descobrir que eu não dormi em casa, não me dá mais guito p’á ganza. – O Zé Lobo Mau ainda roncava. Os vizinhos já tinham aprendido (da pior forma) a não reclamar quando ele chegava tarde e com companhia. Acordou-o, de mansinho, que é a melhor forma de acordar um lobo feroz como o Zé. Antes de a levar a casa, ele ainda a leva à lua (mais uma vez).

Na sua Famel Zundapp, toda artilhada (kiko platinado, depósito verde, onde abrilhantava um grande dragão a “amar” uma águia, rodeados por um grande coração vermelho, assento em coiro, tubo de escape duplo revestido a madeira de cerejeira, os pneus do mais vanguardista que se viu, feitos do mesmo material que a NASA utiliza nos preservativos para os astronautas, comprados na TV Shop, protecção contra a geada(e outras coisas) feita à mão pela sua avó, a raposa salta-pocinhas, de lã de ovelhas virgens seleccionadas do deserto do saara, kit acessório para noites mais … regadas que inclui para a roda dianteira uma bengala branca e vermelha e para a roda traseira, duas rodinhas. Ou seja, um ex libris dos motociclos! –Adiante - disse-lhe então a Cinderela, pondo o capacete Shoe com duas asas, inspirado no do Asterix. Chegada a casa, entrando pela porta das traseiras, o que levou o Zé Lobo Mau a dar um sorriso malandro; se bem que o Zé não estava autorizado a entrar pela “porta de trás”, uma vez que essa era também a porta da pocilga. Deu meia volta e resolveu ir tomar o petit dejener à taverna do Peter Pan.

Cinderela estava lixada! Quando a sua irmã, a Branca desse por falta da roupa interior com brilhantes, que um dos seus sete namorados lhe tinha oferecido… estava feita! Ela tinha cá um feitio! Sabia lá ela agora onde as tinha deixado! Só sabe que quando chegou a casa do Zé já não as levava vestidas. – Estou cá com uma daquelas dores no rabo… nunca mais bebo tequilla! – Quando a madrasta a viu agarrada ao rabo com uma cara de leite estragado, não deixou de comentar: - mau, mau, eu já te disse que o Pinóquio é um sacada mentiroso, se o apanho outra vez no teu quarto, dou-lhe uma daquelas esfregas, que ele nunca mais mete o nariz onde não é chamado! – Não seria a primeira vez que ela que dava uma esfrega daquelas, que o Pinóquio tanto gostava! Ela ainda estava “aí para as curvas”…

quarta-feira, 16 de março de 2011

Não, não concordo com tanto disparate que se tem dito acerca de Portugal e dos portugueses.

O orgulho que devemos ter de Portugal encontra-se bem vincado nos 3 elementos fundamentais que definem um estado soberano: População, território e poder político.

Quanto à população, o orgulho de ser português deixa-nos sem palavras, somos um povo em que os seus feitos do passado serão tão grandiosos que de forma alguma os poderemos igualar, ainda que seja num futuro longínquo. Somos o povo escolhido pela divina providência para acolher Alberto João Jardim e o comendador Fuck Berardo e do pé direito do Cristiano Ronaldo (e já agora do esquerdo); sim e que temos a honra de poder chamar Portugal à Madeira. Somos um povo de brandos costumes e de fortes pielas. Somos o povo que tem a comandar os seus destinos o Maior politico do mundo … e, já agora, de todos os tempos. Somos o país dos 3 F’s, e o mais importante é que nenhum dos F’s é de F***dos. O país onde que vive do futebol, vive para o futebol, não interessando mais nenhum desporto e que consegue ter os 3, repito, os 3, maiores clubes do mundo (um maior do que os outros) e pasmem-se, nem existe rivalidade entre eles, mas um respeito recíproco entre os adeptos suplantada apenas pelo relacionamento entre dirigentes.

Isto e muito mais. Espero que sirva de exemplo.

E (não sei porquê), não podia deixar de mencionar Santana Lopes.

terça-feira, 15 de março de 2011

POUPAI-NOS Subtítulo: Ou ide-vos lixar

Todos nós sabemos que o país se encontra numa situação difícil. Mais..! Os portugueses – quem realmente conta em Portugal – estão numa situação – que dizer meramente desagradável parece um eufemismo…

Dei comigo a matutar em que poderia eu ajudar… e aqui estou. Que melhor forma poderia ter senão dar [sinónimo de oferecer] os meus mui doutos conselhos ao nosso muito primeiro dos ministros. Quais? Energuminava-me eu, na ausência de respostas a uma tão divinal quanto pueril vontade! Encontrei um esquiço de resposta! O que de melhor teria eu a fazer seria direccionar a minha capacidade analítica para encontrar forma de o governo poupar os nossos tão parcos recursos dando-lhe alternativas sucedâneas.

Encontrei, em seis áreas distintas da governação, seis formas de reduzir gastos. Seis brandas maneiras de conseguir a redução por parte de quem tem, por nós, a muito nobre tarefa, por muito nobre ser a definição clássica de governação de um povo.

[trocando por miúdos]

Já cá se sabia que estamos na merda. Os portugueses, essa saloiada que habita Portugal, dizer que estão fo[censura]por serem apoiantes do Sócrates deviam ser pendurados de cabeça para baixo pelos testículos (quem não os tiver, não se preocupe que se arranja uma forma bué da macabra para ser pendurado).

Parti os cornos a pensar como iria eu gozar com a estupidez dos gajos? fo[censura] … santa bejeca! Encontrei! E se eu torcesse, assim a modos que fosse difícil para os gajos do governo perceberem, porque são burros, umas ideias estúpidas que eles, sendo estúpidos, se sentiriam estúpidos por não as terem tido antes? – BOA, Put…. Q… A PA… [CENSURADO]. Não era preciso dar tão cabo dos cornos… para ter esta ideia de caca. Bem, agora só faltava era ter as tais ideias. Isso era a parte mais fácil, pois de tão ruins que são, não foi preciso pensar muito.

Então, segui o exemplo do gajo, ou seja, quando fui à cagadeira, aproveitei para ter ideias… e não é que elas saíram!? Foi um ver se te avias… o problema /vantagem das minhas é que não são publicadas em Diário da República… por enquanto!

Aqui ficam elas:

PRIMEIRA –SAÚDE – Diminuição da quantidade de cola utilizada nos pensos dos hospitais.

Quem não sofreu já na pele os efeitos secundários desse desperdício de cola? As mulheres poderão estar habituadas (se bem que para níveis de dor tão elevados só mesmo elas) …. Aquelas brincadeiras que fazem com a cera…

SEGUNDA – ENSINO SUPERIOR – Permitir / tornar obrigatória a entrega de exames por fax, email, ou em qualquer estação de correios ou até, nos postos Galp aderentes. Esta medida para além de permitir poupanças substanciais nos gastos com o ensino, iria proporcionar-nos primeiros-ministros mais eficientes.

TERCEIRA – FORÇAS ARMADAS – Implementação do “método Solnado” – Deveria ser fornecido por todas os soldados das nossas forças armadas um KIT (kit económico) contendo uma bala, um rolo de guita e moscas (o cavalo têm que comprar eles por questões de higiene).

QUARTA – OBRAS PÚBLICAS – Expansão do estrondoso sucesso das portagens virtuais para auto-estradas virtuais. Ora, como é conhecido, A ideia das portagens virtuais, consiste em efectuar o pagamento de portagens sem a necessidade de construção de infra-estruturas físicas. Pegando nesse conceito, não haveria a menor necessidade de construção da “infra-estrutura física” ou seja, da própria auto-estrada.

QUINTA – ECONOMIA/FINANÇAS – Utilização do método de orçamentação comummente denominado de “pato bravo”. A implementação deste método traduz-se na diminuição de avultadas despesas ao nível da orçamentação, estudos de viabilidade – económica, financeira, ecológica ou nem-por-isso – estudos estes que são meros estrangeirismos recentes aos quais os portugueses nunca estiveram acostumados pois utilizavam um único estudo o “a olho”. Este método aumenta também a rapidez de execução, bem como a diminuição das derrapagens.

SEXTA – SEGURANÇA INTERNA – Testes de alcoolemia: banir das nossas estradas esses aparelhos de medição, altamente sofisticados – incompatíveis com as qualificações das nossas forças policiais – utilizando técnicas de análise qualitativa americanas; exemplo: fazer o quatro, andar numa linha recta imaginária, levar o indicador ao nariz com os olhos fechados (sem ser para tirar burriés), etc. Nota: este método já se encontra previsto na nossa lei, pelo que não seria preciso gastar rios de dinheiro na elaboração de estudos de análise à aprovação de uma lei deste tipo.