quinta-feira, 26 de agosto de 2010


Fosse esta nota interpretada como sendo um qualquer devaneio sobre nutricionismo, seria a interpretação demasiado redutora – pelo menos do ponto de vista de quem a escreve. Assim, dá-se largas à interpretação de quem a lê, olhando-a como bem entender – como faz, aliás, como o resto da sua vida.

O nutricionismo moderno vêm-nos dizer que devemos variar na nossa alimentação (por assim dizer, porque já vem desde a invenção da roda – a dos alimentos). Temos claramente hoje em dia as gorduras animais como as más da fita da nossa alimentação e as verduras como as boazinhas. Isto quase que me parece como ponto assente.

Tenho a opinião que os restantes animais não têm essa preocupação com a variedade dos alimentos que ingerem, senão vejamos: já viram alguma vez um leão arranjar um problema conjugal quando a leoa lhe chega lá outra vez com uma zebra? – Zebra? Outra vez? Isso foi o que me deste a semana passada…. Porque não me trouxeste uma gazela?... estava-me mesmo a apetecer gazela… já viste que a tua amiga teve esse cuidado?

Pois é!...

Vamos ao caso dos herbívoros. Aqui o problema que se pode pôr é-o, como podem calcular, com moldes inversos. Uma vaca pode passar o tempo todo a comer do mesmo tipo de erva; concerteza que falando a nossa língua (e não língua de vaca), não justificaria o seu semblante melancólico com uma alimentação pouco variada….

Seremos nós capazes de justificar todas as nossas diferenças com o nosso pretenso racionalismo? – Concerteza que somos!

Fiquemo-nos pela vaca. Há quem diga que “a diferença da vaca para as outras pessoas está no facto que ela, aquilo que come, come duas vezes”. Eu poderei encontrar mais algumas…

Sabemos que os maiores animais do planeta são herbívoros… também sabemos que os maiores animais humanos provavelmente não o são…

Diz-se ainda que a riqueza da nossa alimentação pode-nos evitar doenças; é por aí… a falta de ingestão de lacticínios pode-nos trazer, por exemplo, uma doença chamada de osteoporose – por outro lado, acho que nos vão faltando animais adultos que façam do leite uma bebida activa na sua dieta alimentar. A natureza não sendo perfeita, também não é assim tão desleixada… a vaca, por exemplo, só anda nas verduras e veja o leite que ela não tem…

Debrucemo-nos agora sobre as dietas humanas: não nos esqueçamos do que ficou dita atrás sobre a relação que existe entre o tamanho dos animais e a sua dieta alimentar. Outro ponto de vista têm os meus semelhantes focando essencialmente o controlo do peso na ingestão de gorduras. Parece-me que a este ponto de vista falta-lhe um bocado de visão. Sendo certo que no nosso corpo a maior parte da energia dispendida vai para o aparelho digestivo, exercício físico e actividade cerebral; a conclusão a que chego é que certas pessoas não pensam e não levantam o rabo da cadeira.

Vejamos agora, apenas em sentido metafórico, não que haja maior propensão para qualquer das causas invocadas anteriormente – claramente não – as mulheres, e a sua relação com as verduras; sim, porque a elas é atribuída uma fama de conseguirem o primeiro prémio (de 2) no que toca à preocupação com o peso. Acho que me estão a seguir até aqui… considero que não será errado dizer que haverá mais mulheres com uma relação muito estreita com as verduras do que homens. Pelo que ficou dito, problemas derivados com a ingestão de leite não terão concerteza, pois como vemos nas vacas que, por um qualquer processo que desconheço, convertem erva em leite. Lógico que o que me ocorre logo é que as verduras fazem crescer os peitos… é natural que, tendo o corpo da mulher uma grande importância para o sexo do homem - digo, sexo masculino – contudo, se virmos bem as coisas, as consequências são desastrosas…

Deixo uma reflexão para esse sexo: preocupem-se aqueles que, orgulhosos, assistem à dieta das companheiras, à base de verduras, com a nítida preocupação do peso e de colocar as curvas no sítio correcto, pois essa alimentação só as fará aproximar das vacas. Certo é que, quanto mais vaca uma mulher for, maior é a tendência para o companheiro ser bovino.

Preocupante?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O decreto-lei que obrigava as panificadoras a reduzir os níveis de sal no pão, já se fez sentir; claro que isso aconteceria sempre após a sua entrada em vigor, mas falo das consequências para ale do que aí se encontra previsto. As gordas dos jornais anunciavam já uma subida no preço do pão, em cerca de 20%. Era de prever, mas não podia deixar de acontecer, uma vez que era uma das grandes bandeiras deste governo.

A medida peca por tardia, dizem uns, eleitoralista, dizem outros. Certo é que se aproveitou das férias dos portugueses, que vasculhando no bolso de trás, conseguiram encontrar os trocados necessários para se poderem pôr de papo para o sol. Mas os portugueses não perdem pela demora…. Não senhor! Outros decretos estão na calha para serem aprovados em conselho de ministros. Um diz respeito à redução da quantidade de farinha utilizada no pão e o outro vai mesmo mais longe, impondo limites à quantidade de água que as panificadoras poderão utilizar no fabrico do pão.

A maior associação de fabricantes de pão e de bolas de berlin vendidas na praia já preparou um comunicado onde demonstra a sua preocupação com a percentagem na subida do pão que tais medidas poderão levar. Alerta ainda para a necessidade que poderá haver em colocar mais um zero na percentagem, uma vez que os dois que consensualmente se colocam nos 100% poderão não ser suficientes para a subida do preço que tal medida pode acarretar.

O sector da construção já veio a público alertar a opinião pública que tal facto seria muito mais grave e de consequências inimagináveis (pelo menos por agora, uma vez que o membro mais imaginativo faltou à reunião por se encontrar de férias no Algarve). Se tal conceito se viesse a aplicar no sector da construção, o preço das casas dispararia inevitavelmente para preços nunca antes vistos.

Os fabricantes de roupa, por seu lado, dizem que há muito pedem para que tais medidas sejam aplicadas no seu sector, pois ao aplicarem menos tecidos nas suas confecções, ser-lhes-ia aberto u mercado até agora fechado às confecções portuguesas – a China – dada a pequena estatura dos chineses.

Vamos ver a coragem deste governo….

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Apetece-me deixar aqui um outro ponto de vista sobre um assunto que parece que nunca esteve tão em moda como agora – A SAÚDE e a LONGEVIDADE. Hoje em dia é crítica frequente aos devaneios do corpo (e mente) sobre o que, supostamente, faz mal à saúde, sendo esta um bem essencial à vida – que varia na razão inversa à propensão para a morte. Ou seja, por outras palavras, a falta dela pode-nos levara à morte. Sim, à morte… o contrário da vida (ainda que dela seja parte integrante). Não estou a ser exagerado!

Alguém que fume, num ponto de vista bastante frequente, outra pessoa dirá sobre aquele “habito” que estará a “pregar mais um prego no caixão”; caixão esse que ficará mais presente por cada bebida que tome. – Vais morrer, dizem eles, Sim, e tu não, vais ficar cá para a sementeira, sim, mas só mais tarde….Olha, olha, mais um guru que já prevê a morte… Certo, tudo bem, prevejo ao longe a critica: há um que chega a velho e o outro ficará bastante longe desse resultado; mas pergunto: haverá algo que fará mais mal à saúde do que a velhice? dessa eles não se lembram…de qualquer forma não a evitam – é um vício que lhes estraga a vida! É, nos dias que correm, a maior causa de morte. Será por isso que esses puritanos a evitam? Não, querem-na mais do que tudo; e para lá chegar abdicam até de viver; e depois… morrem de velhice. Os que vivem não condenam os que escolhem - digo – os que tentam conseguir essa forma de morrer; mas estes, por seu lado, criticam os que vivem. Parece que é um concurso de mortes em que o primeiro prémio vai para… a velhice, e todos querem ganhar a medalha. Bem, todos é muita gente…. É gente a mais!

Lembrem-se: viver muito faz um mal terrível à saúde que vos leva – indubitavelmente – à morte.

Não há morte mais certa do que esta…

Não se trata de revelar um segredo. Trata-se, isso sim, em explicar o porquê de muitas das vezes esta situação aparece vinda do nada.

Homens – e também mulheres – sofreram na pele as consequências do poder maléfico deste anti-heroi (o qual tenho muitas reticencias em revelar o nome).

Ele ataca certos homens que, inconscientemente se lembram de o chamar e aí ele consegue derreter qualquer barra de aço, por muito dura que seja, numa flácida e pouco consistente matéria.

- Estão com uma mulher deslumbrante, daquelas que só a leve possibilidade em ter cqualquer contacto com ela revertem o processo de evolução do homem de homo sapiens para homo erectus… MAS, ali está ele, na expectativa e pensando “será que vou ter sorte?”, ela já o sabe, mas é claro que não lho vai dizer, assim sem mais nem menos… o mercúrio está agora numa altitude pouco aconselhável para termómetros que meçam o calor humano; é aqui que le se apercebe: “vou ter mesmo sorte”. Aqui surgem interrogações que, sem mais nem menos, até por vezes pouco ou nada justificadas, que nos atormentam aquela parte do cérebro que, por mais que tentemos não conseguimos controlar: “e se eu não corresponder às expectativas?”; “ e se, porventura – nunca me aconteceu – ele falar na hora H”? pronto, estragou tudo, chamou o banana man e ele apareceu, com o seu poder hiper-utra-mega psíquico que consegue tornar flácido, o que antes, pela sua consistência prometia envergonhar ao corte a mais profissional das motosserras. A simples ideia da sua existência é um chamamento mais eficaz que o holofote do Batman no meio da noite.

O ataque é rápido e letal provocando danos irreparáveis naquela noite.

- “Como tal foi acontecer”? – pergunta ele – “foi a primeira vez que tal me aconteceu” – replica. Nisto, ela, não sei se por maldade natural ou se por puro desejo de vingança, começa a atribuir justificações ao sucedido, sendo que à cabeça aparece a mais usual: “isso acontece a todos, não te preocupes” ou “deves estar cansado, foi por isso”... entre outras de semelhante malvadeza.

Nem ele nem ela sabem porque aconteceu, e de uma forma tão rápida, quando tudo parecia estar a correr bem. Ambos não sabem da existência do Banana man, ou do seu ataque. Ele não se apercebe do chamamento que fez e, uma vez chamado, outras lhe seguirão, porque o receio em voltar a aparecer é o suficiente para que ele apareça mesmo - o mero pronunciar do seu nome – que deveria ser mantido secreto – poderá ser prejudicial.

Não há conselho a dar, porque qualquer será inútil pois poderá ser lembrado e aí….