segunda-feira, 29 de março de 2010

AFINAL A CULPA É DOS ESPANHOIS - PARTE IX - O PEDRA

O rei obrigou o ½ irmão Pedro (também chamado de pedra – irão perceber mais à frente) a dar de frosques para Espanha, conseguindo enfiar as 3 irmãs em conventos, com a legítima herança legada pelo pai no verdadeiro testamento.

Os registos que quase chegaram aos nossos dias não nos deixam perceber qual era exactamente o plano matreiro dos espanhóis, porque se encontram muitas contradições. Certo é que o pedra recebeu um prémio chorudo.

Acerca de Pedro de Portugal, também com o título de conde de Urgel – não sendo fundamental para o desenrolar da estória, é uma personagem interessante. Nesta versão da história que vos conto, quase, quase, quase inteiramente (ou pelo menos um bocadinho…) sustentada por documentos históricos, (outros estóricos), de indubitável valor, o pedra, irmão do gordo (mas, também, quem não o era?) [ver capítulo VI – o povoamento], era um passado do caraças. Metido desde muito novo no tráfico da chicha e do vinho [ver capítulo IV], enquanto presidente da CMVM, acabou por ficar com uma ligeira … - está bem… uma pesada – dependência, não só do vinho ou da chicha, mas também da vida boémia, metido constantemente em raves e castelos de diversão nocturna. Ou seja, funcionário do reino, salário chorudo, sem fazer grande coisa, resumindo, uma maravilha. Ele marcou uma geração inteira de funcionários públicos… e todos os que haveriam de vir.

sexta-feira, 26 de março de 2010

AFINAL, A CULPA É DOS ESPANHÓIS, PARTE VIII - O GORDO

Afonso, o gordo, não papou este testamento do pai.

Cumpre aqui explicar a origem deste cognome. Muitos historiadores atribuem a sua origem a uma doença que o afectou e que, passados 12 anos de reinado, acabaria por significar a sua morte.

Qual doença, qual quê!

Isso foi antes do Dr. Talon e da Coorporacion Dermoestética terem vido emagrecer os portugueses. Pois então… se comeres muito, vais engordar! Se bem que o Dr. Talon pouco tempo depois abria uma clínica em Portugal de afunilamento de reis, rainhas e periquitos, tendo por inspiração o sucedido com D. Afonso II. Como não havia de engordar? Comia que nem um desalmado, como se não houvesse amanhã…

Dois indícios de grande rigor histórico chegaram até nós. O primeiro diz respeito à razão pela qual o rei não acompanhava as tropas em batalha. A razão encontra-se exactamente aí. É que o rei comia o dobro de todas as suas tropas, não sobrando nada para os soldados, o que deixava os nossos soldados fraquinhos, que “nem se tinham nas canetas”. As tropas reclamaram e…como o rei passava o tempo todo a comer, lá o convenceram a ficar em casa – o que não desagradou o rei, uma vez que não andava a gostar do tempero da comida quando andava em guerra. Diga-se também de passagem, o poderio da maquina militar portuguesa diminuía circunstancialmente uma vez que, só em cozinheiros, ajudantes de cozinha, garçons especialistas em arrotos, de4abotoadores de braguilhas, entre outros, eram para cima de meio milhar.

O segundo diz respeito à falta de vegetação que se começou a verificar na altura em terras alentejanas. Ora, foi atribuída a razão de tal ao apetite voraz do rei. Ainda hoje a paisagem alentejana não conseguiu recuperar!

quarta-feira, 17 de março de 2010

A CULPA AFINAL É DOS ESPANHOIS - PARTE VII - O TESTAMENTO

Se Dom Chancho teve uma estratégia, o reino de Portugal não perdeu com a demora. Os tempos que se seguiram foram infestados com tramóias espanholas. Só não foi pior porque o rei de Portugal ripostava convenientemente.

Dom Chancho na sua técnica de contra-ataque aos espanhóis, utilizando a arma secreta, conseguiu colocar duas filhas como rainhas de Leão e Castela. Dona Mafalda em Castela e Dona Tareja em Leão. Mas o plano deu para o torto. Com o que ele não contou foi que, não se pode controlar as vontades da mulher portuguesa – elas têm sempre a sua própria agenda.

Já lá vamos!

O que se encontra nos anais da história, é que Dom Chancho deixou em testamento a três filhas suas, praticamente metade do reino de Portugal. E mais! Fala-se que lhes deu o título de rainhas dessas terras!

Dona Mafalda foi Seia, para Tareja foi Montemor, (o mais antigo), para Chancha foi Alenquer, bem como os termos das vilas.

TRETAS!

Estes historiadores não percebem nada disto! Então será de crer que um rei português fosse tão estúpido ao pondo de, após as chatices do pai (e dele próprio) para consolidar o reino iria, assim sem mais nem menos, dar metade de Portugal às rainhas dos reinos inimigos? Olha que ainda há gente que acredita em qualquer treta que se lhe conte. Um português nunca é assim tão estúpido.

Em conluio o rei de Leão com o de Castela – depois de simularem uma guerra entre eles, para dar mais credibilidade – arquitectaram um plano matreiro para dividir irmãmente o reino. O plano consistia em falsificar o testamento de Dom Chancho, tendo como herdeiro três das centenas de filhas (a estória conta já com 622, sem contar com aquelas que se dizia que tinham os olhos, o sorriso e a barba do pai).

Era necessário um traidor! Mas quem? A melhor forma era anunciar em todos os meios de comunicação social (excepto no jornal de sexta), prometendo-se alvíssaras e arroz de pato a quem o encontrar. Devia também ser aberto um concurso, exigindo o envio de curriculum vitae, dos quais se escolheriam os 100 melhores traidores, realizando esta uma entrevista para apurar da sua verdadeira orientação sexual.

O vencedor foi Dom Pedro, filho de… - já adivinharam! (Bolas, estraguei a surpresa)! O traidor estava encontrado e o arroz de pato uma delícia.

Acertadas as condições salariais, prémios de produtividade, despesas de representação, descontos para a segurança social, cavalo da empresa, e senhas de combustível (para o cavalo, claro), era altura de por em prática a tramóia.

Falsificou-se então o testamento do rei povoador, onde três filhas ficavam com aquele território todo. O verdadeiro testamento deixava às três filhas, bens pessoais de elevado valor sentimental. Tais como uns colans autografados pelo próprio Robim dos Bosques, que tinha utilizado no campeonato do mundo de arco e flecha, uma indulgência papal, ao portador, que permitia a quem a possuísse, dar palmadas ao-de-leve no rabo da parceira e mesmo assim garantir a entrada no paraíso, um phripasse para entrada em qualquer castelo de diversão nocturna, com consumo ilimitado… entre outros objectos de grande valor, mas que, vá-se lá saber porquê, as 3 filhas não gostaram muito (excepto uma colecção bastante vasta de vestuário e utensílios de bundage, que as 3 guerrearam por ter, tendo feito as delícias das freiras lá no convento de Arouca).

Dom Pedro, com um crédito ilimitado na maior casa de judeus da península, conseguiu subornar o n.º de funcionários régios necessários à conclusão dos seus intentos.

sexta-feira, 12 de março de 2010

A CULPA AFINAL É DOS ESPANHÓIS - PARTE VI - O POVOAMENTO

Filho de Afonso, neto de Henrique, Chancho ficou conhecido por “o povoador”, já que, como diz o povo “filho de Afonso sabe povoar”. Segundo alguns estoriadores (não vamos dizer nomes), este cognome deve-se ao seu “empenho pessoal” no povoamento do reino. “quem sai aos seus não degenera” e Chancho não degenerou! Claro que em muitos casos aproveitou-se das conquistas do pai! Uns documentos históricos falam em centenas de descendentes, outros vão até aos milhares… Não tendo a espada do pai, tinha outros atributos e outros métodos. Falar-se em mouras encantadas é o mesmo que falar em Chancho.

Onde entram os espanhóis? Já lá vamos!

(Vamos lá ver se consigo explicar em termos decentes).

As espanholas tinham a mania de deixar crescer o bigode. Até aí os espanhóis não se importavam muito. Acho que pode até dizer-se que gostavam. Isto tem muito que se lhe diga, mas como não se pretende fazer deste relato uma descrição detalhada e exaustiva das preferências sexuais dos espanhóis, passamos adiante; (a menos que peçam com muito jeitinho)!

O problema era o seguinte: as pilosidades das espanholas não se ficavam pelo bigode. Acontecia que a tendência para grandes pilosidades estendia-se até às “bergonhas” que, aliadas à “escassez de água” tornavam-se hirsutos, logo – como dizer – impenetráveis!

Os espanhóis ganharam o gosto por fazer incursões por terras lusitanas dado aprciarem muito a fisionomia das lusitanas. Há aqui que dar uma explicação de um facto histórico. O que os ingleses chamaram mais tarde de “brazilian wax” foi, na realidade, inventada nesta altura pelas portuguesas e só posteriormente levada para o Brasil.

As portuguesas já “povoadas” pelo nosso rei, e com “a escola toda” conseguiam “fazer a cabeça” dos espanhóis e assim Portugal consolidou o seu estatuto de reino.

A estratégia do nosso rei era a seguinte: CONQUISTAR OS ESPANHOIS! Se na luta entre os homens não tínhamos a menor das hipóteses, teríamos que utilizar a arma secreta dos portugueses: AS PORTUGUESAS! Ela está equipada com técnicas de dissimulação, astúcia, falácia, argúcia, teimosia, … mestres na arte do engano, ludibriantes como mais ninguém cnsegue ser, conseguem convencer um homem (ou muitos) a fazerem exactamente aquilo que querem, sem que estes se apercebam. Toda uma série de atributos fundamentais no campo de batalha .

Plano de mestre, diga-se, abonando a verdade!

Restava-nos um problema: Se assim fosse, corríamos o risco de sermos povoados por semente espanhola. Não! Isso não podia ser! Foi aí que o rei decidiu fazer ele próprio o sacrifício do povoamento. Aliadas às características do nosso rei, referidas atrás, o nosso rei sabia como dar a volta às portuguesas! Coisa rara, aliás – raríssima.

O plano do rei foi mais adiante. A sua arte para a guerra dos sexos levou-o até Aragão. O que é que isto quer dizer? O povoamento do nosso rei foi mais longe! Ele estava cá com uma pujança que pretendia povoar o resto da península. Preferiu as aragonesas e do ducado da Catalunha, por serem menos, digamos… menos hirsutas. Foi tão bem sucedido que até se casou com uma delas, que foi rainha de Portugal – Dona Dulce, com quem teve 11 filhos.

Foi um balde de água fria para Leão e Castela, e o resto da península. Foi um balde de água tão grande que durante uns tempos os cabelos hirsutos das espanholas deixaram de o ser. Não foi por acaso que Aragão foi o primeiro reino a reconhecer Portugal.

Este plano fez com que os espanhóis durante o reinado do Chancho não tivessem conseguido nenhuma estratégia, de acordo com o plano ultra hiper, mega secreto de dominar os portugueses.

segunda-feira, 1 de março de 2010

A CULPA É DOS ESPANHÓIS - V - A BATALHA DA SÂ MAMADA

Outros historiadores menos imaginativos afiançam que Travas era o nome de uma família. Seja como for! Acontece que Afonso não gostou que a mãe andasse na passa a fazer más figuras.

A páginas tantas, o filho chateia-se com a mãe. Uma coisa era andar na coboiada – ele próprio desde os 5 anos que andava nessas andanças – outra coisa era andar com caubois espanhóis! Isso deixou-o irritado; e com o seu bispo de estimação fugiu para… Espanha.

Fernão Peres (de Trava) era um enviado do primo do Afonso – agora imperador – para controlar as coisas por estas bandas. Afonso percebeu logo a marosca e deu de frosques para a Galiza. Com a ajuda do seu bispo de estimação Dom Paio, fez contra espionagem, ficando a saber em rigor o que há muito suspeitava estar a acontecer – os planos para controlar os lusitanos. Sabendo disto, desatou à espadeirada.

Ainda não percebemos porque é que a batalha entre Dona Tareja e Afonso se chamou (na altura, porque hoje chama-se de São Mamede) de Sã mamada. Um documento da época refere-se ao facto de Dona tareja ser apanhada com “a boca na botija”. De resto, não se sabe mais nada, são só suposições. Estes foram os piores tempos em que”nostros hermanos”mais se dedicaram à conspiração que, diga-se de passagem, era quando ela deveria ter sido bem feita; porque o ponto chave foi o Afonso que, sendo “um cá da malta”não se deixou enganar por aqueles tipos.