quinta-feira, 29 de novembro de 2012

POUPAI-NOS OU IDE-VOS LIXAR ! (… POR FAVOR?)


Todos nós sabemos que o país se encontra numa situação difícil; TROIKA e essas coisas...
Mais..! Os portugueses – esses saloios que era quem devia contar em Portugal - estão numa situação, que dizer meramente desagradável parece um eufemismo…
Dei comigo a matutar em que poderia eu ajudar… e aqui estou. Que melhor forma poderia ter senão dar os meus mui doutos conselhos ao nosso muito primeiro dos ministros. Quais? Energuminava-me eu, na ausência de respostas a uma tão divinal quanto pueril vontade! Encontrei um esquiço de resposta! O que de melhor teria eu a fazer seria direccionar a minha capacidade analítica para encontrar forma de o governo poupar os nossos tão parcos recursos dando-lhe alternativas sucedâneas.
Encontrei, em SETE áreas distintas da governação, SETE formas de reduzir gastos. SETE brandas maneiras de conseguir a redução por parte de quem tem, por nós, a muito nobre tarefa, por muito nobre ser a definição clássica de governação de um povo.

VAMOS TROCAR ISTO POR MIUDOS???

Já cá se sabia que estamos na merda. Os portugueses, essa saloiada que por estes lados tresanda e que enoja os alemães, os poucos que sabem que eles existem, dizer que estão fo[censura]-se é pouco! Bulham apoiantes de Coelho contra os de Socrates pondo as culpas um no outro, quando há outros que gostariam de os ver pendurados de cabeça para baixo pelos testículos.
Parti os cornos a pensar como iria eu gozar com a estupidez dos gajos? fo[censura] -se… ca****! Encontrei! E se eu torcesse, assim a modos que fosse difícil para os gajos do governo perceberem, porque são burros, umas ideias estúpidas que eles, sendo estúpidos, se sentiriam estúpidos por não as terem tido antes? – Boa! P*** que a pariu . Não era preciso dar tão cabo dos cornos… para ter esta ideia de merda. Bem, agora só faltava era ter as tais ideias. Isso era a parte mais fácil, pois que os outros tipos que por lá andam têm umas tão más (quando as têm os ca*****s), não foi preciso pensar muito.
Então, segui o exemplo do gajo, ou seja, quando fui à cagadeira, aproveitei para ter ideias… e não é que elas saíram!? Foi um ver se te avias… o problema /vantagem das minhas é que não são publicadas em Diário da República… por enquanto!

Aqui ficam elas:

PRIMEIRA –SAÚDE
Diminuição da quantidade de cola utilizada nos pensos dos hospitais.
Quem não sofreu já na pele os efeitos secundários desse desperdício de cola? As mulheres poderão estar habituadas (se bem que para níveis de dor tão elevados só mesmo elas) …. Aquelas brincadeiras que fazem com a cera…
SEGUNDA - ENSINO SUPERIOR
- Permitir / tornar obrigatória a entrega de exames por fax, email, ou em qualquer estação de correios ou até, nos postos Galp aderentes. Esta medida para além de permitir poupanças substanciais nos gastos com o ensino, iria proporcionar-nos primeiros-ministros mais eficientes.
- Distribuir /entregar diplomas em embalagens de farinha (a AMPARO é aquela que oferece melhores condições) ou por sistemas mais rígidos, como seja através da participação no “preço certo” ou “casa dos segredos”. Esta ideia iria contribuir para uma diminuição das despesas de educação aumentando, por outro lado a sapiência de ministros licenciados em ciências políticas.

TERCEIRA – FORÇAS ARMADAS
- Implementação do “método Solnado” – Deveria ser fornecido a todos os militares das nossas forças armadas um KIT (kit económico) contendo uma bala, um rolo de guita e moscas (o cavalo têm que comprar eles por questões de higiene).

- Utilizar na tripulação do já velhinho submarino barracuda, ministros e secretários de estado do governo. Assim, já que todos estão habituados a meter agua, as consequências equivalem-se... e Portugal fica a ganhar com ambos.

QUARTA – OBRAS PÚBLICAS
-Expansão do estrondoso sucesso das portagens virtuais para auto-estradas virtuais. Ora, como é conhecido, A ideia das portagens virtuais, consiste em efectuar o pagamento de portagens sem a necessidade de construção de infra-estruturas físicas. Pegando nesse conceito, não haveria a menor necessidade de construção da “infra-estrutura física” ou seja, da própria auto-estrada.
- construir uma “via verde” dos ministérios para a base do alfeite – até ao barracuda – de forma a que certos ministros pudessem ver mais de perto o fundo do mar. Tal medida, para além de aliviar os portugueses de “ministros indesejáveis à nação” iria contribuir com um aumento de planton na costa portuguesa (pelo menos onde o submarino barracuda metesse agua, o que não iria ser muito longe)...

QUINTA – ECONOMIA/FINANÇAS
Utilização do método de orçamentação comummente denominado de “pato bravo”. A implementação deste método traduz-se na diminuição de avultadas despesas ao nível da orçamentação, estudos de viabilidade – económica, financeira, ecológica ou nem-por-isso – estudos estes que são meros estrangeirismos recentes aos quais os portugueses nunca estiveram acostumados pois utilizavam um único estudo o “a-olho”. Este método aumenta também a rapidez de execução, bem como a diminuição das derrapagens.

SEXTA – SEGURANÇA INTERNA
Testes de alcoolemia: banir das nossas estradas esses aparelhos de medição, altamente sofisticados – incompatíveis com as qualificações das nossas forças policiais – utilizando técnicas de análise qualitativa americanas; exemplo: fazer o quatro, andar numa linha recta imaginária, levar o indicador ao nariz com os olhos fechados (sem ser para tirar burriés), etc. Nota: este método já se encontra previsto na nossa lei, pelo que não seria preciso gastar rios de dinheiro na elaboração de estudos de análise à aprovação de uma lei deste tipo.

SÉTIMA – JUSTIÇA / EDUCAÇÃO
- Acabar com os subsídios ao crime.
Como é conhecido, as prisões são instituições de ensino superior do crime, vulgo universidades do crime. É sabido que os seus alunos, nada pagam por essa formação, queixando-se até das condições de ensino, instalações ou alimentação...
a Constituição da Republica Portuguesa ainda fala só de “ensino tendencialmente gratuito” - NÃO DE ENSINO GRATUITO!
Deveriam ser instituídas propinas a estes alunos.


2 comentários:

  1. Chorei! Sim, já tinha ouvido da tua boca mas lido realmente tem outro alcance (ou então é porque ainda não emborcamos 20 litros de vinho!)

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  2. Pois e Catia... e uma estoria trste que da para chorar...

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