quarta-feira, 1 de junho de 2011

CONTOS NADA, MAS MESMO NADA INFANTIS PARTE V

 DIREITO DE RESPOSTA

Venho pelo mesmo meio que recebi a ofensa, mostrar a minha indignação e apelar ao bom senso, bem como à veracidade dos factos narrados.
A imagem transmitida de mim e da que é, actualmente, a minha esposa e minha real consorte, não são – em nada – as mais correctas. Quero acrescentar que a Cinderela garantiu-me que, todo o tempo que esteve com o Sr. José Lobo, foi com um sentido altruísta, com o intuito de o desviar do crime e do caminho do mal. Relativamente à falta de roupa interior, respondo que só mentes maldosas como a do autor destes contos, consegue associar ao sexo. Essa omissão deve-se à sua natureza humilde e à pobreza de recursos com que foi habituada e que a levava a prescindir da sua roupa mais íntima. Essa mesma justificação posso eu garantir pela minha própria experiência uma vez que tais hábitos lhe ficaram mesmo após a mudança de condições e após o casamento. Muitas foram as vezes em que eu – inadvertidamente – dei com ela sem a mais íntima das suas roupas, muitas das vezes até em companhia masculina, pois tais hábitos subsistiram.
Não queria que, informações fornecidas por mim – e dadas de boa fé – fossem deturpadas por um qualquer autor mal intencionado e sem escrúpulos. Após aconselhamento legal de quem tão bem direccionou os Irmãos Metralha (a quem aproveito para agradecer) leva-me a alertar o narrador de tão inverosímeis actos da minha amada e meus, para as consequências nefastas que estes poderão ter para a pujança sexual de quem os relata.
Concerteza que entenderão o ridículo transcrito por tão energúmeno narrador que, embora o seja, saberá corrigir a malvadeza feita que, decerto, foi oriunda dos meus poucos mas acérrimos inimigos. De hora em diante aqui estarei para que a castidade (que eu garanto) e bondade da minha mui fiel esposa

NOTA DO AUTOR

Não! Não foi por qualquer ameaça feita às minhas mui pudendas parte; Não, não foi por um qualquer exercício (induzido) da minha imaginação acerca de supositórios gigantescos; não, muito menos por qualquer comparação que me tenha sido feita entre mim e eunucos habitantes de um qualquer castelo… Não! Este engenho não foi aguçado por tal necessidade. Houve sim um erro de escrita que por tal peço imensas desculpas – a vós meus caros leitores (vós os 5 e o Tim) e ao Príncipe e sua maravilhosa consorte. Gralha, sim, gralha; Só por tal razão poderiam ser interpretadas palavras ditas de um príncipe tão pouco ornamentado (a não ser pela coroa) [e tão bem que lhe fica na cabeça – a coroa}, e de sua tão boa e generosa e benfeitora consorte.
Os episódios que se seguirão irão demonstrar a filantropia de tão reais personagens.
Embora o rigor da narração não me tenha abandonado há, por vezes, fontes mal intencionadas que me levam a uma descrição imprecisa.

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