sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Pediram-me a opinião sobre os amigos sem rosto. Ora, quando me pedem uma opinião, eu dou-a (a opinião). Sou assim opinativo desde que ouvi aquele aforismo com o qual concordo plenamente – “as opiniões são como as vaginas – quem as tem, dá-las!” Ora, eu como tenho, dou-a (a opinião).

Os amigos, relativamente ao seu rosto, dividem-se em 6 categorias:

1.ª - AMIGOS SEM ROSTO – São aqueles amigos que nos fazem bem, sem nunca os toparmos.

2..ª - CARA AMIGA – Fazem-nos sentir… bem, só em lhes por a (vista) em cima.

3.ª - CARA-MELOS – São uns … docinhos.

4.ª - DUAS CARAS – são aquele género de amigos que têm uma cara à frente e outra atrás (também denominados de caras de cu). São facilmente confundidos com os da categoria de caras de c*****.

5.ª - CARA DE PAU – Embora denominados de caras de pau, o elemento predominante neste tipo é a LATA. Deve-se tomar cuidado com qualquer elemento deste grupo porque, não raras as vezes são possuidores de duas caras.

E finalmente

6.ª - CARAS DE C***** - São assim conhecidos dado o seu aspecto em forma de falo, ou seja, são aqueles que à primeira oportunidade fo***-nos. Perigosíssimos.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Pediria desculpa, se culpa tivesse, mas não. Pelo menos é o que acho – daí decorre que a razão pela qual me sinto desculpado tem a mesma origem numa hipotética falta de racionalidade da análise de não tão clara ausência de culpa.


Utilizo este mesmo espaço para informar quem essa informação faça proveito e quem, proveito algum consiga retirar possa, em detrimento da racionalidade inerente ao efeito prático do “gosto disto”, sentir-se viciado numa tal necessidade.


É do conhecimento público que, a origem das minhas palavras, actos ou omissões – por muito nobres e supérfluos que sejam, costumavam ter origem nos 2 neurónios que habitam o erraticamente denominado de cérebro.


Não há problema. Para provar que eu tenho razão naquilo que digo, é cabonde referir que eu, na realidade não deixei de escrever; tenho passado o tempo todo a organizar as letras num tal sentido que culminou “nisto” que se vos é apresentado; ainda que sentido não o tenha, no que toca à correcta escolha das palavras derivadas da alea que uso na escolha das letras do alfabeto.


Sim, já devem ter percebido – foi-se embora – não me perguntem porquê, dado ser perceptível qb o ridículo da pergunta dado o vazio que deixa. Vamos dar nomes às coisas:

- temos o neurónio fugitivo e o neurónio solitário.


Não tenho culpa. Ainda que eu soubesse a razão subjacente à partida surpresa do (…) nada era alterado. Ainda que existissem queixas dos locatários da falta de condições de habitabilidade e de trabalho; ainda que um ultimato tivesse sido dado, no sentido de ser encontrada mais mão-de-obra para a difícil e complicada tarefa a que se atribui a um neurónio, tal não constitui desculpa para ele, porque o seu trabalho era em parte a solução das suas queixas.


Ainda que, ainda que, tivesse, deixava de ter. Perdão? Claro que sim!


Existe um batalhão de interessados no que aqui é escrito. Compreendo. Como esses milhares de desentendidos – como compreendidas serão as minhas palavras, qual pão da salvação em dia de juízo final. Como eu vos entendo.


Claro que não irei chorar sobre o leite derramado – foi embora? Problema dele. O que não falta por aí é neurónios com enorme capacidade de trabalho, cumpridores, criativos e respeitadores das hierarquias autocraticamente criadas na linha do magister dixit. Não aparece por estas bandas com as pernas a rodearem o rabo (se assim se pode falar de um neurónio), depois de correr o mundo a correar o cão, mostrando-se arrependido (mostrando-se) de uma decisão tomada na mais plena posse do livre arbítrio que lhe inculca a responsabilidade de aceitar as consequências de tal acto. NAAAA….


Esse neurónio também não era lá grande coisa... Terão de esperar, porque a minha intenção é proceder à contratação de um neurónio de qualidade redobrada – uma excelsa da neuroniotividade; de fazer inveja a quantos que por falta de humildade bradam aos céus e infernos (e nós que os aturemos) a enumeração exaustiva das características que se auto afiguram como intrínsecas.

[como se eu fizesse a mínima ideia da bitola]


Há a retirar: quando alguma coisa com nexo houver de ser escrita -(coisa que não tem acontecido, como se explanou anteriormente) – sê-lo-á com um grau de exigência tal, que terá como reconhecimento óbvio da humanidade rendida à qualidade da tradução material do incremento na capacidade de raciocínio dos meus neurónios.

Até lá sejam pacientes.

O meu muito bem hajam.

(Não digam a ninguém)